quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Cansado...

Terminei agora. Estou estoirado.


Vou para casa descansar!



Lembro-me de que não tenho nada para comer em casa! Nada que me apeteça, entenda-se!

Fruta, como fruta.

Até amanhã!

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Gostava de dizer que...


Este Benfica de hoje me deixou tão cansado como os jogadores! Chiça! Foi sofrer à brava!
Mas valeu.
A equipa continua a não jogar grande coisa, mas tem uma garra que eu gosto. Assim não me importo de sofrer.
Destaco, pela raça e a combatividade, o Petit.
Destaco, pela maturidade, o Miguel Victor.
Mas o chapéu, esse, tiro-o ao enorme maestro Rui Manuel César Costa! Um senhor.
35 anos? Ok. Por mim, pode jogar até aos 40. Não precisa de correr, não me importo.
A magia do perfume que se espalha, naquela classe de quem sabe que sabe. Aqueles passes refinados e a maturidade de um grande, grande jogador.
Porque é que sou do Benfica? Não sei, é irracional - talvez tenha a ver com a minha tendência para apreciar as coisas belas. Porque é que gosto de futebol?
Porque dizem que há um clube que tem lá um maestro. Esse clube, o meu clube, é o Benfica e o Maestro chama-se Rui Costa. É arte? Sim, talvez. Ao que sei, no futebol não há maestros! :-))
Benfiiiiiiiica!!!!


Enquanto não tenho para quem cozinhar...

...Dou música a quem andar distraída!!!! É isso aí!!!!!

domingo, 26 de agosto de 2007

Como pode um homem surpreender uma mulher... e safar-se

Não sou de dar conselhos, mas porque a vida está difícil para os homens, vou deixar aqui um conselho de como surpreender uma mulher.
Basicamente as mulher são sensíveis a homens que saibam preparar um bom jantar - e as que não são, não merecem ser bem tratadas! - por isso vou deixar aqui um menú completo que pode ajudar a que "aquela" noite por que tanto anseiam corra bem.
Então cá vai:

Entrada:

- Brochettas:

Compram no El Corte Inglês (pode ser noutro supermercado, mas eu gosto mais deste) uma embalagem de tomate cereja (para usar metade da embalagem), uma embalagem de manjericão (6 a 8 folhas é o que vão precisar) e uma baguete de pão (para cortar em fatias em quantidade q.b.).

Lavam os tomates (cereja, pois claro!) e cortam em 8 partes
Lavam as 6 a 8 folhas de manjericão e com uma boa faca cortam em pequeninas partes (picam, portanto).
Cortam uma rodela de cebola e picam-na em bocadinhos pequenos - aconselha-se o uso de luvas (comprem das luvas de cirurgia que dão mais sensibilidade, pois sem luvar podem começar por estragar a noite) - e aconselha-se que não abusem da quantidade de cebola com risco de também estragarem a noite!
Num recipiente (pode ser uma tijela para fazer a mistura, mas no final passem para um prato fundo) colocam os tomates cereja, o manjericão, a cebola, polvilham com sal (uma colher de café bem cheia), regam bem com um fio grande de azeite virgem extra e mexem tudo, de forma a envolver bem.
A brocheta original deve levar azeite nas fatias de pão previamente esfregadas com alho. Eu aconselho a colocarem o azeite (deve cobrir o fundo do tacho) e o alho num tacho, deixar refogar 3 minutos em lume médio e no final, com um pincel, barrar o pão. Mas, para que não corra mal nem dê muito trabalho, deixem o pão apenas fatiado e o molho do preparado da salada de tomate cereja encarrega-se de dar uma ajuda.
Recapitulando, após todos os passos referidos, colocar o preparado da salada num prato fundo e o pão fatiado num cesto de pão e já está! (ah! a melhor forma de cada um se servir é com colheres de sobremesa!) - regra geral, a nós, homens, é preciso explicar tudo, eu sei!

Prato principal:

- Spaghetti com frutos do mar

É bom que comprem:
- Uma embalagem de frutos do mar
- Uma embalagem de camarão descascado e congelado
- Uma embalagem de mexilhão
- Uma embalagem de berbigão
- Uma dúzia de camarões ou gambas (não comprem daqueles a 5€ em promoção nos hipers! Comprem dos que têm barbas compridas porque são de muito melhor qualidade!)

