segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Exercício sobre a (minha) vida

Começo por aqui.
O Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa desenvolveu este site e respectivo projecto ao qual deu o nome de Bússula Eleitoral.
Para quem ainda não conhece, o Bússula Eleitoral é um questionário de 28 perguntas/frases "em relação às quais se pede ao utilizador o seu grau de concordância ou discordância, posição essa que vai ser confrontada com as posições dos partidos para estas eleições de 2009". No final, em função das respostas, é apresentada a posição do utilizador e a dos diferentes partidos num gráfico de 2 eixos, em que um deles é relacionado com as questões sociais/políticas e no outro as questões económicas.
Para que é que isto serve? Em boa verdade, para nada. Não nos tráz um novo emprego, não nos dá prémios, não nos melhora a qualidade de vida, não tráz um novo amor, nada. Vá, serve para sabermos com qual partido ou programa de governo nos identificamos mais. Por isso, posso dizer que serve para escolhermos, com base em critérios racionais, escolher em quem votar.
Quer gostem ou não de política, quer pensem ir votar ou não, passem por lá e, em apenas 5 minutos, ficam um bocadinho mais esclarecidos sobre quais são verdadeiramente, as questões que os partidos debatem por esta altura e qual a vossa posição sobre as mesmas.
Vão lá e voltem... 5 minutos depois...



E agora, algo completamente diferente...



A vida, ou o que queremos dela! No fundo, a velha pergunta: o que queremos dela?

E a resposta: queremos ser felizes!

Ora aí está uma resposta que eu arrisco dizer, é partilhada por todos nós. Concordam?

Pois, o problema não é o que queremos mas como podemos lá chegar. Mas vamos ao início...

Para mim, ser feliz é... (preencham os 10 pontos abaixo indicados)
1. ...
2. ...
3. ...
4. ...
5. ...
6. ...
7. ...
8. ...
9. ...
10. ...

Conseguiram? Grande feito! Quando muito, consigo preencher 7 dos 10 pontos.
No primeiro, escrevi "a família" e no sétimo "o dinheiro".
Entre o que é mais importante e o menos importante da lista, ficam, entre outros, a saúde e o trabalho.

Sejamos realistas: dificilmente na nossa vida poderemos ter tudo o que queremos!
Por isso, vamos refazer o exercício...
Para mim, ser feliz é...
1. ...
2. ...
3. ...

Resumindo ao fundamental e a apenas 3 pontos, quem não concorda que é mais fácil deixar de fora o dinheiro do que a família, os amigos, os filhos (para quem os tem) ou a saúde?

É isto que me tem feito pensar no rumo a tomar. Naquilo que quero fazer, de que forma o quero fazer e de quanto estou disposto a abdicar, de que forma e por quanto tempo.

Por agora fico-me por aqui.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Futuro

O tempo é de férias, bem sei, mas não para mim, que neste momento ando à procura do futuro.
Tinha previsto aproveitar o mês de Agosto para descansar. No arranque do mês pensava que essa seria a primeira fase do meu futuro. Descansar, deixar a poeira pousar, organizar ideias e divertir-me.
Hoje, vinte dias depois, ainda nada disso se verificou!
Consegui a proeza de, no mesmo mês, partir um dente molar (!!), apanhar uma gastroentrite - que me levou a visitar um hospital no Alentejo - e ainda uma crise de rinite alérgica.
Além disso, o que deveria ser um mês de arrumar ideias, foi um mês de contactos constantes, de preparação de projectos e de negociações.
Tenho agora 10 dias para descansar, mas se considerar que amanhã tenho uma reunião e que no sábado tenho outra, sobram 8 dias.
Apesar de tudo isto, para mim é claro que preciso de descansar. Só não sei quando e já não sei como.


Até lá, deixo aqui música e da boa. Da melhor, porque eles são bons e porque o lider do projecto só sabe fazer bem. Gostei de os ver ao vivo e aguardo ansiosamente pelo concerto no Coliseu do Porto. Hoje, enquanto penso no futuro, enquanto penso como vou ser uma formiguinha ao trabalho. Assim devera eu ser... HOJE.


segunda-feira, 29 de junho de 2009

Parado??

Pois é, o blog tem estado parado.
Mas nem é só o blog.
A vida corre. Pelo menos a pessoal. A profissional... está difícil.
Parece que tenho que tomar novos rumos, mas até lá, vai-se gerindo como se pode.
Hoje vivo a crise de uma forma muito próxima. Num ano tudo mudou e essa é uma realidade bem presente.
Claro que me preocupa, mas por outro lado acredito que tenho neste momento várias e boas perspectivas, o que não quer dizer que se concretizem, mas pelo menos existem, o que já é bom.
Uma das perspectivas levar-me-á (ou levar-me-ia) a avançar com um projecto pessoal, o que muito me agradaria, mas tenho que ponderar muito bem e a crise, se por um lado abre essa oportunidade, por outro, leva a que sejamos cautelosos e estou a ponderar muito bem o cenário.
Por agora é viver o dia-a-dia aqui na empresa.
A vida pessoal corre muito bem, apesar de algumas decisões que custaram a tomar e que já estão a trazer consequências. É nestas alturas que ficamos a saber quais são os nós e os laços nas amizades.
A minha vida nunca foi equilibrada, sempre teve coisas boas e menos boas a acontecer ao mesmo tempo. Desta vez foi a vida pessoal que melhorou e estabilizou e que me faz poder dizer que estou muito feliz como estou, com quem estou e isso ajuda a encarar as dificuldades profissionais com um positivismo bastante grande.
Na próxima semana termino o curso em Lisboa. Foram meses de viagens constantes e de vida itinerante. Pelo meio, novos conhecimentos, novos contactos e uma experiência fantástica.
E assim vai a vida... pelo menos a minha!

quinta-feira, 11 de junho de 2009

...

