O título do post poderá parecer envolto em algum cinismo. Aviso, desde já que não o é. Pelo menos, não tem a intenção de o ser. O segredo está no valor nuclear da palavra "quase".
Esta nossa geração, a dos trintas, é a geração do quase.
Uns têm um quase emprego, outros um quase ordenado, outros (muitos) habitação quase própria. Há aqueles que têm um carro quase próprio, que têm uns quase amigos que surgiram assim de repente, do mundo do trabalho. Depois, uma grande maioria teve uma relação que quase deu certo, alguns estiveram quase para casar, outros juntaram-se e quase foram felizes.
Eu tenho uma vida quase perfeita. Ainda vou tendo emprego com salário que quase me satisfaz. Tenho um carro quase meu (que afinal é da empresa), tenho uma casa quase minha, mas que afinal é do banco... (continua)
1 comentário:
Passei por aqui e achei muito interessante esta tua visão da geração dos "trinta" da qual também já faço parte, vou continuar a espreitar para ver as restantes "partes :)
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