Quando se dedica muito tempo a uma única coisa, começamos a esquecer que existe mundo lá fora. Um mundo onde há pessoas, onde há actividades, onde há coisas para descobrir.
Passamos a vida a fazer opções. Optamos em detrimento de. Para fazermos isto não fazemos aquilo, para estarmos com este, não estamos com aquele.
Quando dedicamos muito tempo a uma única coisa e ainda assim nos esforçamos por fazer muitas outras, passamos a vida a furar barreiras, as do tempo, as da distância, as da saudade, as da amizade, as de gostar de estar e querer estar, ou as de juntar peças de puzzles diferentes.
Muitas vezes, deixamos para trás quem mais gosta de nós, que muitas vezes coincidem com quem menos precisa de nós. Ironicamente, são essas as pessoas de quem mais precisamos, mas são as que sabemos que amanhã ainda vão lá estar, embora, por vezes, amanhã já lá não estejam. E é nessa altura que tomamos consciência que optamos mal...
Eu tento sempre estar com quem mais precisa de mim, com quem, nesse momento, mais valoriza a minha presença. Estas são as minhas prioridades.
Depois, escolho estar com quem chega de novo, com quem é mais recente, com quem, no momento, optotomou uma opção igual à minha.
Por fim, vem quem mais gosta de mim, quem mais falta me faz. Os que estão sempre lá, quando é preciso.
Tenho noção que estas minhas opções poderão não ser as melhores, mas só desta forma o meu mundo cresce. Só assim sou mais feliz. Mesmo que muitas vezes não pareça. Mesmo que falhar seja mais fácil...
2 comentários:
São opções... as suas. E se o fazem feliz,não vale apena questionar.
Bom resto de semana
O importante é sentires te bem com as opcções que tomas..
*BJS*
Enviar um comentário