Tenho para mim que um destes dias vai ser impossível encontrar batatas fritas que saibam a... batatas fritas...

terça-feira, 9 de junho de 2009

O meu mundo...


















E o meu pensamento...



Mantém-me firme...

domingo, 24 de maio de 2009

...

Para a m., que nem sabe que este blog existe e que hoje faz 34 anos...



Parabéns, minha querida!!!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Rótulos

Para quem, como eu, trabalha com bens de grande consumo, sabe a importância da embalagem, do rótulo e a expectativa que se tem sobre um determinado produto de uma determinada marca.
Vem isto a propósito de uma conversa que tive hoje e é quase uma sequência do último texto que aqui coloquei.
Tirando os meus amigos, que são pouco mais de meia dúzia, pouca gente sabe alguma coisa da minha vida que vá muito para além do banal. O que faço, em que cidade moro, ou outras trivialidades e não mais do que isso.
Acho curioso saber que sou hoje avaliado, fruto de novos relacionamentos, e que algumas pessoas que me conhecem da vida social da minha terra, não têm uma opinião formada sobre mim. Fico muito contente que assim seja, porque sempre fiz a minha vida de forma discreta e longe de lá, embora os meus amigos sejam maioritariamente de lá.
Pelo menos dois quintos da minha vida passeios fora de lá, pela necessidade de procurar oportunidades profissionais e por não me sentir capaz de evoluir num meio demasiado pequeno. Opções perfeitamente normais!
Percebo, no entanto, que aos olhos deles sou um "zé-ninguém"! Era coisa que já sabia, mas que hoje pude confirmar. Curiosamente, na minha terra as pessoas dividem-se em empresários e zés-ninguém! E é precisamente aos olhos dos zés-ninguém que eu sou um zé-ninguém!
Claro que sou, eu sei disso! Só não percebo porque é que alguém que não me conhece, à falta de melhor definição para mim, dá a entender que é isto que pensa? Quer dizer, é quase como eu dizer que o meu vizinho do lado, que na realidade nem conheço, é uma pessoa!
Mas será que se eu disser que não conheço a pessoa, tenho ainda assim, que a definir?
Adoramos rótulos, é o que é! Todos! Até eu, que me dei ao trabalho de escrever este texto para rotular uma pessoa que também mal conheço.
E adivinhem lá qual foi o rótulo que lhe dei?...

I wanna say that...

I really like this song!!!!
Traz-me à memória tempos idos, sabe-se lá porquê... talvez pelo ritmo, sei lá!


domingo, 17 de maio de 2009

Quem vê caras...

Somos todos assim, damos muito valor à aparência.
Da mesma forma que uma embalagem apelativa nos leva, mais rapidamente, a comprar esse produto, também uma cara bonita, um corpo bem feito e uma roupa catita nos leva a olhar mais para alguém, nos aproxima mais dessa pessoa e nos faz querer ouvi-la.
A beleza interior é que conta? Não. A beleza interior conta, mas é o equilibrio entre o interior e o exterior que realmente conta.
A nossa expectativa é que define o peso que daremos a cada coisa.
Ah! E quanto à inteligência? A inteligência não é definida por padrões universais, é definida por padrões pessoais. Eu vou achar mais inteligente alguém que domina vários temas que eu domino ou não, mas na verdade, quando ultrapassa os nossos próprios limites/padrões até poderemos perder algum interesse. O que interessa que domine na perfeição o tema política internacional, ou literatura russa do séc. IXX? Para mim até pode tornar-se aborrecido ouvi-la falar sobre isso.

O que quero com isto dizer é que o que conta é o equilíbrio. O que conta é saber se aquela pessoa nos preenche, se está ao nosso alcance e se poderemos entrar numa relação que não se torne monótona por falta de assunto, ou por falta de feedback.

Assim sendo, poderemos definir os nossos padrões?

Sim, mas não os assentamos num papel. Deixemos rolar. O tempo encarregar-se-á de nos mostrar que estamos no bom caminho. O tempo une as pessoas. O que as desune é a pressa de ver as coisas acontecer, ou a vaidade, ou a teimosia. "para cada testo há uma panela". Ou mais. O que interessa é que tudo funcione. Não interessa se somos ou não, bonitos e inteligentes, ou bonitos ou inteligentes...

quarta-feira, 29 de abril de 2009

E se um dia...