Fazem o seguinte:

- Num tacho, colocam +/- um litro de água, juntam duas colheres de café bem cheias de sal e um pequeno fio de azeite. Levam ao lume (médio) até a água começar a ferver.
- Enquanto esperam, numa frigideira, colocam azeite e levam ao lume. Quando o azeite já estiver a ferver (+/- 40 seg.), colocam os camarões/gambas e baixam o lume para o médio, assim que começar a fervilhar, baixam para o mínimo!
- Assim que os camarões começarem a ganhar cor, devem ser virados para que alourem dos dois lados! Assim que viram os camarões, pegam em dez mexilhões, dez berbigões e numa mão cheia de camarão descascado congelado e juntam na frigideira.
- Entretanto, a água que está no tacho estará a ferver. Devem juntar esparguete (das 500 g que o pacote tráz, juntem 1/3 a 2/5 do pacote, ou seja, entre 150 a 200 g). O esparguete demora 8 a dez minutos a cozer em lume médio. Não tampem, a menos que queiram limpar o fogão!
- Voltando à frigideira, mexem tudo e polvilham com sal (+/- duas colheres de café), e juntam um bocadinho! de alho picado (já se vende assim, é só procurar nos legumes congedados na parte do frio, nos hipers). Mexem novamente, deixam ficar um minuto e desligam. Nota: as vossas mães diriam que o alho se coloca de início juntamente com o azeite, mas se se querem safar, acreditam mais em mim ou nas vossas mães? Ah! Eu logo vi!
- Assim que o esparguete estiver cozido (como é que sabem? provam!), desligam e escorrem a água do tacho. Depois, voltam a ligar a frigideira, juntam o esparguete já escorrido aos crustácios e marisco e mexem até estar tudo envolvido. Desligam.


A sobremesa:


- Gelado (ou para os mais resistentes, Fondue de Chocolate)


Para a sobremesa, poderia ser um fondue de chocolate, mas o melhor mesmo será comprarem um gelado a gosto e servir um bocadinho. Não tem o mesmo efeito do fondue, mas dá menos trabalho! De qualquer maneira, se ainda assim se sentirem capazes, comprem um fondue de chocolate (é barato! comprem daqueles pequeninos em cerâmica), uma embalagem de pepitas de chocolate da nestlé ou da cadbury's para fondues, compram manga, banana, maça, laranja e abacaxi, cortam a fruta em cubos - sempre deverão agradar mais, visto que as mulheres, de uma forma geral gostam de chocolate e de fondue do mesmo! - mas o gelado também resulta bem.

O vinho!

Não se esqueçam desta parte! Dependendo das mulheres, o vinho para este tipo de menú pode ser espumante (recomendo o Quinta do Encontro bruto 2004, é muito equilibrado, até no preço!), pode ser um vinho branco encorpado (Tapada dos Coelheiros Chardonay (é caro!), Quinta do Cidrô Chardonay (é de preço aceitavel), Vinha da Defesa Branco (é equilibrado e mais aceitavel para os não apreciadores) e o Planura Branco Antão Vaz (é um value for money e agrada pela certa!). Tintos não recomendo no Verão, porque tornam-se monótonos e acabam por não combinar bem. O espumante e os brancos acompanham desde a entrada até à sobremesa, podendo ainda acompanhar o serão!


Alguns pormenores a ter em conta:

- Os preparativos devem ser feitos de início, para não se perderem durante a confecção.
- A fruta deve ser lavada, descascada e cortada antes de tudo, porque leva algum tempo
- O fondue só deve ficar já preparado, com a lamparina apagada, o chocolate colocado no recipiente e a fruta espalhada por tacinhas ou pratinhos.
- A mesa deve ser posta antes, com os pormenores habituais: O prato das entradas por cima do prato principal. Os talheres todos de fora para dentro, de acordo com o menu: o das entradas, o do prato principal, mas o de sobremesa fica à frente do prato e não dos lados. As facas com a parte cortante virada para dentro. Não aconselho a colocar a comida na mesa, na minha opinião vão já os pratos feitos para a mesa!
- O copo de água e o de vinho, uma manga de frio ou, de preferência, um frappé com água fria, gelo, um punhado de sal e um guardanapo para auxiliar a servir o vinho sem pingar água do frappé na mesa!
- Os guardanapos
- A vela no centro da mesa fica ao critério de cada um. Se não são assim tão romanticos, também não inventem!

