quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Coisas que não percebo

O cuidado que tenho com a higiene oral e o respeito pelos outros impede-me de comer alho e/ou cebola e não concebo que alguém o faça e depois se sinta capaz de socializar à vontade.
Mas que os há, há. Desculpem, mas não percebo...

Madeira

Da Madeira, o que trago é isto:

- Gente muito simpática, de fácil trato. Sabem receber
- Vivem para o turismo. Ao contrário do Algarve, apresentam uma hotelaria de excelente qualidade para os preços que praticam. Não conheço, de norte a sul de Portugal continental, restaurantes de tão bom nível. Óptimo serviço
- Gastronomia excelente. Os pratos são bons e não são pesados como é habitual na gastronomia de outras regiões de Portugal
- O turismo sénior impera. É só velhos
- O clima é fantástico! O bom tempo anima as pessoas e isso nota-se
- O Alberto João está de parabéns. Têm as melhores vias de comunicação deste país. No entanto, estou convencido que se continuam a esburacar a montanha, qualquer dia a montanha desaba, mas não há-de ser nada
- A Poncha tradicional sem gelo é uma bela porcaria. Com gelo bebe-se. A Poncha de Tangerina é óptima (provei no original Nº2 às sete e meia da tarde!)
- As madeirenses são, por norma, giras, mas têm o rabo grande e as coxas grossas. Percebe-se, afinal toda a gente bebe Poncha como se não houvesse amanhã (o que aumenta a massa adiposa) e as ruas são todas muito inclinadas (andar a pé em ruas assim faz aumentar os músculos das pernas e, consequentemente, o volume)
- Não existe Camel à venda. Um maço de Estrela custa 1,50€
- Quando dois madeirenses conversam, é melhor pedir um tradutor. Além disso, as palavras que aqui acabam em "o" lá acabam em "e" (um copo = um cope).
- Não conheci nenhum madeirense stressado ou com pressa. Até porque dali ninguém sai, logo pode esperar
- Apesar de tudo isto, não me parece que fosse destino para eu ir de férias. Não faço férias gastronómicas, e, além disso, nada mais me cativou
- Também não me parece que pudesse morar num sítio assim. Mas que têm muito mais qualidade de vida do que nós, lá isso têm


(Foto tirada às 7.30h da manhã (uma hora depois de acordar), da varanda do hotel, antes de ir trabalhar)

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Domingo à noite

Às vezes não me sinto preparado para muitas mudanças e é precisamente isso que me está a acontecer. Para já, diria que são apenas perspectivas de uma profunda mudança na minha vida profissional. A par disso, ocorreram já algumas mudanças, pequenas mas importantes, na minha vida pessoal.
Nas últimas semanas, o telefone tem sido o meio de comunicação que mais tenho utilizado. Recorro à família e aos amigos com mais insistência do que é habitual. As pequenas mudanças e a perspectiva de mudanças mais profundas são motivo mais que suficiente. Estou mais preocupado do que nunca, mas mais predisposto à mudança, apenas porque tenho encontrado na família e nos amigos o apoio e a atenção que me acalma, que me tranquiliza.
O fim-de-semana foi passado com os amigos, partilhando cultura e lazer, partilhando sorrisos, partilhando opiniões, partilhando os planos para mais momentos em conjunto.
A próxima semana de trabalho é de grande agitação. De amanhã até Quarta estarei no Funchal, Quinta, numa conferência no Porto e apenas na Sexta regresso ao escritório. Vai ser duro, porque terei que redobrar esforços para conseguir controlar o trabalho à distância, o dia-a-dia e tudo o resto que já faz parte de um constante acumular de inevitáveis atrasos e incumprimentos dos timmings.
Por isso, e porque preciso de compensar o esforço, já garanti que o próximo fim-de-semana será passado em casa de amigos, na praia, independentemente das condições climatéricas, na melhor das companhias - a dos amigos - na maior das tranquilidades.
«Se o Benfica não jogar, boy, está combinado!».