E se um dia eu souber de alguém que queira construir o amor, e se esse alguém estiver disposta a arriscar comigo o futuro?
Sim, se esse dia chegar, dedicar-lhe-ei esta canção:


Efeito Borboleta

Hoje, enquanto me dirigia para o escritório pensava numa decisão que tinha tomado e as consequências que daí poderiam advir.
Como se de um catalizador se tratasse, ocorreram logo outros sobre decisões que tomei no passado.
Confesso que me custa muito tomar certas decisões. Será assim com uma grande maioria de nós. Todas aquelas decisões que influenciam a nossa vida de uma forma permanente ou num espaço de tempo, custam muito.
No passado tomei decisões sobre minha vida pessoal que a influenciaram - e, por muita pena minha, influenciaram a de outras pessoas - que me fizeram seguir um certo rumo. Não sei como estaria hoje se não tivesse tomado essas decisões. Não sei nem nunca me permiti pensar muito sobre isso.
Quem me conhece sabe que quando tomo uma decisão levo-a até ao fim, convicto das consequências que prevejo vir a ter.
Tomei decisões pessoais e, acredito, essas decisões influenciaram também a minha vida profissional. Tomei decisões profissionais que também influenciaram a minha vida pessoal.
Nunca me permiti pensar no "e se...", nunca fiz grandes filmes em torno das decisões do passado. Sou capaz de o fazer em relação ao futuro. Pensar "e se..." como uma probabilidade futura, como algo que poderá acontecer é-me comum fazer.
Hoje pensei nisso. Hoje pensei "e se..." em relação ao passado.
O estômago embrulhou-se, como se se estivesse a defender de uma bomba de um qualquer ácido o pudesse estar prestes a ferir.
Este texto é uma intenção, uma intenção de não o tornar a fazer. Porque não vale a pena, porque não se muda o que está para trás. Qualquer mudança que façamos só nos pode alterar o futuro. Como diz a música "o passado fique por onde deve estar: No pretérito imperfeito, já que não é mais-que-perfeito".
Vamos seguir em frente. Vamos preparar o futuro. Vamos fazer por nos encontrarmos lá, no futuro. Vamos aguardar pelo que está para vir...

sexta-feira, 24 de abril de 2009

O laço

Quando menos se espera, o laço desfaz-se.
É só puxar uma ponta.
São tão frágeis os laços...


domingo, 12 de abril de 2009

Até amanhã

Há uns dias, entre arrumações e pesquisas, descobri um texto meu, escrito à mão, que não me lembro (e não me dei ao trabalho de pesquisar) se já aqui o publiquei.
Também não sei se é um texto interessante ou não. Depois de o redescobrir, li-o algumas vezes. Numas, gostei, noutras nem por isso.
Espero que gostem, ou então não.
Há uma coisa: tal como no dia em que o escrevi, faz todo o sentido. Sinto o que lá está escrito. É tão actual hoje, como ontem.

Olha para mim e diz-me o que vez.
Vês um pouco da Lua ou um pouco do Sol?
Vês-te a ti, ou vês-me a mim no teu lugar?
Vês o passado ou a construção do futuro?
Vês a vida que o tempo encerra ou um recomeço?
Vês o que nos une ou tão somente ou que nos separa?

Pelo retrovisor vejo a sombra do passado, enquanto conduzo rumo ao futuro.
Será a luz do Sol, do Pôr-do-Sol, que limita o meu campo de visão, mas sigo em frente. Este é o caminho do futuro.
Para trás ficam as sombras do passado que percorro vezes sem conta, a miude, à espera de um novo rumo.
Hoje sei que o caminho se faz pela liberdade. A liberdade de escolha, a certeza de livremente decidir que não quero esta liberdade. Então, paro e liberto-me, e solto-me.
Levanto as amarras e escolho um rumo. Escolho um não rumo. Decido deambular pela incerteza do saber. Porque para saber tenho que procurar no incerto.
Os ecos do que ficou, do que se disse, do que se viveu. E os sorrisos.
Ter medo de já não ter medo quando o amanhã chegar.

Estarei cá, mas não à espera. Não se espera pelo futuro. Não se espera pelo que não se conhece.
Entre esperar ou arriscar, escolho arriscar. Procurar, encontrar, reencontrar, descobrir, destruir e voltar.
Voltarei ao mesmo lugar, se souber que é lá que devo ficar. Entretanto já parti.
Espera por mim aqui. Espero ver-te por cá, quando voltar.

Apago a luz... e durmo.