- Não se esqueçam da música, deve ser ambiente, mas com classe, dentro dos gostos de cada um. Eu recomendaria Thievery Corporation ou Massive Attack, por ser mais groove, Marlango, por ser mais blues, mais sensual, Tom Waits, por sem também blues, mas se é para ser romantico, Caetano Veloso ou Marisa Monte.

Aqui termina a minha ajuda, espero eu!
Para o resto cada um sabe de si, certo?
Espero que resulte e que ajude a melhorar a vida de alguns de nós! Se não resultar, mandem um mail e digam o que correu mal! Mas só poderá ser uma de duas coisas: Ou não era a mulher certa, ou vocês fizeram alguma coisa mal! A receita está certa e comprovada!

Bon Appétit!!!

Agosto - O meu festival de cinema

Já o referi no último post.


Falta de tempo, de paciência, de tudo e mais algumas coisas e uma vontade viciante de acabar os dias - ou melhor, as noites - a ver filmes que vou buscar à Blockbuster e que me devia pagar pela publicidade que aqui faço - transformou este mês de Agosto no mês do festival de cinema cá da casa.
Os escolhidos foram:

- Batalla em el cielo - É mexicano, não tem nenhum actor conhecido e a escolha veio porque junto à sinopse estava uma crítica muito positiva de Rui Pedro Tendinha. A partir deste filme nunca mais escolherei nenhum que tenha uma crítica positiva de RPT. Convencido que estava a trazer um bom filme, descobri rapidamente que estava a trazer um filme porno, sem qualquer conteúdo, do mais decadente que há e com uma realização estranhíssima e chata. Para esquecer!

- La Science des Rêves - A Ciência dos Sonhos, com Gael García Bernal, Charlotte Gainsbourg, Alain Chabat, foi realizado por Michel Gondry, o realizador de "O Despertar da Mente". O que vos posso dizer? Imaginem uma longa noite de sono profundo. Lembrem-se de um sonho que tenham tido numa dessas noites, daqueles em que tudo acontece, incluindo uma longa queda que nunca mais acaba, daquelas em que até falta o ar. Agora passem isso para filme. Não faz sentido? Talvez não, diriam. Eu digo, faz sentido e dá um bom filme. Altamente recomendado.

Neste filme tive a certeza de uma coisa: se os sonhos não fazem sentido, porque andamos sempre atrás dos sonhos, de os ver realizados, de os concretizar? É melhor viver a vida do que os sonhos, digo eu...

- Broken Flowers - Flores Partidas, de Jim Jarmusch, com um elenco de luxo: Bill Murray, Sharon Stone, Julie Delpy, Tilda Swinton, Jeffrey Wright, Jessica Lange, traz-nos uma história muito bem montada e muito bem contada de Don Johnston (Murray) um solteirão que fez fortuna com computadores e que agora vive uma vida entediante, apesar do sucesso com a mulheres. Novamente só, com o fim da relação entre Don e Sherry (Julie Delpy), a sua vida muda quando uma carta anônima e cor de rosa anuncia que tem um filho de 19 anos. Don inicia aí uma nova etapa em busca pelo filho que o leva a procurar pelas namoradas do passado, sem nenhuma nostalgia. Don Johnston é um cara incapaz de se emocionar. O seu contra-ponto é Winston, o vizinho, que propõe e organiza a busca pelo filho perdido. Nas fantásticas dicas de Winston estão as flores rosas, e a busca por uma máquina de escrever antiga. Etapa a etapa, Don redescobre as ex-namoradas Sharon Stone, Frances Conroy, Jessica Lange e Tilda Swinton.

Quanto às namoradas, Don descobre que, como diriam os Da Weasel, o passado está onde deve ficar! Quanto ao filho, está, afinal, noutro lugar!
A exemplo do anterior, é um filme altamente recomendado por mim - e isso vale o que vale, claro!