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Há tanta coisa

tanta coisa que eu gostava de fazer. Há, ainda mais, que já deixei por fazer.
Enquanto a vida corre, eu corro atrás dela e, quando a encontro, estou cansado e deixo-a fugir outra vez.
Assumi como prioritária a minha realização profissional. Ainda assumo, porque quero ser sempre melhor, quero sempre superar-me. Quero ser insubstituível (ainda que saiba que não os há). Acredito que tenho superado as expectativas - as minhas, as das minhas chefias, as da minha família, as dos meus amigos - acredito que o continuarei a fazer. Esta é minha satisfação pessoal, é isto que eu sei fazer. Já uma vez o disse aqui, não nasci com nenhum talento, nenhum dom, nem nenhuma vocação, pelo menos que se tenha revelado até agora. Nunca descobri nada que me realizasse, por isso estabeleci metas mais curtas, e, uma após a outra, as fui superando. Descobri que a minha realização passaria por projectos difíceis, dos que obrigam a dar tudo o que se tem, a reinventar os modelos, a quebrar barreiras.
Arrisco todos os dias, defendo as minhas opiniões e opções, enfrento as hierarquias sem medo.
Enquanto me foco na minha vida profissional, vou esquecendo que a vida deve ser vivida com equilíbrio. Mas eu sou tudo menos equilibrado. Em diferentes momentos consigo ser responsável e irresponsável, concentrado e distraído, excitado e apático, tenso e relaxado, rápido e lento, forte e fraco. Enquanto diambulo pelos meus extremos, vou-me mantendo equilibrado. À semana prendo-me ao meu lado mais sério, ao fim de semana liberto-me. Cinco dias compensados em dois. É este o meu maior desequilíbrio. E é por isso que racionalmente, reconheço que enquanto a vida corre, vai haver tanta coisa que deixarei de fazer, que deixarei de viver, que deixarei de sentir.


terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

A vida não é um carnaval

Hoje, em Lisboa, inesperadamente, encontrei alguém que não esperava encontrar. Alguém que conheci há bem pouco tempo e num cenário completamente diferente. Foi estranho perceber que num ambiente profissional, somos todos tão diferentes, formalmente diferentes.
Este encontro fez-me perceber que este meu "eu profissional" não só não sou eu, como nem sequer me agrada, mas é assim que tem de ser, é assim que posso ser.
Este reencontro acabou, até, por se revelar agradável, apesar de inesperedo - embora eu soubesse que era inevitável um dia acontecer. Depois, fiquei a pensar no cenário em que o primeiro encontro se tinha dado, e sorri. Foi um prazer.
Já no regresso a casa voltei a pensar nisto que agora aqui partilho.
Tenho agora a sensação que, apesar de curto, este ciclo se fechou. Certos momentos duram uma vida, outros duram uma temporada, outros são mais curtos e duram um episódio. Estes episódios têm o valor que lhes queremos dar, ou porque nos fizeram sentir mal, ou porque , como neste caso, nos fizeram sentir bem.
Eu gostei deste episódio, vou recordá-lo com satisfação, mas fica por aqui.
A vida não é um carnaval. Ponto.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Para começar a semana

Assim de repente, antes de me deitar, lembrei-me de publicar isto. Pode ser que alguém me saiba responder.

Por que raio é que nos concertos de Heavy Metal o público, de uma forma geral, faz este gesto:


Não será seguramente por ser um gesto giro, porque não o é. Agora, porque é, não sei.

Alguém sabe?

Agora sim, boa semana para todos!

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Obrigado!

