Das sms que recebi – que todos recebemos – no Natal, consigo classificá-las por vários níveis:
1. As sms que não vêm assinadas
Recebi várias, muitas delas vindas de números que nem sequer tenho memorizado no telemóvel. Acho impecável. Assim, fico sem saber quem mas enviou, fico grato a essas pessoas, até porque não tenho que devolver.
2. As sms que não são editadas antes do envio
As minhas favoritas. Principalmente pelo cuidado que as pessoas que as enviam, empregam no seu envio. «Ora deixa cá ver. Esta sms que o Pedro me enviou é mesmo gira, vou aproveitar para enviá-la a toda a gente» e assim nasce a fabulosa sms do Manel que depois de um texto que pretende ser cómico ou profundamente filosófico, vem assinada pelo… Pedro. Mas quem raio é o Pedro??
3. As sms “pau p’ra toda a colher”
É para despachar. De pessoas não muito próximas e que terminam com «beijos e abraços». Fico na dúvida se esta pessoa que eu conheço das minhas relações profissionais que se lembrou de me acrescentar ao grupo de envio me quer enviar beijos ou abraços! Seja como for, no dia-a-dia no máximo dá-me um aperto de mão e no Natal inclui-me numa sms em que envia beijos e abraços. Beijos e abraços p’ra ti também, ó caramelo!
Dos e-mails que recebi:
1. Os e-mails “filosóficos”
São muito bons. Se fosse de uma concorrente a Miss Universo, tenho quase a certeza que o prémio estava “no papo”. Gosto desses e-mails profundos, são quase tão bons como os e-mails em cadeia. Utilizo a mesma tecla para todos esses. A tecla “del”.
2. Os e-mails de 6 Mb enviados por pessoas das relações profissionais
Ó meus amigos, 6 Mb para desejar um bom Natal? Mas a minha caixa de e-mail lá suporta isso? É pá, isto não é o gmail, é mesmo o meu e-mail profissional! Melhor mesmo, é quando esses e-mails são enviados pelos próprios colegas. Vocês usam o mesmo servidor que eu, certo? O que vos passou na cabeça? Ah! Nada! Como sempre, aliás.
Das prendas:
Todos os meus amigos sabem que adoro música. Todos têm, por isso, a vida facilitada. Portanto, chegada a hora da troca de prendas, o que é que eles me deram? Cd’s? Não. Livros. Gosto de ler, é verdade, mas não tenho a minha vida organizada para ter muito tempo disponível para dedicar à leitura e os meus amigos sabem disso. Se um dos livros é o do RAP, das crónicas da Visão, até se lê bem e rápido, já os outros, com a quantidade de páginas que têm, e, pasme-se, todas elas escritas, fico com a sensação que ao ritmo a que leio, terminarei no próximo Natal. Por isso, podem sempre dar-me mais no próximo Natal. Mas pelo preço que custaram, não teria sido mais fácil comprarem um cdzito? Isso sim, era coisa de amigo!
A prenda mais personalizada que recebi, aquela que foi feita mesmo para mim, aquela que não há seguramente outra igual, foi a dos meus pais – um cheque, com o meu nome e tudo! É mesmo personalizada.
Tentei dissuadi-los. Tentei fazer-lhes perceber que darem-me dinheiro não foi propriamente a decisão mais sensata que tomaram. Primeiro, porque, felizmente, não preciso. Depois porque eles acham que eu vou dar-lhe o melhor destino possível. Tenho a sensação que estão enganados. Tenho para mim que cd’s, roupa ou férias não é o conceito de “melhor destino possível” dos meus pais.
Da comida:
Ando enjoado. Sopa ao almoço e canja ao jantar é o mais provável menu para mim esta semana. Ontem já foi assim, hoje deverá repetir-se. Ainda assim, sinto que tenho dentro de mim um barril de crude (porque raio me fui lembrar de um barril de crude?!) tal é o mal estar que sinto. Pequeno-almoço: 1 Actimel e a sensação que os mil milhões de Lcasei Imunitas ainda estão na garganta, em fila de espera, como na loja do cidadão.
Da televisão:
Na Noite de Natal, por volta da 1h da manhã na SIC Radical passava uma reportagem sobre a noite de Amesterdão. Red Light District, o que tem mais em comum com o Natal, é mesmo a luz vermelha, como as da árvore de Natal.
Na Praça d’Alegria actuou o coro de Santo Amaro de Oeira. Tinha a ideia que estariam todos na casa dos 30 anos, já casados e com filhos. Afinal não. Parece que como qualquer praga, se reproduzem como coelhos. E lá aparece um coro cheiinho de crianças.
