Acabaram as férias. Acabaram estas duas semanas de aventura, de conhecimento, de diversão, de partilha com os amigos, de gargalhadas abundantes, de cenas que fazem de nós o povo com maior poder de encaixe do mundo, acabaram-se as visitas a cidades, a monumentos, a lugares, acabaram-se as viagens de metro, de eléctrico, de autocarro, as maratonas a pé para se ver mais esta praça, aquele monumento, o outro jardim, a rua que fica por trás, os mapas das cidades, os pedidos de informação em inglês - no spanish, please! - o cálculo mental das taxas de conversão da moeda, os souvenires, o pequeno-almoço do hotel, os aeroportos, os aviões, as malas... tudo.
Para trás ficaram duas semanas que nos levaram a Budapeste, Zagreb, Opatija, Trieste, Ljubljana, Bled, Bohinj, Viena e uma ida-e-volta a Bratislav.
Nos próximos dias deixarei mais pormenores sobre cada uma das cidades, mas para já, digo apenas que estas férias foram absolutamente fantásticas.
Depois da Croácia - Zagreb é uma cidade muito bonita e organizada e Opatija (Rijeka), na costa do Adriático, a fazer lembrar a Riviera Francesa - viajamos para Ljubljana (via Trieste, cidade portuária Italiana, onde paramos apenas para uma curta visita e para um ˝Gelati˝). Chegamos a Ljubljana, capital da Eslovénia, onde também o calor já não se apresentava tão insuportável como até aqui. Uma cidade muito pequena - comparada a metade de Coimbra, talvez - em que do alto da torre do seu castelo conseguimos avistar dois terços do país, o que dá logo para ter a ideia da dimensão do mesmo. Apenas duas noites e um dia foram suficientes para ver esta cidade. Amanhã partiremos pela manhã rumo a Viena. Até lá, fico-me por aqui.
Depois de 6 horas de viagem entre Budapeste e Zagreb, debaixo de um calor intenso, cá chegamos. Zabreg é uma cidade pequena mas muito bem estruturada, plana, que permite que as pessoas se desloquem facilmente a pé, de bicicleta ou de tram - eléctrico - sem necessidade de recorrerem ao carro. Dá para perceber que o ritmo aqui não é frenético como acontece noutras cidades/capitais europeias. O calor ajuda a que o ritmo seja assim, lento, pois, tal como em Budapeste, nesta altura do ano as temperaturas rondam os 36 a 40 graus. Os croátas são, regra geral, simpáticos, e dominam perfeitamente o inglês, o que, para nós, facilita bastante. Aliás, tudo tem corrido excepcionalmente. A forma como eu e o G. planeamos as férias, revelou-se, até este momento, coisa de profissionais! Ao fim destes seis dias, o corpo já deu de si. Pés e pernas já não respondem ao ritmo da nossa vontade. O que nos vale é que a partir de hoje teremos carro, e, nos próximos dois dias, iremos para a praia, que é o mesmo que dizer, descanso, muito descanso. A partir de Segunda-Feira voltaremos ás visitas ás cidades que ainda faltam. Até lá, fico-me por aqui, pela Croácia.
Já dentro do comboio que nos levará até Zagreb despedimo-nos de Budapeste... Uma cidade que se revelou fantástica e que nos contou a sua história em cada rua, edifício ou praça por onde passamos. Uma história triste que nos fez ter ainda mais respeito por este povo. Até já. Até Zagreb...