Até amanhã.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Ainda estou vivo

Sim, ainda estou por cá!
Como sempre, com falta de tempo.
Não é fácil ter uma vida quase itinerante. Então, se adicionar a isso o curso de formação que estou a fazer em Lisboa, a situação ainda piora.
No dia em que a formação começou, enquanto fazia a viagem de carro do Porto para Lisboa, lembrei-me de uma coisa que até ainda não me tinha passado pela cabeça: «é possível que neste curso de formação haja um trabalho de grupo!!!».
Nessa altura a minha boca secou e senti o estômago a embrulhar! «Será??» pensei eu!
E não é que pensei muito bem? Pois é! Quando me inscrevi não pensei nesta possibilidade!
Percebi nessa altura que me tinha ocupado pouco a reflectir sobre a formação. Achei que seria uma mais valia para o meu curriculum, mas, acima de tudo, que seria uma mais valia para as funções que desempenho. Bom para mim e bom para a empresa.
Esqueci-me de pensar no tempo (esse belo recurso que não me sobra). Sim, o tempo que seria necessário investir para que a formação fosse a tal mais valia.
Agora vejo-me envolvido em viagens constantes para Lisboa, como esperava, mas também a ter que roubar mais um bocadinho de tempo ao trabalho e à empresa, á vida pessoal, á família e aos amigos, para poder dedicar-me a um trabalho de grupo.
O grupo de trabalho, esse, é mais um problema. Pessoas de diferentes cidades do País. E-mails, muitos.
Assim vai ser a minha vida nos próximos meses.
Voltando à vida pessoal, roubei um bocadinho de tempo a cada um. Uns entenderam e apoiaram. Outros, nas suas visões egocentricas, mostraram desde logo que se lhes dermos tempo e atenção, somos os maiores. Quando precisamos de tempo e atenção, «ah e tal! toma! prova um bocadinho do meu egoísmo! gostas? vou-te cobrar um bocadinho...». E eu pronto, está bem! Volto quando tiver tempo, pode ser?
Acho lamentável, mas somos todos diferentes.
Eu dou, porque gosto, porque posso, se posso. Não peço nada em troca. É de borla. Ajusto a minha vida de forma a ter tempo para todos, gerindo as prioridades, como já o referi em textos anteriores.
Sou egoísta? Sim, tambem. Em certas coisas. Naquelas das quais não abdico ser. Exijo alguma coisa em troca? Não. Nada.
Agora que não tenho tempo, tenho que ser mais egoista. Tenho que pensar mais em mim. É tempo de dar menos e receber mais. quem quiser dar, dá. Quem não quiser, não dá.
Da mesma forma que não cobro quando dou, não cobro quando não me dão.
Somos todos diferentes, é o que é. Não vale a pena pensar muito nisso. Acho lamentável? Um bocadinho. Vou dormir pior esta noite? Não.
Ás pessoas a quem não posso dar muito de mim nesta altura, às que gostam de mim e às de quem eu gosto, resta-me pedir paciência. E que percebam.
Estarei lá para elas quando as coisas normalizarem.
Três meses passam depressa. Não se vai notar. E depois cá estaremos, como sempre.
Quanto a vós, 2 ou 3 que ainda me lêem(!), obrigado por continuarem a cá passar.
Irei fazer um esforço e, de vez em quando, mesmo que a horas tardias, de cá passar para escrever alguma coisa com ou sem sentido. De preferência com.
Até lá, fico-me por aqui.

Como sempre, deixo-vos aqui uma música para me redimir!
Para quem não conhece, chamam-se Glasvegas e são, talvez, uma das melhores bandas que anda por aí actualmente.
A música mais conhecida é "Geraldine", mas preferi colocar aqui esta. Só porque sim!
Ainda esta semana vou tentar adquirir o album, seja lá de que forma for!!!!!

Espero que gostem


sábado, 28 de março de 2009

Só a mim

Na terça-feira fui para Lisboa.
Na quarta-feira vim para a Madeira e fiquei doente do estomago.Estou agora no aeroporto para regressar a Lisboa de onde seguirei de carro para o Porto.
No sábado - assim espero - vou para a Alemanha.
Na terça-feira regressarei da Alemanha à tarde, seguindo de imediato para Lisboa, onde ficarei até quinta, dia em que vou para o Algarve.
Regressarei na sexta-feira, dia 03, ao Porto.

É a puta da loucura!!!

segunda-feira, 23 de março de 2009

Actualização

Não. Não morri e o blog também não.
A verdade é que o tempo disponível é mesmo muito escasso.
Parece-me que a partir de amanhã, data em que começará a formação que vou fazer na UCP de Lisboa, ainda me restará menos tempo.
Vou tentar vir aqui dizer alguma coisa de jeito de vez em quando.
Obrigado a quem ainda passa por cá!
Já agora, façam perguntas, dêem temas. Assim talvez me seja mais fácil manter a casa animada! Agradeço-vos imenso o favor!

quinta-feira, 12 de março de 2009

I'll go crazy if i don't go crazy tonigh

Esta nova canção dos U2 é, para mim, uma música à U2.
Gosto. Da letra, da música, do estilo. Gosto. E partilho convosco.

She's a rainbow and she loves the peaceful life
Knows I'll go crazy if I don't go crazy tonight
There's a part of me in the chaos that's quiet
And there's a part of you that wants me to riot

Everybody needs to cry or needs to spit
Every sweet tooth needs just a little hit
Every beauty needs to go out with an idiot
How can you stand next to the truth and not see it?

A change of heart comes slow

It's not a hill, it's a mountain
As you start out the climb
Do you believe me, or are you doubting
We're gonna make it all the way to the light
But I know I'll go crazy if I don't go crazy tonight

Every generation gets a chance to change the world
Pity the nation that won't listen to your boys and girls
'Cos the sweetest melody is the one we haven't heard
Is it true that perfect love drives out all fear?
The right to appear ridiculous is something I hold dear
Oh, but a change of heart comes slow

It's not a hill, it's a mountain
As you start out the climb
Listen for me, I'll be shouting
We're gonna make it all the way to the light
But I know I'll go crazy if I don't go crazy tonight

Baby, baby, baby, I know I'm not alone
Baby, baby, baby, I know I'm not alone


It's not a hill, it's a mountain
As we start out the climb
Listen for me, I'll be shouting
Shouting to the darkness, squeeze out sparks of light

You know we'll go crazy
You know we'll go crazy
You know we'll go crazy if we don't go crazy tonight

Oh oh
Slowly now
Oh oh


Por falar em felicidade...

