Quando faço algo por alguém, não o faço à espera que me retribuam, nem cobro o que faço. Faço porque gosto da pessoa, ou porque entendo que determinada pessoa merece que o faça. E dá-me prazer fazê-lo. Dá-me prazer ajudar alguém a ser mais feliz, a ficar mais contente, a sentir-se um bocadinho melhor. Obviamente que não sou "o bom samaritano", não sou escuteiro, nem me ocupo a fazê-lo todos os dias.
Isto tudo até pode ser muito bonito, até pode ser muito bom, até pode fazer de mim melhor pessoa ou, ainda, por o afirmar aqui, criar uma imagem de mim de um tipo porreiro, que vive a vida feliz a fazer o bem. Nada disso. Não sou assim. Há muita gente que é até capaz de afirmar o contrário, tenho essa ideia!
Lembrei-me de escrever sobre este tema, mas não porque queira evidênciar algum gesto ou acção que tenha feito que comprove o que digo. Não. O que me faz escrever este texto é sentir, cada vez mais, que as pessoas dão cada vez menos valor á medida que fazemos mais e mais por elas. Ou seja, um gesto isolado tem muito valor, mas muito gestos repetidos no tempo têm menos valor. Pior ainda, quando esperamos que as pessoas, num determinado momento, façam algo por nós, não como troca, nem como forma de pagamento, mas apenas pelo prazer, aquele mesmo que sentiram quando fizemos algo por elas.
Nunca vou cobrar por o ter feito, mas é pouco provável que continue a fazer as coisas, da mesma forma, com o mesmo prazer, a uma pessoa que, quando eu precisei de ajuda, por mais complicado ou simples que tenha sido, não tenha mexido um único dedo.
Ao mesmo tempo, não me arrependo de ter feito o que quer que fosse para ver alguém melhor, mas não quer dizer que se a situação se repetir eu o volte a fazer.
E sabem o que é que me aborrece mais? É que como felizmente (Graças a Deus!!!) preciso tão poucas vezes, de tão pouca coisa, quando preciso noto bem as ajudas que aparecem. As voluntárias, claro. Se aparecem!
Isto tudo até pode ser muito bonito, até pode ser muito bom, até pode fazer de mim melhor pessoa ou, ainda, por o afirmar aqui, criar uma imagem de mim de um tipo porreiro, que vive a vida feliz a fazer o bem. Nada disso. Não sou assim. Há muita gente que é até capaz de afirmar o contrário, tenho essa ideia!
Lembrei-me de escrever sobre este tema, mas não porque queira evidênciar algum gesto ou acção que tenha feito que comprove o que digo. Não. O que me faz escrever este texto é sentir, cada vez mais, que as pessoas dão cada vez menos valor á medida que fazemos mais e mais por elas. Ou seja, um gesto isolado tem muito valor, mas muito gestos repetidos no tempo têm menos valor. Pior ainda, quando esperamos que as pessoas, num determinado momento, façam algo por nós, não como troca, nem como forma de pagamento, mas apenas pelo prazer, aquele mesmo que sentiram quando fizemos algo por elas.
Nunca vou cobrar por o ter feito, mas é pouco provável que continue a fazer as coisas, da mesma forma, com o mesmo prazer, a uma pessoa que, quando eu precisei de ajuda, por mais complicado ou simples que tenha sido, não tenha mexido um único dedo.
Ao mesmo tempo, não me arrependo de ter feito o que quer que fosse para ver alguém melhor, mas não quer dizer que se a situação se repetir eu o volte a fazer.
E sabem o que é que me aborrece mais? É que como felizmente (Graças a Deus!!!) preciso tão poucas vezes, de tão pouca coisa, quando preciso noto bem as ajudas que aparecem. As voluntárias, claro. Se aparecem!
É também possível que eu esteja completamente errado!...
1 comentário:
Esta sua reflexão nada tem de errada.
Bom fim-de-semana.
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