Finalmente as férias. Dentro de algumas horas apanharemos o voo que nos levará até Budapeste. Até lá, muito poderia escrever e contar, tal foram as mudanças que o mês de Julho me trouxe a nível profissional, mas a minha motivação, neste momento, já é outra. Apesar de ter tido uma semana alucinante, a transbordar em trabalho, trabalho esse que só consegui concluir hoje, o meu pensamento já cá não está. Assim de repente, dei por mim já a pensar nestes próximos catorze dias. A parte do cérebro que se encarrega do trabalho entrou em modo stand by. Nos próximos dias, mediante a oportunidade que tiver para aceder à Internet, poderei passar por cá e deixar actualizações. Por agora, vou rever a lista de tudo o que preciso levar, para ter a certeza que não me vou esquecer de nada. Hoje sinto aquela ansiedade de criança, e nem a chuva que nos brindou toda a manhã me tirou esta boa disposição que sinto. Optei também por não ficar em casa. Escrevo este texto aqui na mesa do bar, o de sempre, a minha outra casa. Está a passar The Smiths enquanto eu escrevo e, em simultâneo, transfiro músicas para o meu leitor de mp3. Por agora fico-me por aqui. Boas férias a todos, se for o caso. Boas férias para mim!
Nunca me envolvi com uma mulher que estivesse sobre o efeito do álcool. Não quero ser o erro de alguém!
*Isto depois de uma conversa à hora de jantar com a S. e outra, noite dentro, com o S. e a R. (a dada altura, a R. perguntou: «Investiste com sucesso na tua vida profissional, não será altura de pensares na tua vida pessoal?» É uma boa pergunta, de facto! E no entanto, a conversa foi parar às One Night Stand!)
Pois é! Estou a dois dias de entrar de férias e o cenário é este: - Está tudo marcado e confirmado para as férias - Estou a mudar de funções, por isso, estou numa roda viva a receber as pastas para a minha nova função e a entregar as pastas a quem fica no meu lugar - Tenho trabalho para uma semana e apenas um dia para o fazer (o que me leva a crer que vou trabalhar no sábado) - Não tenho nada preparado para fazer a mala - Não tenho mala com tamanho suficiente para levar tudo o que preciso! - A esta hora já deveria estar a dormir. - Ainda não paguei o imposto de circulação do meu carro
O circuito da boavista foi, no passado fim-de-semana, o mais próximo que Portugal pode estar, ao nível das emoções, dos grandes eventos automobilisticos internacionais. As equipas profissionais de WTCC com verdadeiras baterias de gente - mecânicos, engenheiros, pilotos - as equipas da fórmula Masters, a fazer lembrar a F1, e as sempre amadoras semi-profissionalizadas equipas dos diversos campeonatos nacionais de velocidade. De todas as provas que vi, sem dúvida que as minhas preferidas foram a Fórmula Masters e... os eternos clássicos nacionais. Vamos por partes.
A Fórmula Masters é uma competição composta por bólides tecnicamente todos iguais, esteticamente a fazer lembrar os F1, onde a diferença se encontra no piloto e nas afinações que cada um escolhe para o seu carro. Estes, não sendo os "cabeça de cartaz" das provas do fim-de-semana, eram, no entanto, os mais rápidos em pista, onze segundos mais rápidos por volta que os "WTCC". Por outro lado, o campeonato nacional de clássicos, é, sem dúvida, o mais competitivo. Com automóveis que vão desde o VW Carocha, passando pelo sempre irreverente Mini, até aos magníficos Ford Escort RS, todos eles anteriores a 1980. Resumindo, pode-se dizer que houve corridas para todos os gostos, todas elas repletas de emoção, todas elas abrilhantadas pelos sempre espectaculares acidentes (sem mal maior que não a própria chapa amolgada).
Mas o melhor do circuito era, sem qualquer sombra de dúvida, a zona social do circuito - vip village - onde existia de tudo, onde coabitavam os socialites da cidade do Porto com os, como eu, ilustres desconhecidos, os patrocinadores, as promotoras/hospedeiras (...ai...ai!) dos patrocinadores, os pilotos, os empresários e os políticos. Ali, entre um Nespresso ou um Cornetto da Olá, um espumante da Raposeira ou uma cerveja Super Bock, uma àgua Pedras Salgadas ou um vinho da Real Companhia Velha, as conversas cruzavam-se, os olhares conhecidos e os desconhecidos cruzavam-se, num vai-e-vem de gente que procurava sair do Sol escaldante ou do vento frio da "nortada" que se fez notar durante todo o fim-de-semana. Ao almoço, na tenda vip, enquanto uns aguardavam mesa, outros iam escolhendo no buffet aquilo que mais lhes convinha para o aconchego do estômago.
