Parece que acordei recuperado... pelo menos, mais bem disposto.
Sei que ainda tenho que me cuidar bem nestes próximos dias, mas para já, posso socializar, pois já não me sinto irritado e com mau feitio (embora eu e o mau feitio andemos sempre de mãos dadas, só que por vezes deixo-o um bocadinho para trás).
O tempo parece que também já está mais a meu favor.
Continuo cheio de dúvidas sobre montes de coisas. É normal termos dúvidas (engraçado... se substituirmos o "ú" por "i" também faria sentido). O que não é normal é eu ter tantas dúvidas sobre tão poucas coisas.
Lembro-me do meu pé direito. Tenho dúvidas de se estou a deixá-lo recuperar, ou se estou a adiar uma inveitável ida ao médico, ou ao "endireita", ou a um fisiatra.
Uma coisa garanto, esta não é a pior das minhas dúvidas.
As outras também são mais ou menos como o meu pé direito. Não sei se hei-de fazer alguma coisa ou deixar andar, adiando, adiando, adiando.
Tenho percebido - a experiência e o crescimento fazem estas coisas - que vou deixando de ter certezas absolutas, mas ainda vou tendo certezas relativas, relativas á minha pessoa, claro está.
A experiência e o crescimento (não físico, mas moral e mental) trazem coisas boas, mas levam também outras que eram ainda melhores. A imortalidade vai passando com os anos. A imortalidade trazia confiança, talvez exagerada, mas a mortalidade traz pressa. A pressa faz-me fazer muitas coisas ao mesmo tempo.
Fazer muitas coisas ao mesmo tempo, não raras vezes, fazem-me aproveitar mal os momentos e, ainda assim ou talvez por sorte, tenho tido momentos daqueles que vão comigo para sempre. Coisas que nunca pensei fazer, ou viver, ou querer fazer ou querer querer.
Enquanto o tempo vai passando e essas coisas da experiência e do crescimento vão-nos fazendo mudar, a mim e a quem me rodeia, noto que me torno menos capaz de decidir o que quero, apesar de ter mais certezas sobre o que quero.
É o medo. Porque quando sabemos o que queremos e percebemos que o tempo avança, apetece não falhar. Ora se não decidirmos e deixarmos rolar, parece que nunca falhamos. Ou então falhamos sempre, não sei.
Aquilo que sei é que, para já, tudo corre bem. Todos me dizem isso. Todos acham que a minha vida é melhor que a deles. Na maior parte dos casos concordo. É-o de facto. O que não quer dizer que me deva acomodar. Até porque nas minhas certezas, sei que a este nível, a queda é o mais provável dos cenários.
Só quero aguentar-me mais uns tempos. Depois... bem... depois poder começar de novo nem me parece um mau cenário.
E é por tudo isso que esta fica bem aqui...
Sei que ainda tenho que me cuidar bem nestes próximos dias, mas para já, posso socializar, pois já não me sinto irritado e com mau feitio (embora eu e o mau feitio andemos sempre de mãos dadas, só que por vezes deixo-o um bocadinho para trás).
O tempo parece que também já está mais a meu favor.
Continuo cheio de dúvidas sobre montes de coisas. É normal termos dúvidas (engraçado... se substituirmos o "ú" por "i" também faria sentido). O que não é normal é eu ter tantas dúvidas sobre tão poucas coisas.
Lembro-me do meu pé direito. Tenho dúvidas de se estou a deixá-lo recuperar, ou se estou a adiar uma inveitável ida ao médico, ou ao "endireita", ou a um fisiatra.
Uma coisa garanto, esta não é a pior das minhas dúvidas.
As outras também são mais ou menos como o meu pé direito. Não sei se hei-de fazer alguma coisa ou deixar andar, adiando, adiando, adiando.
Tenho percebido - a experiência e o crescimento fazem estas coisas - que vou deixando de ter certezas absolutas, mas ainda vou tendo certezas relativas, relativas á minha pessoa, claro está.
A experiência e o crescimento (não físico, mas moral e mental) trazem coisas boas, mas levam também outras que eram ainda melhores. A imortalidade vai passando com os anos. A imortalidade trazia confiança, talvez exagerada, mas a mortalidade traz pressa. A pressa faz-me fazer muitas coisas ao mesmo tempo.
Fazer muitas coisas ao mesmo tempo, não raras vezes, fazem-me aproveitar mal os momentos e, ainda assim ou talvez por sorte, tenho tido momentos daqueles que vão comigo para sempre. Coisas que nunca pensei fazer, ou viver, ou querer fazer ou querer querer.
Enquanto o tempo vai passando e essas coisas da experiência e do crescimento vão-nos fazendo mudar, a mim e a quem me rodeia, noto que me torno menos capaz de decidir o que quero, apesar de ter mais certezas sobre o que quero.
É o medo. Porque quando sabemos o que queremos e percebemos que o tempo avança, apetece não falhar. Ora se não decidirmos e deixarmos rolar, parece que nunca falhamos. Ou então falhamos sempre, não sei.
Aquilo que sei é que, para já, tudo corre bem. Todos me dizem isso. Todos acham que a minha vida é melhor que a deles. Na maior parte dos casos concordo. É-o de facto. O que não quer dizer que me deva acomodar. Até porque nas minhas certezas, sei que a este nível, a queda é o mais provável dos cenários.
Só quero aguentar-me mais uns tempos. Depois... bem... depois poder começar de novo nem me parece um mau cenário.
E é por tudo isso que esta fica bem aqui...
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