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domingo, 11 de maio de 2008

Parece que sim



Parece que estou de volta.
Penso por onde vou começar. Escolho. Madrid. Começo por Madrid.
Então cá vai...

A capital do país vizinho é grande, gira, limpa, com grandes espaços verdes, ruas e avenidas largas e movimentadas.

Começo pelo Parque del buen retiro. Colossal. Cheio de pessoas, de famílias, de casais, de amigos, que aproveitavam o enorme espaço verde para se divertirem, para conviverem ou para fazerem desporto. Nunca a um Domingo tinha visto tanta gente a partilhar o mesmo espaço público.

O Centro de Arte Reina Sofia também me fascinou. Primeiro, o edifício, lindo, de uma arquitectura fantástica numa perfeita união entre o edifício antigo e a nova ala. As peças de arte que lá encontrei... bem... variaram entre alguns clássicos de sonho - dos meus sonhos, como o Guernica - ou algumas esculturas fantásticas, aos já habituais embustes a que chamam arte. E não me venham os iluminados dizer que estou errado. Não estou. Por mais que eu não perceba nada de arte - que não percebo - parece-me demaisado evidente que qualquer pessoa com a mínima formação em artes consiga fazer igual. Mas voltando ao espaço, foi um dos mais fantásticos museus que já visitei.

A estação de Atocha, linda, mas infelizmente manchada pela memória do 11 de Março.

O Palácio Real, onde se pode ver recolher mais um pouco da história que é transversal a toda a Europa, onde se cruza a história de Portugal e Espanha ou a história de Espanha e dos Habsburgs. A sala de armas leva-nos para dentro da história.

O Convento de las descalzas reales e a arte sacra que, por norma não aprecio, mas que desta vez, talvez pela explicação da guia, me pareceu muito interessante. E saber que exite lá uma noviça, de 19 anos... Pensei que já não havia disso!!!!!!

O Museo del Prado. Enorme, cansativo. Uma exposição temporária de Goya, com uma grande parte da sua obra. Os famosos quadros "El dos de mayo" e "El tres de mayo" que relatam as invasões francesas. Algumas das mais famosas obras de Velasquez, como a obra "Las Meninas".

Depois, de uma forma geral, toda a cidade. As ruas, as praças, a Movida, as fachadas dos prédios, a comida, as tapas, as cañas, os bocadillos, tudo. Gosto de tudo. Só falta o mar. Por muito que goste da cidade, Madrid não tem mar, nem rio. Mas gostei e hei-de lá voltar...

terça-feira, 29 de abril de 2008

Madrid

Pois é! Aqui estou em em Madrid! E já quase no fim.
Fisicamente cansado, não só pelo que tenho caminhado - tem sido um abuso de tanto andar - mas porque finalmente descomprimi, relaxei e por isso o corpo doi. Culturalmente enriquecido - e só mesmo culturalmente - descobri uma cidade fantástica, na qual se vê qualidade de vida. Muitos espaços verdes e muitas ruas pedonais, a recordar-me porque somos nós, os portugueses, um povo tão cinzento.
Como me tenho dado sozinho? Muito bem. A minha companhia? A música, claro. Todo o dia a ouvir, entre outros, Editors, Interpol, Hootie & the Blowfish.
Estou já em condições de dizer que fazer férias sozinho também é muito bom. Claro que continuo a preferir com companhia, mas de forma nenhuma ponho de parte repetir esta experiência.
E pronto. Darei notícias assim que puder.