Ultrapassar as 10.000 visitas deixa-me contente.Dá-me vontade de continuar.
Parece que quem aqui vem gosta e eu gosto que gostem. Dá-me vontade de continuar.
Tenho tentado ser melhor, mas nem sempre me saio bem. Acho que isto também se aplica aqui. Mas tenho vontade de continuar.
Muitos dirão que é apenas um número. Outros, não perceberão o que é que "apenas" dez mil visitas tem de especial. Eu digo-vos, nunca sonhei em grande. Penso que não é preciso sonhar em grande para alcançar alguma coisa. O Mike, a vida quase perfeita e tudo o que nela encontram é um espelho do que eu sou... nos meus melhores dias, talvez! Na minha vida tenho construido a minha ponte entre o passado e o futuro, o que fui e o que hoje sou, sem nunca sonhar em grande. Sonho, mas sonho com o que se me afigura possível. Também aqui tem sido assim. Na verdade, parece que me tenho saído bem.
Por isso, e porque este espaço está próximo de completar um ano - oficialmente será a 11 de Março - a minha satisfação é ainda maior.
Eu agradeço a todos. Pelas visitas, pelos comentários, pelo exemplo que são ou que foram, pela ajuda e colaboração.
Continuaremos a lêr-nos por aí.

Hoje, este é o meu espírito...

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

15/02/2008 (Esta hoje é só para ti)



Can you wait there for so long
Can you be there if I fall
Can you fall and stay strong
Can you dry your eyes and laugh
Can you show me your heart once more
Can you breath a new life now
Can I freeze this moment with you
Can my hand fix your heart and you
Did you ever touch the ground
Can we sing `out of time` in repeat, and look both of us underneath
or forget and reset
Cause the beat will change your life, and the sweat will turn you on, and your veins will shine outside

Parabéns!!!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Momentos

Podemos estar afastados de algumas pessoas de quem gostamos. Podemos não comunicar com a regularidade que gostariamos, podemos, às vezes, não lembrar que estão longe ou que estão ocupadas.
Basta um telefonema, um, e tudo muda. Tudo volta ao normal. Trinta ou quarenta minutos, contamos como estamos, ouvimos como estão e, no fim, é como se tivessemos estado sempre em contacto ou, melhor ainda, como se tivessemos estado sempre juntos.
Estes momentos fazem toda a diferença! Há dias assim...

Só para partilhar

Um dia disseram-me "Ouve mais do que o que falas. Afinal, tens dois ouvidos e apenas uma boca."
Nem sempre é fácil cumprir com esta ideia. Hoje tive a sensação de que estava a falar mais do que o que era suposto. Lembrei-me deste conselho, mas já não dava para parar. Não podia deixar a explanação da minha ideia a meio. Levei-a até ao fim... e calei-me.
Falar muito aumenta exponencialmente o risco de nos afundarmos em disparates, em contra-sensos.
Nessas alturas, quando já sentimos que vamos perder o controlo da situação, o melhor é resumir a ideia mantendo o sentido e, em seguida, passar a bola. Basta uma pergunta aberta para regressamos ao controlo. Doutra forma, já nos espalhamos!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Raio de ideias as minhas...

Comprei Calippos para comer, mas não consigo abrir a boca o suficiente para os poder trincar.





Só a mim...

(O que vale é que Calippo cortado às rodelas já cabe!)

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

02h10m

Durante este tempo estive de boca aberta, a fazer força para ver se o dente saía. E saiu.
No final, o médico perguntou, em jeito de brincadeira se eu queria extrair também o de cima. E eu disse que sim. Com cara de espanto, lá me deu mais uma anestesia e lá extraiu o outro. Uns meros 20 minutos.
Estou todo dorido! Doi-me o maxilar, a garganta, os músculos faciais, as gengivas, os dentes e a face está inchada (muito inchada).
Tenho estado com gelo na face, o que alivia um bocadinho.
Hoje não pude fumar nem comer, só gelados. Já comi vários, mas só comprei gelados pouco calóricos (menos de 100 kcal por unidade ou por 100g) e sinto uma fome tremenda. Até 5ª feira será um martírio, só a gelados, iogurtes e sopas frias.
Mas como já se viu, quando é preciso sofrer, eu sofro!