- No sos vos, soy yo - Não és tu, sou eu (Argentina), é a história de Javier, um médico que vive com a sua namorada, Maria, a qual o pressiona a casarem para juntos irem morar para Miami, EUA. Pressionado, Javier acaba por aceitar e decidem nesse mesmo dia casar. Maria vai para Miami primeiro que Javier para preparar a futura vida dos dois. Entretanto, chega o dia da partida de Javier que, num estranho telefonema de Maria, fica a sabe que foi traido e que já não deve seguir viagem. Forçado a recomeçar uma nova vida, Javier procura ajuda na cadeira do psicanalista e começam uma série de peripécias, fruto da desorientação de Javier.
Não sendo um grande filme, não deixo de, comedidamente, o recomendar, por ser ligeiro, por ser engraçado e porque é melhor que a maioria dos filmes americanos de Domingo à tarde.

- Hoy e Mañana - Hoje e Amanhã (Argentina). Numa Argentina a braços com uma grave crise económica, Paula, uma rapariga da classe média, luta desesperadamente para sobreviver. Cheia de dividas, e com apenas 48 horas para arranjar dinheiro, Paula está à beira de vir a engrossar os milhares de vagabundos das duras ruas de Buenos Aires, lar dos renegados a desesperados.Sozinha a quase sem esperança, Paula tem de enfrentar o seu último tabu para sobreviver - vender o seu corpo por sexo.Assim começa uma viagem a um submundo brutal. E à medida que o tempo passe, mais ela vai descendo, cada vez mais fundo, mas sempre pronta para lutar até ao fim. in dvdpt.com
Um filme que me agradou, pela forma como o argumento é articulado, fazendo passar a violência das opções de Paula, as suas dificuldades e, por que não dizê-lo, a sua coragem.
Não tem imagens chocantes, não é explícito nas cenas em que Paula se prostitui. Recomendo.

- Garden State - Sem tradução para português, o que é sempre uma coisa bem feita! Lembram-se de Zach Braff? Eu ajudo, é o protagonista da série Scrubs (em português, Médicos e estagiários). Já sabem agora? Ok. Adiante. Escrito e realizado por Zach Braff, protagonizado pelo próprio e por Natalie Portman e ainda por Peter Sarsgaard e Ian Holm, este filme é uma delícia. É doido q.b., tem um argumento interessante, e as personagens são completamente bizarras.
Deixo-vos a sinopse: Andrew Largeman (Braff) é um actor quase desconhecido que vive em Los Angeles e que acaba de receber a notícia da morte da mãe. É, por isso, obrigado a voltar à sua terra natal, que não visita há nove anos. Aí, ele vai confrontar os seus demónios e os problemas de relacionamento com o seu pai, vai tentar ajustar a sua vida emocional à sua perda, aos antidepressivos que parou de tomar e a Samantha (Portman), a rapariga que acaba de conhecer e descobrir que afinal a vida talvez valha a pena. (Sinopse adaptada por mim a partir daqui e daqui.
Com dez prémios já conquistados (entre eles 1 grammy de melhor album para banda sonora), e vinte e cinco nomeações, é de todos os filmes que vi recentemente, o que mais prazer me deu. Ainda é preciso dizer que o recomendo?

- P.S. - Em português, P.S. - Amo-te. Louise Harrington (Laura Linney) é uma mulher na casa dos trinta, bonita, inteligente e divorciada, responsável pelas admissões na Escola de Artes da Universidade de Columbia. Profissionalmente realizada, Louise sente-se, porém, vazia e infeliz. Até ao dia em que decide entrevistar F. Scott Feinstadt (Topher Grace), um jovem pintor candidato à Escola. As parecenças entre o jovem e o grande amor da vida de Louise – também artista, vítima de um acidente de viação vinte anos antes – são assustadoras. De forma expontânea, estabelece-se uma relação de profunda intimidade entre os dois: uma paixão que não olha a diferenças de idades. Mas será F. Scott apenas uma recordação do amor que Louise perdeu? Ou estará Scott apenas a tentar seduzir Louise para assegurar a sua entrada na universidade? O que cada um de nós faria por uma segunda oportunidade? «P.S. – Amo-te» é realizado de Dylan Kidd. A notável actriz protagonista é Laura Linney, que foi nomeada para os Óscares por Relatório Kinsey. Ao seu lado encontra-se Topher Grace, um jovem actor. O filme é inspirado no romance de Helen Schulman sobre uma mulher confrontada com a possibilidade de reviver aos trinta e muitos anos o seu primeiro grande amor. A questão da idade não é ignorada: ela tem 39 anos, ele 18. Mas ao torná-los reais, P.S. permite-nos aceitá-los como seres humanos. Falíveis e à procura de um amor que ofereça mais sentido à sua existência...
Vê-se bem, mas há escolhas melhores.

