quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Janeiro

O primeiro mês de 2009 já passou.
Aconteceram coisas boas e a perspectiva de que outras estarão para vir também é animadora.
Também aconteceram coisas desagradáveis que alteraram em muito o que eu sentia, o que eu sinto e o que posso vir a sentir durante os próximos meses, quer a nível pessoal, quer profissional.
Confesso que me sinto bastante apreensivo e até mesmo assustado.
Para mim, ficou o mote dado. Vai ser um ano difícil e mais difícil será que fique ao nível de 2008. Nada que eu já não esperasse.
Pelo meio ficou a certeza do que sempre soube. Para mim, estar sozinho, mais do que uma opção pessoal, é uma imposição da minha forma de ser sobre a minha vontade de estar.
Sou capaz de virar o mundo de pernas para o ar para ver alguém feliz. Mas, no final de contas, depois de o fazer, volto ao meu lugar, ao meu espaço, à casa de partida. Não por defesa ou insatisfação. É, isso sim, porque o prazo de validade para o que de bom tenho para dar é curto. No fundo, só sei gostar em part-time. Quando alguém me tenta convencer que a tempo inteiro, de quem eu gosto mesmo é de mim, eu tento mostrar que não, mas parece que não sei ser suficientemente convincente ao ponto de fazer alguém acreditar.


3 comentários:

Joana disse...

Peço desculpa, mas parece-me uma defesa... De certeza que quando encontrares alguem, vais saber amar a tempo inteiro! :)

Força ai!

Maresia disse...

Vá tentando... estas coisas são muuuuuito dificeis de acertar...

Pequenina disse...

Não faz mal gostar de nós a tempo inteiro. In fact, até devíamos fazer horas extra. Sem culpas...
Um dia, damos por nós e conseguimos gostar de alguém com uma intensidade tal que até queremos tirar uma licença sabática desse amor por nós. Um dia convencemos alguém disso e acreditamos que também entrámos para os quadros com esse Full Time Love Job por conta de outrem...