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Jantar

Desta feita, o jantar também foi fotografado.

Pelo andar, de próxima sai uma foto no quarto-de-banho. Dêem-me juízo!!!

Adenda 1: Tagliatela com Salmão, Atum, Tomate, Manjericão, Alho e raspas de Queijo "Ilha"

Adenda 2 (que não tem nada a ver para o caso): IN REPEAT (aqui na coluna lateral) é uma música muito, muito boa.

As Fotos

Finalmente a máquina foi posta à prova.

Ao final da tarde, já com uma temperatura nada convidativa, estive na praia, a experimentar a máquina.

Estas foram, oficialmente, as primeiras fotos da máquina:




(Já devidamente ajustadas em Photoshop)

Noite

Não há volta a dar. Sair à noite no Porto redunda sempre em Casa Agrícola e Plano B.
O resto é paisagem. É assim que eu sou (eu e muita gente, porque ambos estavam cheios de gente e, em ambos os casos, gente que eu conheço).

No Plano B estava a actuar uma banda que eu não conhecia e que me agradou bastante. Encontrei-os no Youtube e partilho aqui convosco:

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Duas ou três coisas... ou mais...


Sou como as mulheres, quando não estou bem, vou às compras.

Hoje comprei uma nova máquina fotográfica. Uma máquina com tudo o que eu queria:

- Compacta q.b.

- Com uma resolução de 7,2 MP (eu sei que parece pouco, mas não é, garanto-vos)

- Com zoom óptico de 10x (para poder tirar fotografias ao CCB ou aos Jerónimos, mas a partir da Torre dos Clérigos)

- Com estabilizador de imagem (nunca se sabe quando se vai tremer)

- Com uma abertura de lente de 28 mm (do melhor, dizem!)

- Com lente Leica, que é como quem diz, do melhor que há (obrigado Sofia pelo reparo!)

É esta maravilha:






Como ainda tenho que carregar a bateria, só amanhã a vou poder utilizar.
Para além disto, fui ao supermercado.
Só comprei comida saudável. Basicamente legumes e leguminosas.
Há dias em que tenho medo de mim. Hoje foi um desses dias.
Eu não sou assim. Então e as minhas bolachinhas, as minhas fatias de queijo, as minhas tostas? Nada disso. Não trouxe.

Na caixa a funcionária tinha os dentes muito mal tratados. Assustador.
Aceito muitos defeitos nos homens e nas mulheres, mas nunca entendi como se pode deixar os dentes chegarem àquele ponto.
Não me parece que algum dia me possa sentir atraido por uma mulher com os dentes lixados. Pode ter dentes tortos, feios, mas tem que os ter tratados. Se numa coisa visível como os dentes uma mulher os deixa chegar a esse estado, imagino as não visíveis. Bilhecc!!!!
Ir ao dentista não é agradável, mas é fundamental. Aliás, é uma questão de higiene!

Tinha a esperança de conseguir ter companhia hoje para jantar. Fiz dois convites. Um chegou a estar confirmado, o outro, nem por sombras. No final, fiquei pendurado. That's the way life is!
Vou fazer o meu jantar e depois vou sair. Pelo menos para isso arranjei companhia.

Valeu este Sol maravilhoso que nos brindou hoje!




(Sou tão previsível! Valeu o Sol, Always The Sun. Mesmo sabendo que sou assim, acho que nunca vou mudar...)

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Segunda-feira não trabalho

Há bons motivos para tirar um dia de férias, há motivos válidos e compreensiveis para tirar um dia de férias, agora, tirar um dia de férias para me submeter a uma pequena cirurgia na qual me vão retirar um dente do siso, isso é que não está com nada!
Diz que tem que ser. Diz que não vale a pena aguentar mais. E diz também «passe lá pelo consultório na segunda-feira de manhã para tratarmos disso. Se quiser tomar um Valium - vinte minutos antes - diga que eu acrescento aqui no receituário...». E explica que «dou-lhe a anestesia e depois já não custa nada. É só abrir a gingiva, partir o dente a meio e extraí-lo. No fim até pode vir trabalhar».