- Sidewalks of NY - em português, Nova Iorque - Uma História de Amor é um filme sobre amores e desamores numa cidade onde milhões de pessoas se cruzam todos os dias, onde estranhos se conhecem, onde relações começam e acabam... os homens e as mulheres desta história são motivados pelo desejo, pela paixão e pela descoberta de si próprios. Eles gostam do jogo, da busca e da surpresa da sedução.Tommy (Edward Burns), é um rapaz de fora da cidade, desconfortável com o seu próprio sucesso, e que persegue Maria (Rosario Dawson), uma jovem professora que se fechou em casa desde que se divorciou. Carpo (Dennis Krumholtz) é o ex-marido de Maria, a quem tenta desesperadamente recuperar mas que pelo caminho se apaixona por uma bela criada, Ashley (Brittany Murphy). Esta, por seu lado, está envolvida num caso com um homem casado, Griffin (Stanley Tucci), cuja desprezada mulher, Annie (Heather Graham) conhece Tommy e começa a pensar no que pode vir a acontecer... in cineteka
Não fosse o título original e não tinha trazido este filme. Gostei e recomendo.

- Under the Tuscan Sun - Sob o Sol da Toscânia, nomeado para um Golden Globe, é um filme ligeiro, num cenário lindíssimo, e que retrata a vida de Frances Mayes (Diane Lane) é uma escritora Americana de 35 anos, cujo recente divórcio a colocou numa profunda depressão que a impede de conseguir escrever. A sua amiga, Patti (Sandra Oh - Grey's Anatomy), preocupada com o seu estado, oferece-lhe uma viagem de dez dias à charmosa Toscana italiana para levantar o ânimo. Uma vez lá, Frances apaixona-se por uma quinta que está praticamente em ruínas e decide comprá-la. A casa necessita de muitas reformas mas ela está disposta a restaurá-la e a começar uma nova vida. A medida que se vai acomodando na sua nova casa, Frances fará novos amigos, descobrirá os costumes locais e descobrir-se-á a si mesma e comprovará que o destino lhe preparou muitas surpresas.
Ligeiro mas bem feito, é um filme de domingo à tarde!
Se já viram algum destes filmes, convido-vos a deixar aqui as vossas opiniões.

domingo, 19 de agosto de 2007

Que Miséria!

Só para dizer que nem o Benfica ajudou a melhorar o meu fim-de-semana...
Muita coisa vai ter que mudar no Benfica! De outra forma, para esta época, estamos conversados...

sábado, 18 de agosto de 2007

Rapidinhas

Tem sido desta forma que tenho vindo espreitar os blogs (incluindo o meu) que estão aqui à esquerda do monitor nos favoritos.


A mudança de funções trouxe com ela um mês de Agosto duríssimo no que ao trabalho toca. Tem sido, não uma adaptação, mas uma necessidade de cumprir com tudo o que me é solicitado, sem muitas vezes conseguir interiorizar os procedimentos, vai-se fazendo, tudo ao mesmo tempo, de modo a conseguir cumprir timings. Tenho que conseguir corresponder e sei que o vou fazer, ainda que isso me custe todo o tempo que tinha disponível para mim. Como disse há dias em conversa telefónica com o G., o que vale é que não tenho vida própria, podendo por isso dedicar-me a esta causa - o trabalho.


Tenho, no entanto, alimentado um dos meus hobbies favoritos - ver filmes. Quase todos os dias, depois de chegar a casa - tarde - a única vontade que tenho é a de me estender no sofá a ver filmes.


Para cortar a rotina, na Quarta-feira fui ver os Chemical Brothers ao Festival das Marés Vivas ali, junto ao rio. Foi uma noite de loucura total, com muitos copos e afins, com música da boa para soltar o corpo e o espírito, que acabou já de madrugada, a tempo de dormir ainda algumas horas.