“A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.”
Carlos Drummond de Andrade

“Muitas pessoas pensam que a felicidade somente será possível depois de alcançar algo, mas a verdade é que deixar para ser feliz amanhã é uma forma de ser infeliz.”
Roberto Shinyashiki

“O futuro não pode ser previsto, mas pode ser inventado. É a nossa habilidade de inventar o futuro que nos dá esperança para fazer de nós o que somos.”
Dennis Gabor

quinta-feira, 5 de março de 2009

O mês de Março

Já fui ao Algarve e ainda lá vou voltar este mês. Já quase sei de cór o que dizem todas as placas informativas
Lisboa, é todas as semanas. A partir do dia 24, todas as terças e quartas lá estarei e não descarto algumas segundas. O hotel já está marcado. Aceita-se companhia para jantar. Há interessadas(os)?
Junta-se a isto uma ida à Madeira de 25 a 27 e uma ida a Dusseldorf (que até bem capaz de não se escrever assim, mas não me apeteceu ir confirmar) de 28 a 30.
Pelo meio, precisava de tempo para viver e, já agora, também vinha a calhar algum mimo, do bom. É coisa que dá sempre jeito e eu gosto.
Março também trouxe esta estúpida faringite ou amigdalite ou lá o que é! É sempre bom estar doente. Principalmente numa semana em que decorre a "Essência do vinho". É que provar vinhos sem olfato e com o palato debilitado é como ir a um miradouro de uma cidade e estar nevoeiro cerrado. (espero que percebam a analogia).
Ah! Hoje é dia de aqui deixar uma grande música para vocês, maravilhosos leitores e leitoras, não se esquecerem de aqui vir espreitar.


sábado, 28 de fevereiro de 2009

O que é que precisamos para sermos felizes?

Parece tão simples e afinal é tão complicado! Porque será?
Bem, parece-me que tudo tem a ver com o grau de exigência, o nível de insatisfação e a vontade que temos de lutar pelas coisas.
Saúde? Sim, mas depende de nós apenas em parte.
Amigos? Também. Fazem muita falta e são sempre a nossa passagem pela casa inicial, como no Monopólio. Por muito que nos viremos para outros lados, por muito que passemos por situações onde eles não estão presentes e, ainda que momentaneamente, não sintamos a falta, voltamos sempre lá, aos amigos, lá, onde sabemos que estão aqueles que escolhemos como complemento da família biológica.
A Família? Fundamental. Faz inevitavelmente parte do que somos. A ela devemos a nossa vida e com ela contaremos por toda a vida. Não concebo a felicidade sem ela. A família é o nosso porto de abrigo.
Ora então, saúde, amigos e família. Chega para sermos felizes? Sim, mas convém que não.


Precisamos de um espaço, um lugar, um cantinho a que possamos chamar "nosso". O nosso Refúgio. Aquele onde procuramos ser nós, sem máscara, sem filtros, onde o que fomos e o que somos está sempre presente e de onde partimos para contruir o que seremos.


Amor? Sim. Mas aqui a coisa começa a complicar. O que é o amor? Bem, não sei, mas na minha concepção, na forma como eu vejo o amor e, acima de tudo, o amor que eu entendo que é um dos ingredientes para sermos felizes, não é esse amor que se lê, que se ouve falar, mas que muito pouca gente conhece.
O amor a que me refiro é o respeito, a vontade de dar sem cobrar, é a mão que nos ampara. É o gesto, a palavra - e por vezes o silêncio - e o carinho. É o amor que vem da família, dos amigos. Vem das pessoas de quem gostamos. Por vezes tem um sabor amargo, mas termina sempre doce.


Conforto? Sim. É no fundo, o somatório de todos os outros ingredientes. É aquilo que nos faz partir com a certeza de que queremos voltar, que nos faz estar sozinhos com a certeza de que teremos sempre com quem estar, que nos faz acreditar que temos tudo o que precisamos.
É simples, não é? Pois é! Mas nós gostamos de complicar.


Complicamos, quando nos sentimos insatisfeitos com o que temos - o ser humano é mesmo assim, dizem!
Complicamos, porque a sociedade nos impôs regras, ideias pré-concebidas, nos criou ilusões e nos confundiu com padrões quando, na verdade, somos tão únicos. Complicamos, porque não somos capazes de sair do papel que vestimos, tão mentirosos e tão desonestos connosco próprios - muito mais do que com os outros - tão infiéis à nossa consciência primária e á nossa vontade.


Deixamos de ser felizes quando ter mais é mais importante do que o que realmente é importante para nós. Somos eternos infelizes quando abandonamos o que temos para procurar o que nem sabemos se existe. Somos infelizes quando queremos antecipar o futuro, esquendo-nos de viver o presente.


Depois somos frustrados. Porque um lar não chega. Porque precisamos de uma casa naquele lugar, de onde não somos e que não nos diz nada, a não ser a vontade de dizermos que o nosso lar, que afinal é uma casa é naquele lugar. Frustrados, porque o lar que afinal é uma casa tem que ter mais do que o que nos dá conforto. Esquecemo-nos que o conforto é o lar em si, e não vale a pena procurar uma casa e enchê-la de objectos, caros e na moda, à espera que ela se transforme num lar.


Ficamos tristes, quando trabalhamos sem prazer, sem nos sentirmos realizados, sem gosto pelo que fazemos, apenas e só porque vamos receber, ainda que de forma justa, mais do que o que precisamos para sermos felizes. Mais, quando esse trabalho não é mais do que a soma de um ordenado e de um estatuto, os quais não precisamos, não assim dessa forma, para sermos felizes.
E tudo se torna pior quando o trabalho é, se não a única, uma das coisas mais importantes para nós, que nos consome, que nos leva o nosso tempo, a nossa vida, a nossa alegria.