Quanto a mim, diverti-me, convivi com pessoas com quem me dou bem, apanhei um escaldão nos braços e pescoço, apreciei as beldades que promoviam as marcas e os produtos e fico a aguardar por 2009, ano de regresso das corridas ao circuito da Boavista, pois apesar de haver novas provas no próximo fim-de-semana (desta vez, tal como há dois anos, apenas para viaturas clássicas e de colecção, a fazer recordar o passado), estarei ocupado com os últimos preparativos para as férias, que arrancam na madrugada de Domingo para Segunda-feira, e que aguardo ansiosamente como um menino de nove anos!
«Tomaria tantas decisões diferentes das tuas, quanto diferentes somos um do outro»
(Por hoje fico-me por aqui. Fui ao ortopedista e ele fez-me uma infiltração no joelho. Não foi agradável. Não me dou bem com a dor, seja muita ou pouca - mais uma coisa de gajo, eu sei!)
Chegou o fim-de-semana! Precisava dele, mais do que nunca. Preciso de descansar e de me divertir, de me distrair e de me encontrar.
Esta foi uma semana repleta de novidade. As novidades trouxeram mudanças, as mudanças trouxeram perspectivas de novos rumos e tudo somado fez-me bem ao ego. Como já disse a alguém, eu posso pensar que sou muito bom no que faço, no entanto posso estar errado. Certos acontecimentos acabam de me provar que afinal estava correctíssimo e isso é bom!
Quando tiver mais tempo deixarei aqui mais pormenores.
Esta manhã adormeci! Tinha uma reunião marcada para as nove horas e... acordei às nove e cinquenta! Irresponsabilidade? Sim! E cansaço!
Não teve grandes consequências, mas não era suposto! Não podia ter acontecido e, no entanto, aconteceu! Tenho que repensar a minha vida! Principalmente porque, para mim, é tarefa hercúlea arranjar-me em dez minutos, tendo em conta que não consigo sair de casa sem tomar banho e sem lavar os dentes, que não posso sair de casa sem cortar a barba - coisas de gajo - e que nem sequer posso sair de casa sem me vestir! Consegui fazê-lo em pouco mais de dez minutos, mas o pequeno-almoço foi à vida e a tranquilidade matinal de que preciso também! A sorte é que não havia trânsito o que permitiu que às dez e meia já estivesse na empresa - apenas uma hora e meia de atraso - foi muito bom. A reunião, essa, decorreu sem mim. Pior só mesmo ter chegado à máquina da comida e ter apenas quarenta cêntimos no meu cartão. Por tentativas lá consegui sacar algo para comer que ficasse dentro do "orçamento" e ainda sobrou o suficiente para um café. Isto é que é gestão!
Amanhã e domingo vou ver as corridas no circuito da boavista - mais uma vez, coisas de gajo.
Passei por lá hoje à hora de almoço. Como se esperava, a zona das tendas dos patrocinadores está cheia de promotoras. Quanto ao resto, não sei dizer. Talvez existam carros e coisas assim, mas não me recordo de ter visto.
Por agora, fica assim.
Vou dormir. Amanhã é dia de corridas e eu não quero chegar atrasado por ter voltado a adormecer!
Está mesmo um tempo espectacular! Isto sim é Verão!... ... Mas... Mas... Afinal... está a chover?! A CHOVER?!?!?! Então e o aquecimento global?! Então e o Verão mais quente de sempre?! Então e a vaga de calor?! Foi engano, foi? Senhores da metereologia, por acaso não querem ir pó caralho, não? Ah! Bem que me parecia!
Agora venham dizer que vamos ter o Outono mais quente de sempre ou um Inverno tropical, com vagas de calor e o diabo, mas este Verão está uma valente merda, disso já não há dúvidas, ou há?