Seguiu-se um dia de ressaca como eu já não sentia há muito e com um pensamento a acompanhar - isto não faz qualquer sentido! Uma bebedeira assim e uma ressaca assim já não fazem qualquer sentido. Basta pensar um bocadinho que rapidamente se chega a essa conclusão. É uma situação a rever.


Ontem, mais uma visita ao ortopedista. Agora sim, a ressonância magnética e, pela forma como me explicou o que tem vindo a ser feito e o que lhe parece, o médico ganhou a minha confiança, aquela que em nenhum momento até aí eu tinha sentido.


A semana terminou com um estado de espírito - que hoje, Sábado, atinge o expoente máximo e que me deixa ainda mais irritado - sinto-me em baixo, e apenas com vontade de me isolar. Nem o Sol me anima!


Projectos para o fim-de-semana, poucos. Apenas trabalhar, ir ver o Leixões-Benfica ao Bessa, ver mais um filme ao final da noite e amanhã, novamente, trabalhar.


Até ao dia três de Setembro, manter-me-ei afastado daqui, apenas com algumas rapidinhas, quer ao nível dos posts quer ao nível das visitas aos favoritos.


Até lá, o que eu desejo a todos...


sábado, 11 de agosto de 2007

Bom fim-de-semana

Ontem, na empresa, num momento de descontração, o meu colega do lado dizia à minha colega da frente que os homens de signo balança têm uma capacidade maior de compreender as mulheres, mesmo sem terem a sensibilidade delas. Concordei de imediato! E agora acrescento, mesmo sem termos sensibilidade alguma!
Então o que nos faz compreender melhor as mulheres? A nossa racionalidade.
No entanto, acredito que o que faz as mulheres terem muita dificuldade em nos compreender, é precisamente o facto de detestarem a racionalidade.
Bom fim-de-semana!

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Quem me leva os meus fantasmas

A minha relação com a música de Pedro Abrunhosa é, digamos, estranha.

Não gosto do homem, e, regra geral, não ouço a música dele.

Ontem na minha ida a Lisboa - ida relâmpago, já que o almoço já o fiz no norte - ouvi na rádio a música "Quem me leva os meus fantasmas". Ouvi a música até ao fim e a letra, de alguma forma, despertou-me os sentidos. Fiquei com a música no ouvido o resto do dia.

Hoje, quando fui a Matosinhos para almoçar com amigos, a música voltou a passar e, ainda com mais atenção, reparei em como a letra é brutalmente bem conseguida, tocante, emocionante.

Apeteceu-me dedicá-la a alguém, de quem de imediato me lembrei. Não o vou fazer, fica só para mim.



A letra é esta:



Aquele era o tempo em que as mãos se fechavam

E nas noites brilhantes as palavras voavam

E eu via que o céu me nascia dos dedos

E a Ursa Maior eram ferros acessos

Marinheiros perdidos em portos distantes

Em bares escondidos em sonhos gigantes

E a cidade vazia da cor do asfalto

E alguém me pedia que cantasse mais alto



Quem me leva os meus fantasmas

Quem me salva desta espada

Quem me diz onde é a estrada



Aquele era o tempo em que as sombras se abriam

Em que homens negavam o que outros erguiam

Eu bebia da vida em goles pequenos

Tropeçava no riso abraçava venenos

De costas voltadas não se vê o futuro

Nem o rumo da bala nem a falha no muro

E alguém me gritava com voz de profeta

Que o caminho se faz entre o alvo e a seta

De que serve ter o mapa se o fim está traçado

De que serve até à vista se o barco está parado

De que serve ter a chave se a porta está aberta

De que servem as palavras se a casa está deserta

E a música é esta, goste-se ou não???





quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Disparates...(ou há alguém que me ature?)

A mudança de funções poderia ser uma coisa entusiasmante, não fosse eu não ter tempo para aprender os procedimentos, nem para dar resposta a tudo e a todos em tempo útil. Resume-se a isto: procurar não ter pendentes, executar rápido e sem dúvidas, e assumir que não sou capaz de fazer certas coisas sozinho e que o melhor mesmo é ir pedir ajuda à S..