Perante isto e depois de me informar com outros colegas que já passaram pelo mesmo, decidi meter um dia de férias. A cirurgia è às 9h. O resto do dia babo-me e suporto as dores longe dos colegas de trabalho. Salva-se a dignidade.
Neste cenário, ou acontece algo de muito bom e especial este fim-de-semana, ou vou passá-lo com uma irritabilidade acima do normal - sendo esta a opção que mais se afigura vir a acontecer.

Estou com o estômago todo embrulhado...


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Isto parece-me uma fraude

Ou um roubo.

Passo a explicar.

Nas últimas vezes em que fui às compras trouxe sempre iogurtes Puro Danone de pedaços. Estes iogurtes não são propriamente baratos, mas ainda se tornam mais caros quando, chegado a casa verifíco que há um que vem com a tampa com uma parte descolada e, por isso, deixa passar ar para o interior. Conclusão, os quatro iogurtes que eu achava que já não eram baratos tornam-se assim ainda mais caros, porque afinal são só três iogurtes. Aconteceu-me por três vezes. Por isso, Sr. Danone, já que não sabe colar a tampa, não trago mais dos seus iogurtes.

Gostava muito da nova campanha de comunicação da Optimus. Gostava, mas já não gosto. Na Segunda-Feira, depois de já ter combinado tomar café sem ter combinado onde, a Optimus deixou-me pendurado, sem rede, e, agora, sempre que oiço o Claim "De que é que precisas?" só tenho vontade de gritar bem alto: "Preciso de poder telefonar quando me apetecer, seus anormais!".

Não sou cliente do Millenium BCP, mas irrita-me a nova campanha deles, na qual promovem um melhor serviço a troco de 5 ou 6€ por mês. Não tenho a certeza do valor, mas não é importante para o caso.
Sempre pensei que o serviço fosse, por si só, um valor acrescentado para o cliente. Afinal não. Se queremos ser bem tratados temos que pagar. De outra forma, estão no direito de tratarem mal os clientes, só porque estes não estão a pagar. Mai nada! (Na verdade o cliente paga sempre o serviço, pois como bem se sabe, ninguém dá nada a ninguém, mas assim à descarada???)
E para o caso de o cliente aderir, desconfiado, ao serviço, promentem que se não ficar satisfeito, devolvem-lhe o dinheiro.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Isto nem parece meu

A segunda noite de Carnaval conseguiu ser melhor que a primeira e, posso garantir, não era fácil. Um jantar melhor, mais diversão, mais alcóol, mais pessoas (uma multidão de gente!) e o recolher a horas pornográficas! Estou absolutamente de rastos. Até a voz se sumiu!
Na verdade, questiono-me se estarei a regredir. A tal ponto que passei a gostar do Carnaval!
Este ano tenho feito coisas que se nunca pensei fazer em anos idos, muito menos pensaria fazê-las aos 30 anos.
Ah! É verdade. Voltei a perder-me dos meus amigos durante uma boa parte da noite. Mas como tudo na vida tem um lado positivo, fiz novas amizades. E os amigos acabaram por aparecer.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Imaginação

Falta de imaginação. Essa é que é a verdade.
É a terceira vez que penso em escrever aqui alguma coisa e, depois, fico sem saber o quê.
Sobre mim não me apetece escrever nada. Está tudo bem e recomenda-se.
Sobre o Carnaval, nada de grande interesse. Muita diversão, sangue no alcóol, mas tudo isto porque estava com os amigos... ou então não. Perdi-os algures na noite. Mas já os reencontrei. Hoje espero que eles me amarrem ou algemem, para não me perder novamente. Será?
Por falar em Carnaval, e porque o Carnaval me traz à memória a infância (de onde parece que ainda não saí!) deixo aqui esta música que me parece engraçada pela forma como jogaram com as memórias da infância e o amor.