Porque a vida não se faz só de coisas boas, houveram ontem coisas más a marcar o arranque do mês. Infelizmente, para o meu cunhado e amigo, que acaba de perder um irmão. Para ele, e apesar de desconhecer a existência deste tasco, mas porque eu acredito que, de alguma forma, a música é levada pelo vento para onde queremos que vá, e lá chegada se transforma numa força que reconforta a alma, deixo para ele esta música...
...E agora as coisas boas!
Julho apresenta-se, como referi ontem, como o mês das minhas férias.
Estas serão para mim umas férias especiais, primeiro, porque anseio por elas há já algum tempo. Sinto-me cansado, sinto que preciso de desligar do meu quotidiano, da rotina, do cansaço de ver os dias correrem sempre iguais, sem grandes perspectivas de mudança. Depois, porque vou com amigos, os meus AMIGOS, aqueles que me deixam ser o que eu sou, sem capas, sem filtros.
Foi de uma grande excitação a forma como organizamos as férias. Definir os locais a visitar, os dias disponíveis para cada cidade, a conjugação dos horários dos transportes com o roteiro. A marcação dos voos, a marcação dos hoteis, o estudo exaustivo das rotas e dos destinos, da relevância dos locais para as nossas pretenções.
O resultado foi este:
Dia 16: voo de Porto (eu e o N.) e voo de Lisboa (O G. e a I.) para Budapeste. Dias 16 (à tarde), 17 e 18: Budapeste Dia 19: Viagem para Zagreb (durante a manhã) Dia 20 e 21 (manhã): Zagreb Dia 21 (tarde) e 22: Opatija (praia) Dia 23 e 24: Ljubljana Dia 25 e 26: Viena Dia 27: Bratislava Dia 28: Viena Dia 29: Regresso no voo da noite De Zagreb a Viena as viagens são feitas em carro alugado, que nos permitem flexibilidade de horário que o comboio não permitiria e, ao mesmo tempo, permite-nos alguns stopovers que não mencionei. Serão catorze, sim, catorze dias de novos conhecimentos, de enriquecimento histórico e cultural, entre amigos que partilham os mesmos gostos. Vai ser em grande, disso não tenho dúvidas. Deus queira!
Também como disse ontem, o tempo continua incerto por estas bandas, sem que o Verão se afirme, sem as noites de calor mal dormidas, sem os pequenos almoços de fim de semana nas esplanadas, sem a vontade de beber àgua fresca, muita, sem o meu habitual café com gelo e sem as noites na esplanada regada com o belo do copo de cerveja que aqui no norte é "fino" Super Bock!
Julho começa com várias coisas positivas. O lançamento do novo cd do Jorge Palma, o SBSR (que apesar de ter conseguido os bilhetes, não poderei ir, e, por isso, acabei por dispensá-los a quem lhes faria melhor proveito). Mas as mais positivas de todas não vos vou contar aqui, pelo menos agora. Têm a ver com novos rumos no capítulo profissional, para um colega/amigo, e, quem sabe, não só para ele. Deixarei essa assunto para uma próxima oportunidade.
Chegou Julho, o mês das minhas férias. Chegou com chuva, com o céu nublado e sem o calor que se esperaria. Aproveitei este primeiro dia de Julho para... dormir! Toda a noite, toda a manhã e toda a tarde. Se o sono perdido não é recuperável, espero que o cansaço seja, ou melhor, que tenha sido recuperado. Vou agora até à Fnac do Gaiashopping. Ouvi dizer que têm lá uns cd's para venda. Vou investigar!
A família. Os amigos. As amigas. O amor. A paixão. O Trabalho. O descanso. A música. O Futebol. Aquele golo. Um bom jantar. Um bom vinho. O programa preferido. A série preferida. As férias. As viagens. Os cd's. Os livros. Os filmes. O que me lembrei. O que me esqueci. Tudo o que faz parte da minha vida. Tudo o que gostava que fizesse parte da minha vida. Tudo passa por aqui...
