terça-feira, 7 de agosto de 2007

Perturbador, desconcertante, arrasador, envolvente

Quatro adjectivos, quatro, que eu encontrei, assim de repente, para classificar o filme que acabei de ver!

A primeira vez que vi algo sobre este filme foi aqui neste blog que entretanto a sua autora decidiu terminar - que pena! - e agora, durante as férias, foi tema de conversa, por isso decidi que tinha que o ver rapidamente. Foi hoje.

O filme é de 2004, tem como título original Eternal Sunshine of The Spotless Mind e cá, a distribuidora decidiu dar-lhe o título de O Despertar da Mente. Tem nos principais papéis, Jim Carrey e Kate Winslet, e conta ainda com as participações de Kirsten Dunst, Mark Ruffalo, Elijah Wood e Tom Wilkinson.

Apesar dos adjectivos, o filme é confuso, o que requer atenção redobrada e concentração - nada de estar a trocar sms no decorrer do filme - mas é seguramente um filme de uma realização fantástica.

Não vou aqui revelar nada sobre o filme. Se já o viram sabem a história, se ainda não o viram, aconselho. Certo é que o filme é, para mim, um daqueles filmes que ou se adora ou se detesta. Eu adorei.

Posta a recomendação, espero que, quer quem já o viu, quer quem ainda não o fez, deixem aqui as vossas opiniões sobre o mesmo, que aqui o rapaz gostava de saber para que lado pendem as críticas.

Remato, dizendo-vos ainda que retirei uma de duas morais da história (ainda estou confuso, não sei qual prefiro):

Guardar o passado que fomos porque ainda o somos. Buscar no futuro um novo e melhor passado. (soa a cliché, mas que se lixe).

Se conseguíssemos apagar o passado, teriamos que apagar tudo, o mau e o bom. Então o que sobraria? Nada. Nunca teremos nós sido felizes?

Finalizo com uma das músicas da banda sonora.



Agora vou dormir... se conseguir.

2 comentários:

Inês disse...

Eu também vi o filme porque me foi sugerido noutro blog. Confesso que não lhe achei grande graça. Acho que a ideia é muito boa, é perturbadora, desconcertante, mas está mal conseguida... Todo aquele tempo à volta dos médicos parece-me muito exagerado... Podia ter sido feito de outra forma. Mostrar-nos o que seria apagarmos alguém da nossa vida.... mas de outra maneira...
Enfim, é a minha opinião.
E eu também detesto o Jim Carrey por isso tenho uma opinião suspeita.

Fogo.. Eu adoro o Mark Ruffalo e só agora que disseste é que reparei que ele entrou no filme.. Estava com uma cara de tótó incrível!

A musica é linda :)

Crama disse...

Quando este filme estreou, li a crítica e marquei-o para futuro visionamento, o qual foi sucessivamente adiado. Por coincidência, também foi o post da Ana que me fez "mexer os pezinhos".
Eu gostei. Faz parte da DVDteca.