Há uns dias, entre arrumações e pesquisas, descobri um texto meu, escrito à mão, que não me lembro (e não me dei ao trabalho de pesquisar) se já aqui o publiquei.
Também não sei se é um texto interessante ou não. Depois de o redescobrir, li-o algumas vezes. Numas, gostei, noutras nem por isso.
Espero que gostem, ou então não.
Há uma coisa: tal como no dia em que o escrevi, faz todo o sentido. Sinto o que lá está escrito. É tão actual hoje, como ontem.
Olha para mim e diz-me o que vez.
Vês um pouco da Lua ou um pouco do Sol?
Vês-te a ti, ou vês-me a mim no teu lugar?
Vês o passado ou a construção do futuro?
Vês a vida que o tempo encerra ou um recomeço?
Vês o que nos une ou tão somente ou que nos separa?
Pelo retrovisor vejo a sombra do passado, enquanto conduzo rumo ao futuro.
Será a luz do Sol, do Pôr-do-Sol, que limita o meu campo de visão, mas sigo em frente. Este é o caminho do futuro.
Para trás ficam as sombras do passado que percorro vezes sem conta, a miude, à espera de um novo rumo.
Hoje sei que o caminho se faz pela liberdade. A liberdade de escolha, a certeza de livremente decidir que não quero esta liberdade. Então, paro e liberto-me, e solto-me.
Levanto as amarras e escolho um rumo. Escolho um não rumo. Decido deambular pela incerteza do saber. Porque para saber tenho que procurar no incerto.
Os ecos do que ficou, do que se disse, do que se viveu. E os sorrisos.
Ter medo de já não ter medo quando o amanhã chegar.
Estarei cá, mas não à espera. Não se espera pelo futuro. Não se espera pelo que não se conhece.
Entre esperar ou arriscar, escolho arriscar. Procurar, encontrar, reencontrar, descobrir, destruir e voltar.
Voltarei ao mesmo lugar, se souber que é lá que devo ficar. Entretanto já parti.
Espera por mim aqui. Espero ver-te por cá, quando voltar.
Apago a luz... e durmo.
Até amanhã.
Também não sei se é um texto interessante ou não. Depois de o redescobrir, li-o algumas vezes. Numas, gostei, noutras nem por isso.
Espero que gostem, ou então não.
Há uma coisa: tal como no dia em que o escrevi, faz todo o sentido. Sinto o que lá está escrito. É tão actual hoje, como ontem.
Olha para mim e diz-me o que vez.
Vês um pouco da Lua ou um pouco do Sol?
Vês-te a ti, ou vês-me a mim no teu lugar?
Vês o passado ou a construção do futuro?
Vês a vida que o tempo encerra ou um recomeço?
Vês o que nos une ou tão somente ou que nos separa?
Pelo retrovisor vejo a sombra do passado, enquanto conduzo rumo ao futuro.
Será a luz do Sol, do Pôr-do-Sol, que limita o meu campo de visão, mas sigo em frente. Este é o caminho do futuro.
Para trás ficam as sombras do passado que percorro vezes sem conta, a miude, à espera de um novo rumo.
Hoje sei que o caminho se faz pela liberdade. A liberdade de escolha, a certeza de livremente decidir que não quero esta liberdade. Então, paro e liberto-me, e solto-me.
Levanto as amarras e escolho um rumo. Escolho um não rumo. Decido deambular pela incerteza do saber. Porque para saber tenho que procurar no incerto.
Os ecos do que ficou, do que se disse, do que se viveu. E os sorrisos.
Ter medo de já não ter medo quando o amanhã chegar.
Estarei cá, mas não à espera. Não se espera pelo futuro. Não se espera pelo que não se conhece.
Entre esperar ou arriscar, escolho arriscar. Procurar, encontrar, reencontrar, descobrir, destruir e voltar.
Voltarei ao mesmo lugar, se souber que é lá que devo ficar. Entretanto já parti.
Espera por mim aqui. Espero ver-te por cá, quando voltar.
Apago a luz... e durmo.
Até amanhã.
3 comentários:
E seria preciso tão mais para (re)cativar o outro do que um texto bonito como este...
(É uma pena mas é assim) :)
ESTÁ CHEIO DE TRISTEZA
maufeitio3.blogs.sapo.pt
Muito bonito!
Filipa
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