Somos pequeninos, quando a nossa relação falha, porque não sabemos ser honestos e não sabemos ser capazes de dizer o que sentimos, não com palavras que venham da mente, mas com aquelas que vêm da alma e que, quando ditas, nos deixam mais leves.
Somos pequeninos quando nos recusamos a mudar esperando que alguém goste de nós com os defeitos que temos, quando temos a plena noção de que esses defeitos nunca vão agradar a ninguém, porque também não nos agradam a nós. Somos pequeninos, quando temos a preguiça de gostar sem medo.


De que nos queixamos? Sabemos a fórmula, não a usamos, estamos á espera de quê?
Ainda vamos a tempo? Sim, mas não queremos. Todos estes fait divers ajudam-nos a passar o tempo, ocupam-nos e, assim, enquanto der, vamos chutando para a frente, ocupados nestas pequenas coisas que, no fundo, são a forma alternativa de felicidade.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

O que é que precisamos para sermos felizes?

O que é que precisamos, realmente, para sermos felizes?

Alguém quer responder?...

Eu já volto para vos dizer o que penso.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Trabalho

Após umas reuniões que tenho tido na tentativa de encontrar soluções de gestão operacional de clientes cheguei a uma ideia que me parece fazer muito sentido:
Se pudesse cagar para o dinheiro... ou melhor, se quisesse cagar para o dinheiro, para o nível de vida confortável e arriscar em construir uma carreira a sério, especializado na área que melhor domino (digo eu!), a solução passava por algo deste género:
- Parar de fazer o que faço.
- Candidatar-me (seria facilmente aceite) a um lugar bem abaixo na hierarquia de uma outra empresa
- Trabalhar por um período mínimo de 6 meses e máximo de 1 ano nesse lugar
- Subir na hierarquia (acreditando que as competências que tenho mais as que iria adquirir me permitiriam facilmente subir)
- Estar por um período máximo de um ano nesse lugar
- Parar meio ano
- Dedicar-me a compilar todo o know-how adquirido
- Estudar a melhor forma de o implementar na minha área actual
- Nesses 2 anos (ou 2 anos e meio), em paralelo, fazer uma formação complementar (um MBA ou uma pós graduação)
- Voltar à função actual e adaptar esses conhecimentos à gestão
Se o fizesse, seria muito provavelmente o melhor nessa função!
Vou mas é dormir...

Turbilhão

O que poderá levar alguém a escrever um post a esta hora, acabado de chegar a casa, vindo de Lisboa, para onde se foi às oito e trinta da manhã?
No meu caso, a resposta é simples: apesar de um cansaço terrível, a falta de sono!
Nas últimas semanas tenho tido alguma dificuldade em dormir.
Há que reconhecê-lo: a minha saúde mental está longe dos melhores dias. O estado de ansiedade e a pressão que exerço sobre mim próprio, fruto do meu grau de exigência e da minha má gestão de expectativas têm-me afectado consideravelmente.
Hoje sou menos forte do que já fui. Hoje sou menos resistente do que já fui. Hoje sou mais vulnerável do que já fui.
Nada tem a ver com inseguranças como poderia este texto transmitir. Nada disso. Tem muito mais a ver com indefenições. Nunca soube viver muito bem no meio de indefinições e, acima de tudo sempre fui procurando escapes. Formas de redireccionar a minha atenção. Subterfúgios.
Quando todos os caminhos se parecem encerrar em si, tornando tudo mais redundante, a falta de discernimento e a falta de clareza no pensamento tornam tudo mais difícil.
Há dias assim, eu sei.
Mais uma vez a solução estará em mim. Terei que a procurar.
Seria mais fácil parar e definir um rumo. Desta vez vou adiando. Gostaria de, por uma vez, definir um rumo sem ter de parar.
Penso assim: o que é o pior que me pode acontecer? Sei lá! Interessa-me apenas saber o que é o melhor que me pode acontecer.
Todos temos limitações. Todos temos medos, receios, ansiedades, indefinições. Alguns deixam-se condicionar, outros preferem procurar motivações e agarrar-se a elas.
Devemos ir empurrando os limites. Quero dizer, devemos desafiar os nossos limites, tornarmo-nos mais fortes e criar novos limites. Cair é apenas o pior cenário, mas também é mau ter medo de cair, deixar de fazer as coisas por medo da queda.
Como diz a canção, há que penar p'ra aprender a viver/e a vida não é existir sem mais nada/a vida não é dia sim dia não/é feita em cada entrega alucinada...