1. As sms que não vêm assinadas
Recebi várias, muitas delas vindas de números que nem sequer tenho memorizado no telemóvel. Acho impecável. Assim, fico sem saber quem mas enviou, fico grato a essas pessoas, até porque não tenho que devolver.
2. As sms que não são editadas antes do envio
As minhas favoritas. Principalmente pelo cuidado que as pessoas que as enviam, empregam no seu envio. «Ora deixa cá ver. Esta sms que o Pedro me enviou é mesmo gira, vou aproveitar para enviá-la a toda a gente» e assim nasce a fabulosa sms do Manel que depois de um texto que pretende ser cómico ou profundamente filosófico, vem assinada pelo… Pedro. Mas quem raio é o Pedro??
3. As sms “pau p’ra toda a colher”
É para despachar. De pessoas não muito próximas e que terminam com «beijos e abraços». Fico na dúvida se esta pessoa que eu conheço das minhas relações profissionais que se lembrou de me acrescentar ao grupo de envio me quer enviar beijos ou abraços! Seja como for, no dia-a-dia no máximo dá-me um aperto de mão e no Natal inclui-me numa sms em que envia beijos e abraços. Beijos e abraços p’ra ti também, ó caramelo!
Dos e-mails que recebi:
1. Os e-mails “filosóficos”
São muito bons. Se fosse de uma concorrente a Miss Universo, tenho quase a certeza que o prémio estava “no papo”. Gosto desses e-mails profundos, são quase tão bons como os e-mails em cadeia. Utilizo a mesma tecla para todos esses. A tecla “del”.
2. Os e-mails de 6 Mb enviados por pessoas das relações profissionais
Ó meus amigos, 6 Mb para desejar um bom Natal? Mas a minha caixa de e-mail lá suporta isso? É pá, isto não é o gmail, é mesmo o meu e-mail profissional! Melhor mesmo, é quando esses e-mails são enviados pelos próprios colegas. Vocês usam o mesmo servidor que eu, certo? O que vos passou na cabeça? Ah! Nada! Como sempre, aliás.
Das prendas:
Todos os meus amigos sabem que adoro música. Todos têm, por isso, a vida facilitada. Portanto, chegada a hora da troca de prendas, o que é que eles me deram? Cd’s? Não. Livros. Gosto de ler, é verdade, mas não tenho a minha vida organizada para ter muito tempo disponível para dedicar à leitura e os meus amigos sabem disso. Se um dos livros é o do RAP, das crónicas da Visão, até se lê bem e rápido, já os outros, com a quantidade de páginas que têm, e, pasme-se, todas elas escritas, fico com a sensação que ao ritmo a que leio, terminarei no próximo Natal. Por isso, podem sempre dar-me mais no próximo Natal. Mas pelo preço que custaram, não teria sido mais fácil comprarem um cdzito? Isso sim, era coisa de amigo!
A prenda mais personalizada que recebi, aquela que foi feita mesmo para mim, aquela que não há seguramente outra igual, foi a dos meus pais – um cheque, com o meu nome e tudo! É mesmo personalizada.
Tentei dissuadi-los. Tentei fazer-lhes perceber que darem-me dinheiro não foi propriamente a decisão mais sensata que tomaram. Primeiro, porque, felizmente, não preciso. Depois porque eles acham que eu vou dar-lhe o melhor destino possível. Tenho a sensação que estão enganados. Tenho para mim que cd’s, roupa ou férias não é o conceito de “melhor destino possível” dos meus pais.
Da comida:
Ando enjoado. Sopa ao almoço e canja ao jantar é o mais provável menu para mim esta semana. Ontem já foi assim, hoje deverá repetir-se. Ainda assim, sinto que tenho dentro de mim um barril de crude (porque raio me fui lembrar de um barril de crude?!) tal é o mal estar que sinto. Pequeno-almoço: 1 Actimel e a sensação que os mil milhões de Lcasei Imunitas ainda estão na garganta, em fila de espera, como na loja do cidadão.
Da televisão:
Na Noite de Natal, por volta da 1h da manhã na SIC Radical passava uma reportagem sobre a noite de Amesterdão. Red Light District, o que tem mais em comum com o Natal, é mesmo a luz vermelha, como as da árvore de Natal.
Na Praça d’Alegria actuou o coro de Santo Amaro de Oeira. Tinha a ideia que estariam todos na casa dos 30 anos, já casados e com filhos. Afinal não. Parece que como qualquer praga, se reproduzem como coelhos. E lá aparece um coro cheiinho de crianças.
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