Como podem ver, vim aqui e não acrescentei nada, o que faz com que este tasco se encontre como algumas lojas nesta altura do ano. Restos de colecção. À espera de novos dias de tranquilidade. Então até amanhã!


sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Mais um desinteressante

Na Quarta-feira fui a Lisboa. Fui em trabalho, para uma reunião. Alguém me tentava vender um conceito, uma ideia e um trabalho. Esse alguém é do sexo feminino, é gira que se farta, tem uma pinta do caraças. Uma postura irrepreensível. Não me vendeu nada. Não me convenceu, não comprei a ideia. Não vou em ilusões. Nem mesmo vindo daquela mulher. Não sou assim vulnerável.


Ontem estava tão bem disposto e hoje estou tão cansado.
Ontem era Quinta-feira e hoje é Sexta-feira.
Era suposto hoje estar bem disposto. Era suposto, porque hoje é Sexta-feira.


Hoje saí de casa e cruzei-me com a minha vizinha - Aquela vizinha que me guardou as chaves. Tem um ar saudável! Fresco. Interessante.
Desci no elevador com ela e quando cheguei à garagem reparei que não levava o telemóvel. Dass.
Mas será que quando me cruzo com a vizinha no elevador me vou esquecer sempre de alguma coisa?
Ela é que se podia esquecer. Sei lá! Podia esquecer que estava no elevador...


A minha querida colega de trabalho disse-me num destes dias que me haveria de apresentar uma amiga dela que, segundo ela, é gira. Fiz questão de lhe perguntar se ela gostava mesmo da amiga. Ela respondeu que sim. Que gostava muito. Logo lhe perguntei se gostava de mim. Resposta afirmativa.
Então fiquei contente. Há esperança. Claro que lhe perguntei se tinha fotos da amiga gira. Não tinha. Pena. Vou ter que confiar no bom gosto da minha colega e esperar pelo dia do meeting. O que me vale é que, não só não costumo criar expectativas elevadas, como o pensamento que mais me ocorre é: "e se não for assim?".


Esta semana a minha irmã foi a uma das lojas de roupa onde também vou duas ou três vezes por ano.
Uma das funcionárias - sim, sei qual é - perguntou por mim. Quando a minha irmã me disse isto perguntei se lhe tinha dado o meu número de telefone. Disse que não. A funcionária estava na caixa e estavam lá mais funcionários e não ficava bem. Parece-me desculpa, mas o que é certo é que não deu. Este fim-de-semana já tenho coisas combinadas. Para o próximo vou lá. E não conto comprar nada...
A minha irmã só me dá trabalho!

Fizeram-me duas propostas para este fim-de-semana. A primeira, há já algum tempo, só tem de positivo o facto de fazer juntar, mais uma vez, os amigos do costume. De resto, envolve Carnaval, máscaras e folia. Quem me conhece sabe que só posso ter ficado doido. A verdade é que entendi que o convite, vindo da R., tinha mais a ver com o facto de nos querer receber na sua casa nova e não poderia recusar. Pelos amigos fazem-se estes sacrifícios. Eu mascarado. Só a mim. A segunda era claramente mais interessante, mas veio mais tarde. Já me tinha comprometido e, pelos motivos já referidos, não ia voltar atrás. Pelo meio, um almoço de família (que entretanto convenci a transformar em jantar) também não ajudava. Vou, pois, para o Carnaval. Acho que vou ter que beber para esquecer, até esquecer.

Já disse que estou cansado. Isso dá-me alguma folga. Desculpa os meus devaneios, justifica este texto. Ou então não.


Voltem sempre, sim?

Bom fim-de-semana!