Não sei se preceberam a ideia. É mais ou menos isto... ou então é algo completamente diferente, sei lá eu!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Janeiro

O primeiro mês de 2009 já passou.
Aconteceram coisas boas e a perspectiva de que outras estarão para vir também é animadora.
Também aconteceram coisas desagradáveis que alteraram em muito o que eu sentia, o que eu sinto e o que posso vir a sentir durante os próximos meses, quer a nível pessoal, quer profissional.
Confesso que me sinto bastante apreensivo e até mesmo assustado.
Para mim, ficou o mote dado. Vai ser um ano difícil e mais difícil será que fique ao nível de 2008. Nada que eu já não esperasse.
Pelo meio ficou a certeza do que sempre soube. Para mim, estar sozinho, mais do que uma opção pessoal, é uma imposição da minha forma de ser sobre a minha vontade de estar.
Sou capaz de virar o mundo de pernas para o ar para ver alguém feliz. Mas, no final de contas, depois de o fazer, volto ao meu lugar, ao meu espaço, à casa de partida. Não por defesa ou insatisfação. É, isso sim, porque o prazo de validade para o que de bom tenho para dar é curto. No fundo, só sei gostar em part-time. Quando alguém me tenta convencer que a tempo inteiro, de quem eu gosto mesmo é de mim, eu tento mostrar que não, mas parece que não sei ser suficientemente convincente ao ponto de fazer alguém acreditar.


Não apareceu

Não deu notícias.
O visitante 25.000 não se acusou.
Assim, não há presente para ninguém.
Temos pena!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

25.000

Ora cá está: Praticamente 25.000 visitas!
25.000 é o número de habitantes da minha terra. É o simpático número que entendi desde o início, seria giro de conseguir.
Por isso, caso esteja interessado, o visitante 25.000 deverá fazer um printscreen e enviar para o e-mail que aparece no cabeçalho do blog com a morada, pois enviarei um presente giro!
Obrigado a todos os que por cá vão passando. É pequenino mas acolhedor! E a gerência gosta de tratar bem os clientes!
Continuarei a fazer por merecer as vossas visitas!!!!!

Oh what a mess

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Em dias cinzentos

O dia de hoje esteve cinzento, chuvoso, triste.
Fui a Lisboa e voltei. Sempre com chuva.
Mas o dia de hoje foi muito mais do que isso. Começou bem, muito bem. Porque a chuva não importa e cinzento é apenas uma cor.
Depois um e-mail recebido no telemóvel trazia uma óptima notícia. E, além disso, o dia de trabalho, pela importância que tinha, corria bem.
Já no Porto novamente. Cansado e contente.
Um telefonema. Uma conversa. E tudo muda.
Perco a vontade de partilhar o que me tinha deixado contente. Há coisas que custam ouvir. Principalmente porque não são verdade. Não comigo. Não para mim.
Segundo as previsões, os dias continuarão chuvosos, cinzentos e tristes. Eu não. Que se foda.
Na verdade, quando há vários caminhos a seguir, é melhor saber escolher. Parar, perceber se é esse o caminho certo. Só depois seguir. Com passos firmes. Como sempre deveria ser, como sempre deveria ter sido, como não estava a ser. E com música de fundo.


domingo, 25 de janeiro de 2009

O prometido é devido

Finalmente...
Há já algum tempo disse que haveria de escrever sobre as mulheres carentes de afecto.
O tema por si só pode parecer uma abordagem machista: então e os homens não têm essas mesmas carências? Claro que sim. Mas não vou dissertar sobre isso. Por vários motivos. Um deles é que estou a dar a minha opinião sobre a visão que tenho das mulheres.
Então cá vai.
Hoje, mais do que nunca, deparo-me, cruzo-me, ouço falar, de uma certa facilidade que os homens têm de conseguir terminar a noite numa cama aquecida por dois corpos. Talvez a idade traga estas "facilidades". Talvez seja pela independência feminina. Ou talvez porque as mulheres se tornam cada vez mais "homens" e procuram exactamente o mesmo que os próprios homens.
Pode ser que sim. Mas a minha visão é outra. E a minha experiência também.
Não sou, nem nunca fui de ter one night stands. Pelo menos com pessoas que acabei de conhecer. Talvez por isso, este assunto tenha, para mim, mais relevância. No meio em que me movo, profissional e social tornam-se quase sempre um e o mesmo mundo. E, neste "meu" mundo, assisto - muitas vezes incrédulo - a uma enorme insatisfação por parte das mulheres. Solteiras e divorciadas, mal casadas e afins! Mas a carência que traz retorno ao mundo masculino é a das solteiras e divorciadas.
Noto que procuram não a relação sexual como a forma de satisfazerem uma necessidade fisiológica, mas como uma forma de compensarem o homem pela noite de sono com companhia. Sim, porque sexo é uma relação intima que pode ocorrer em qualquer lugar, mas uma noite de sono com companhia é o mais privado, o mais intimo de todos os momentos ou exercícios existentes. Podemos trocar olhares, podemos partilhar o quarto-de-banho, podemos partilhar um beijo, mas nenhum destes momentos é tão intimo como o de acordar ao lado de alguém (de preferência abraçado a alguém).
É exactamente isto que acho que as mulheres procuram. É o regaço, é o conforto do abraço e da respiração junto ao pescoço. É o edredon que aproxima os corpos.
Quando uma mulher saudável, solteira ou divorciada, pede sexo, na maior parte das vezes pede afecto. A menos que eu esteja enganado, o sexo não é aquela coisa mecânica de que ouvimos falar, principalmente nós homens (e agora também algumas mulheres). E também não é só loucura. O sexo, no limite, é o afecto. Ou uma forma de o conseguir...

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Em viagem

Mais um circuito Porto-Lisboa-Vidigueira-Olhao-Porto.No fim-de-semana volto ca para finalmente dizer algo de jeito. Ate la portem-se bem.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Sim... tenho estado ausente...