Estou tão preocupado em assimilar tudo depressa e em que as coisas corram bem, que:
- esqueci-me de referir alguns assuntos na reunião com o chefe
- deixei o carro estacionado no parque da empresa com a janela totalmente aberta e várias coisas de algum valor à vista (pda, filme da blockbuster, mala dos cd's)
- deixei cair o cartão mb junto à minha cadeira e quando cheguei ao arrábida é que percebi que o tinha "perdido" (fui procurá-lo e acabei por o encontrar no referido local)
- fui atestar o depósito e vim-me embora com ele aberto
- disse ao chefe que lhe imprimia as folhas e deixava-as lá e... népia, nunca mais me lembrei

O pior é que dei por mim hoje a pensar: «amanhã já é quinta-feira! tou tramado! precisava que ainda fosse terça-feira!». Ninguém pensa uma coisa destas.

Por isso tenho que acalmar. O chefe pode contar comigo que vai tudo correr impecável.
E não tarda, está aí o fim-de-semana e com ele o relaxamento total. Preciso.
Ainda não sei o que vou fazer no fim-de-semana, mas certo é que não vou ficar em casa a definhar. Ou para um lado ou para outro, de uma forma ou de outra, vou-me divertir e distrair. Haverá por aí alguém que me ature? Vamos ver!


Por agora, vou dormir que às 10h tenho uma reunião em Lisboa!


Ainda gostava de saber porque é que as pessoas com quem me dou bem na empresa me deram os parabéns por ter mudado de função! Promoção? Trabalho, trabalhinho e do bom, ou melhor, do muito! Rai's parta a minha vida! Coisas boas ninguém me arranja!

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Perturbador, desconcertante, arrasador, envolvente

Quatro adjectivos, quatro, que eu encontrei, assim de repente, para classificar o filme que acabei de ver!

A primeira vez que vi algo sobre este filme foi aqui neste blog que entretanto a sua autora decidiu terminar - que pena! - e agora, durante as férias, foi tema de conversa, por isso decidi que tinha que o ver rapidamente. Foi hoje.

O filme é de 2004, tem como título original Eternal Sunshine of The Spotless Mind e cá, a distribuidora decidiu dar-lhe o título de O Despertar da Mente. Tem nos principais papéis, Jim Carrey e Kate Winslet, e conta ainda com as participações de Kirsten Dunst, Mark Ruffalo, Elijah Wood e Tom Wilkinson.

Apesar dos adjectivos, o filme é confuso, o que requer atenção redobrada e concentração - nada de estar a trocar sms no decorrer do filme - mas é seguramente um filme de uma realização fantástica.

Não vou aqui revelar nada sobre o filme. Se já o viram sabem a história, se ainda não o viram, aconselho. Certo é que o filme é, para mim, um daqueles filmes que ou se adora ou se detesta. Eu adorei.

Posta a recomendação, espero que, quer quem já o viu, quer quem ainda não o fez, deixem aqui as vossas opiniões sobre o mesmo, que aqui o rapaz gostava de saber para que lado pendem as críticas.

Remato, dizendo-vos ainda que retirei uma de duas morais da história (ainda estou confuso, não sei qual prefiro):

Guardar o passado que fomos porque ainda o somos. Buscar no futuro um novo e melhor passado. (soa a cliché, mas que se lixe).

Se conseguíssemos apagar o passado, teriamos que apagar tudo, o mau e o bom. Então o que sobraria? Nada. Nunca teremos nós sido felizes?

Finalizo com uma das músicas da banda sonora.



Agora vou dormir... se conseguir.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Então e as férias?

Tinha referido que colocaria aqui um texto sobre as minhas férias, mas o trabalhito tem sido puxadito, e tenho tido pouca vontade de, ao fim do dia, vir para aqui alimentar o "tasco".
Mas antes que me lembre de ir novamente de férias, acho melhor tratar de aqui colocar esse texto.

Como pretendo deixar aqui uma coisita mais bem feitinha, acho que o vou escrever no word e só depois o passo para aqui e como isso ainda não vai acontecer hoje - é preciso escrevê-lo primeiro - vou ali para o sofá ver um filme e deixo isso para amanhã ou depois.

