Folheio uma revista. Quando termino percebo que não me recordo de uma única imagem ou artigo.
Durante cerca de meia-hora a revista serviu apenas de companhia enquanto pensava em diversos assuntos. O dia de trabalho de hoje, o que ficou por fazer; o dia de trabalho de amanhã, as prioridades; a noite de amanhã, se convido ou não alguém para jantar, se vou ou não ao Batô. Planeio a noite de 6ª feira. Vou ou não jantar com os meus pais e, talvez, dar uma voltinha com eles pelo centro da cidade. Aproveitar o dia de Sábado para ir com a minha mãe visitar alguns familiares. O evento na empresa, no Sábado à noite. Fecho a revista. Não me recordo do que vi, mas fiz planos, planos esses que provavelmente não irei cumprir, mas gostava. Muito mais do que uma revista ou que os planos, foram momentos meus, sem importancia, mas que se repetem diversas vezes. Não é por estar sozinho que tenho estes momentos, no entanto, por estar sozinho deixo-me ir mais vezes até à Lua. Fui e voltei, à boleia de uma revista.
...
E de repente o telefone tocou. Parei de escrever e fui atender. Era a minha mãe.
Novidades, daquelas que ninguém quer.
A minha irmã bateu com o carro. Vinha da consulta com o meu afilhado no oftalmologista. Tinha acabado de saber que apesar dos seus 4 aninhos vai ter que começar a usar óculos, o meu menino. Bateu com o carro como a notícia lhe tinha batido alguns minutos antes na alma.
Sendo assim, amanhã é dia de jantar em casa dela, levando-lhe comigo algum conforto, carinho e atenção.
Ah! Também já combinei o jantar de 6ª feira com a minha mãe. Vou jantar com eles e fico lá para o almoço de Sábado.
Durante cerca de meia-hora a revista serviu apenas de companhia enquanto pensava em diversos assuntos. O dia de trabalho de hoje, o que ficou por fazer; o dia de trabalho de amanhã, as prioridades; a noite de amanhã, se convido ou não alguém para jantar, se vou ou não ao Batô. Planeio a noite de 6ª feira. Vou ou não jantar com os meus pais e, talvez, dar uma voltinha com eles pelo centro da cidade. Aproveitar o dia de Sábado para ir com a minha mãe visitar alguns familiares. O evento na empresa, no Sábado à noite. Fecho a revista. Não me recordo do que vi, mas fiz planos, planos esses que provavelmente não irei cumprir, mas gostava. Muito mais do que uma revista ou que os planos, foram momentos meus, sem importancia, mas que se repetem diversas vezes. Não é por estar sozinho que tenho estes momentos, no entanto, por estar sozinho deixo-me ir mais vezes até à Lua. Fui e voltei, à boleia de uma revista.
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E de repente o telefone tocou. Parei de escrever e fui atender. Era a minha mãe.
Novidades, daquelas que ninguém quer.
A minha irmã bateu com o carro. Vinha da consulta com o meu afilhado no oftalmologista. Tinha acabado de saber que apesar dos seus 4 aninhos vai ter que começar a usar óculos, o meu menino. Bateu com o carro como a notícia lhe tinha batido alguns minutos antes na alma.
Sendo assim, amanhã é dia de jantar em casa dela, levando-lhe comigo algum conforto, carinho e atenção.
Ah! Também já combinei o jantar de 6ª feira com a minha mãe. Vou jantar com eles e fico lá para o almoço de Sábado.
3 comentários:
Gostar de alguém torna-nos assim, vulneráveis, fazendo das suas dores as nossas dores.
Bom fim de semana
Faço isso vezes sem conta, folhear uma revista qualquer e até ler, mas sem ler... Dois minutos depois não me lembro de nada - mas acho que isso só quer dizer que o assunto em questão não era de todo suficientemente interessante. Agree?
;)
os_meus_rabiscos, é verdade, principalmente quando para nós a família tem um valor insuperável.
Buttafly, não cheguei a saber se era ou não interessante, pois não estava a tomar mesmo nada atenção à revista.
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