... quer dizer... as ideias é que têm estado ausentes!
Vai daí não há nada para cá pôr que interesse.
Eu sei, eu sei! Tinha ficado de escrever sobre as mulheres carentes (ou algo do género)! Lá iremos... mas hoje não, que está frio!
Ora por falar em frio, acho que vou para o ninho. Tenho que o ir aquecer. A dois era mais fácil, mas ninguém quer ajudar. Dizem que está frio e tal e que o melhor é não sairem de casa. Mas também não convidam para ir lá! Rai's partam! Ao menos que partilhassem o calor das casinhas delas!
E eu que gosto tanto de uma casinha cosy and warm!

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

12 Votos para 2009

Ao contrário do que ouço à minha volta, para mim, 2008 não foi, de forma nenhuma, um mau ano.
A todos os níveis, 2008 superou as minhas expectativas, trazendo-me muitas coisas boas e o que poderei desejar para mim para 2009 é que este ano seja pelo menos igual ao anterior.
Duvido que o venha a ser. O ano anterior colocou a fasquia bem alta e tenho a consciência de que se torna difícil manter tal padrão. Ainda que seja possível, prefiro estar preparado para um ano menos bom. Com toda a racionalidade que me caracteriza (quem me conhece sabe que sou dado a grandes doses de pragmatismo) faço os meus votos para 2009 com muita moderação.

Assim, os grandes planos são:

1- Poupar dinheiro. Faz sentido que assim seja. Tenho a obrigação de me conter mais, de ser mais comedido nos gastos e, para tal, nem preciso de reduzir à minha qualidade de vida. Basta não exagerar. Só isso!

2- Subscrever, rapidamente, um plano de saúde da Multicare (não gosto da Médis!). Depois das experiências de 2008 na passagem pelos hospitais públicos, sinto grande necessidade em subscrever o plano.

3- Aumentar o tempo disponível para a família. Principalmente para o meu afilhado que é quem mais sente a falta da minha presença e, na inocência dos seus 4 aninhos, mo diz com frequência e me pede que esteja mais tempo com ele. Estar com ele faz-me estar, por inerência, com a restante família. Vai ter que ser assim!

4- Aproveitar melhor o tempo com os amigos. Quantidade não é qualidade e 2008 provou isso. As vezes que estivemos juntos em 2008 mostraram o valor da amizade, com tudo o que daí advém - a alegria, a boa disposição, a partilha e o conforto de os ter ali, comigo. É só saber ajustar melhor as agendas de todos e facilmente nos reuniremos para grandes serões!

5- Ser mais organizado no trabalho. Também aqui, quantidade não é qualidade. Tenho consciência que se aproveitasse melhor o tempo, teria feito mais coisas. O "bombeirismo" não é solução. Saber definir melhor o que é urgente e o que é prioritário é o segredo. Na empresa sabemos que 2009 é um ano de extrema importância no que toca à saúde financeira e, consequentemente, à sobrevivência. O espírito de sacrifício e o espírito cooperativo deve começar por quem está no topo.

6- Descansar mais. Ou, pelo menos, descansar melhor. Só poderei dar o meu máximo, só poderei trabalhar sempre no limite se descansar melhor. Este é fácil!

7- Ir a Londres e a Nova Iorque. Curiosamente, nunca fui a Londres. Vai ser este ano. Até Março será concretizado. Sem dificuldades. Pondero ir de férias para Nova Iorque, mas as opções actuais poderão fazer com que não cumpra este voto (a alternativa passa por cidades de países mediterrânicos...)

8- Pintar a casa. Tem mesmo que ser. 6 anos depois, já não há parede sem marcas. Eram todas brancas, agora são brancas, com marcas de tudo e mais alguma coisa. Quando pintar, deixarão de ser brancas, mas serão de cores giras, isso é certo!

9- Ter mais cuidado com a saúde. 2008 foi um ano profícuo em termos de pequenos problemas de saúde. Várias crises de rinite (inivitáveis, claro), os dentes do siso que só se foram com uma pequena cirurgia, o joelho esquerdo que, de vez em quando, continua a "fazer das suas", a entorce no pé direito, a entorce no pé esquerdo, a rotura muscular, o estômago, o fígado, os rins, os intestinos... Se tivesse escrito aqui tudo o que me foi acontecendo em 2008, deixaria de ser "vida quase perfeita" podendo muito bem ser "a anatomia do mike". Quase tudo foi falta de cuidado meu. É um ponto muito imporante para corrigir em 2009.

10- Mudar de banco. Aparentemente, não tenho razão nenhuma em particular para o fazer. Mas alguém me aconselhou a fazê-lo. Como tenho em muito boa conta a pessoa que me aconselhou, seguirei o conselho.

11- Ler mais. Em 2008 quase não li. Ou melhor, quase não li mais nada que não livros técnicos e revistas, muitas. Ando com vontade de ler mais, o que já é um bom princípio.

12- Estudar. Porque preciso e sinto falta. Talvez no 2º semestre venha a acontecer. Nem que seja apenas um cursinho de formação. Algo para despertar o apetite para 2010.
(Deixar de fumar já deixou de fazer parte dos votos. Não me quero enganar a mim próprio. Quando tiver que ser, será!)

A todos desejo que os vossos votos (não confundam com sonhos, porque não é a mesma coisa!) se venham a concretizar. Desejo-vos um bom ano!