Para hoje, ficam estas cantigas, das que dão vontade de vestir o calção e a t-shirt, calçar a bela da chanata e segurar na mão um copo cheio de gelo com um líquido qualquer lá dentro, que pode ser a simples àgua, a borbulhante cola, a cachaça e a lima, o whisky ou o gin numa qualquer esplanada à beira-mar ou no próprio areal.
Claro que a segunda música obriga a um requinte maior, devendo, por isso, ser escolhido um cenário mais glamoroso, e nas bebidas, outras opções, como o manhattan, o dry martini, o vinho espumante, ou um belo vinho branco - que poderá ser um chardonnay - ou um porto dry tonic.





sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Instantes decisivos

Decidi dar este título ao post porque considero que na vida, eles existem. Este existiu e vou contar-vos como foi.

No Verão de 2005 o meu chefe - na altura, o PA - convidou-me para almoçar como, de resto, tantas outras vezes o fizera. Nesse dia, depois de enquadrar a situação, perguntou-me se estaria interessado em mudar de funções. Não era exactamente esse o papel dele, pois a mudança de funções levaria a que eu deixasse de trabalhar na equipa de trabalho que ele chefiava, mas também não era uma abordagem oficial, tudo isto teria que se passar de forma oficiosa.
Alguns dias depois, após analisar os prós e os contras da mudança, decidi comunicar-lhe que não estaria interessado em tal mudança.
Ele transmitiu internamente a minha vontade em manter-me na função que desempenhava.
Decidiram, por isso, na empresa, avançar para um processo de recrutamento externo, no mercado de trabalho.

Alguns meses depois, entrava um novo colega para ocupar a função. Inicialmente o clima era de desconfiança, quem seria, como seria, seria capaz, seria um bom colega e um bom profissional? Bastou pouco tempo para todos percebermos que sim, que era exactamente o que ansiavamos.
Integrou-se bem, e rapidamente ganhou a confiança de todos. O PM é aquilo que se espera sempre de um colega. Mais, é uma pessoa comunicativa, sociável, e que consegue facilmente criar empatia. É um motivador, um positivista, talvez até, um lider, ainda que não tenha desempenhado um papel de chefia ou liderança, tem esse perfil.
É também humilde e capaz de assumir e reconhecer as suas fragilidades e os seus erros, e é também um lutador.

Hoje é o seu último dia de trabalho. Teve um convite de uma outra empresa para desempenhar um cargo de direcção, uma função desafiante, que ele não poderia recusar. Vai e faz bem.
Eu vou substituí-lo. Vou desempenhar as funções que ele estava a desempenhar. É um novo desafio para mim, porque é bastante diferente da minha anterior função, mas acima de tudo porque estava a ser muito bem desempenhada pelo PM. Pelo que me tem sido dado a perceber nesta fase de passagem de pasta, o trabalho de base está feito. Não existia, foi o PM que o desenvolveu, com minúcia e com rigor, com o profissionalismo que lhe reconheço.
Mesmo a disponibilidade e preocupação por ele demonstra nesta fase é irrepreensível. Não é sequer habitual acontecer desta forma, com alguém que está de partida. Nestes últimos dias, como sempre, tem correspondido em tudo o que lhe é solicitado, como se a vida dele dependesse disso.

A partir de segunda-feira estarei por minha conta, o PM vai de férias antes de rumar a outras paragens.
Nunca perdi muito tempo a olhar para trás, a tentar perceber se as decisões que tomei foram as mais correctas. Da mesma forma, não o fiz em relação à minha decisão no verão de 2005, mas nos últimos dias tenho pensado nisso e, na verdade, sinto que só o facto de um dia ter trabalhado com o PM, de o ter conhecido, de ter lidado de perto com ele e de agora o ir substituir me dá uma satisfação enorme, quase indescritivel.

Desejo sorte para ambos, para mim, porque quero corresponder à confiança que o meu director depositou em mim e para ele, porque vai para um novo e difícil desafio onde a fasquia vai estar alta. Ambos precisamos apenas da sorte, pois a capacidade de trabalho é-nos reconhecida, penso que disso ninguém tem dúvidas.
Acredito que um dia, profissionalmente, nos voltaremos a cruzar. Até lá, vêmo-nos por aí, como amigos, assim o espero!