sábado, 8 de dezembro de 2007

#1 Geração "Dinki" (ou dos e-mails que recebo)

Recebi um e-mail sobre este tema, que aborda uma nova definição do esteriotipo para uma nova geração - a nossa - e que, para já, deixo aqui uma parte. Espero que gostem, mas acima de tudo que comentem, concordando ou não, identificando-se com as atitudes e comportamentos aqui descritos, ou então não.
O texto, no e-mail vem assinado pela jornalista Lúcia Crespo.

Na chamada geração "dinki" tudo é feito para durar pouco pelo que os hábitos de consumo são também descartáveis.

Marcas como IKEA, Sony e Nokia dominam.
Dos 25 aos 35. A geração do consumo descartável. Tudo parece ser descartável para os "Dinkis". São jovens casais entre os 25 e os 35 anos que não têm filhos. Em busca de prazer constante, mudam o que for preciso para ficar bem. Vão ao Ikea e transformam a casa. Compram tecnologia Sony e andam com relógios Swatch no pulso. O tempo é um valor.


SE NÃO DÁ, NÃO DÁ. Procura-se outra casa, procura-se outro emprego, arranja-se outro marido.

E assim são os "Dinkis", os jovens casais sem filhos, com idades entre os 25 e os 35. São dominados pela cultura "chaiselongue" (estética e "design") e Prozac (ansiedade e falta de tempo). São exigentes e querem viver a vida ao máximo. Hedonistas e individualistas, buscam o prazer em cada segundo da sua existência. E, por isso, mudam, transformam e reconstroem. Algo que podem fazer no Ikea, de relógio Swatch no pulso e tecnologia Sony no bolso. Estas são algumas conclusões do estudo: "Mudanças, Tendências e Marcas", realizado pela empresa de estudos de mercado Millward Brown, do grupo WPP. Uma análise efectuada em 20 capitais de 18 países da Europa e América Latina. Na capital portuguesa, o estudo foi apoiado pela consultora de comunicação Hill & Knowlton e pelo Banco Espírito Santo. Teve por base 200 indivíduos com idades entre os 25 e os 35 anos, casais heterossexuais de classe A/B/C 1, com um estilo de vida considerado activo e moderno.

Ikea à medida.

Casas informais, dinâmicas e com muita luz, áreas abertas e onde impera o "design". É esta a demanda dos "Dinkis". A estética tem que estar presente em casa. E na vida. São devoradores de decoração. E gostam de mudar.
Para eles, "tudo é feito para durar pouco tempo". Até a casa. Preferem tudo o que é descartável. E por isso compram no Ikea. Afinal, o Ikea é "funcional e prático", dois valores que os "Dinkis" exigem das marcas. Representa o novo conceito de casal. Efémero, com produtos fáceis de usar e que poupam tempo, trabalho e espaço.

Sony muito à frente.

Verdadeiros adeptos do "home cinema", os jovens casais sem filhos adoram sistemas inteligentes e equipamentos activados por voz. Plasmas, computadores e DVD fazem parte da mobília. A Sony é apontada pelos inquiridos como a
proposta para um escape audiovisual. (…) É uma marca que, segundo os "Dinkis", "está muito à frente" em termos de inovação.

A Nokia aparece também nas marcas eleitas. (...) Afinal, "quem tem um, sabe trabalhar com todos". E a cultura da facilidade em acção. (…)

(Continua...)

3 comentários:

Seni disse...

Já tinha lido sobre os "dinkis"... e ok! Acho que dinkis somos todos, casados, solteiros, com filhos ou sem filhos, somos uma geração descartável, porque as condicionantes assim nos obrigam.
Gostei do teu blog, vou passar mais vezes.
kisses

Mike disse...

Seni,

Bem vinda! Concordo contigo. Somos uma geração descartável, mas não porque as condicionantes nos obrigam. Ninguém está disposto a fazer grandes esforços, tudo tem que ser como o Nokia, fácil, intuitivo.
Volta sempre!

Mafalda disse...

quando li a primeira vez sobre este tema a primeira coisa em que pensei foi: "meu deus. namoro com um dinki (ou dinkie, já vi escrito das duas formas!). eu não acredito que o termo descartável seja o mais apropriado. costumo dizer que hoje tudo é volátil, tudo é de consumo fácil e rápido!

não, eu não sou uma dinki(e). definitivamente não. eu sou uma romântica que acredita no amor, na luta, na persistência, na família, na felicidade. a minha casa é acolhedora, cada pormenor escolhido com carinho, no ikea é certo, mas isso é apenas uma questão de preço. uso swatch desde que me lembro, é uma paixão antiga e mais uma vez, uma questão económica: não ganho o suficiente para comprar melhor! o telefone é nokia, mas desta vez a razão tem mesmo a ver com a fiabilidade da marca.

=)