Hoje, o Benfica mostrou como se torna simples o que parecia complicado.
Com uma equipa estruturada numa táctica diferente do habitual, o Benfica entrou em campo disposto a ser paciente, a manter o jogo controlado, de forma a que o Estrela não crescesse. Conseguiu-o na primeira parte, para, depois, na segunda fosse em busca do que procurava - o golo. Após duas ou três oportunidades, mal aproveitadas pelo Nuno Gomes e até pelo Miccoli, o golo apareceu, pelos pés de Petit, com a ajuda da cabeça de um adversário. Foi um momento de sorte, é certo, mas diz-se que a sorte se procura. Aquilo a que habitualmente se chama de "estrelinha de campeão", esteve de facto lá, o que pode até ser um bom prenúncio.
Se de manhã eu dizia que o dia tinha começado mal, de chuva, também disse que o dia de trabalho estava a ser produtivo, e foi produtivo e a noite também foi, com esta vitória.
Talvez a minha opinião sobre a chuva, o frio e o vento, assim, desta forma, mude. Ou então não. Prefiro pensar que existe mesmo a teoria da compensação: Se o dia começou mal, de chuva, tudo o que correu bem foi compensação.
E assim, tudo indica que lá vamos.
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