Ultimamente tenho andado sensível.
Quando isso acontece refugio-me em mim, em casa, no meu espaço. Não há propriamente um motivo para este meu estado, mas a verdade é que tudo me afecta, me deixa menos bem disposto. Com menos para dar aos outros.
Hoje de manhã, depois de acordar percebi que tinha duas alternativas - ficar em casa, na sorna, ou ir almoçar a casa dos meus pais, em famíla. Rapidamente tomei a decisão. Peguei no telefone e liguei para a minha mãe. Atendeu-me a minha irmã. A chamada resumiu-se a duas frases: «Diz à mãe que vou aí almoçar» e em resposta, «fazes bem, anda daí». E fui.
Ando mais sensível, logo ando mais carente. Quando assim é, é na família que procuro o afecto, o carinho, ou "aquela" palavra.
Assim que cheguei a casa, estacionei e desde logo vi aquele menino pequenino, à janela, a acenar-me. O meu menino esperava o padrinho chegar. Saí do carro e dirigi-me a casa. Ele já vinha a descer as escadas, ao encontro do «meu padrinho» como ele diz.
Peguei nele ao colo, abraçou-me, com força - muita força, a dele - e logo aí confirmei que vale a pena. Vale a pena correr até à família, porque neles há sempre o nosso espaço, um colorir da alma que não se encontra em mais lado nenhum. Ao almoço troquei de lugar com a minha mãe, o pequenino assim o exigiu, queria o padrinho a almoçar ao lado dele e no fim as brincadeiras, a dois, segundo as regras dele. Depois, alguns momentos para uma conversa com o meu pai, e outra com a mãe antes do regresso e a certeza de que tudo está bem.
Naquelas duas ou três horas em família consegue-se recuperar toda a força anímica que o quotidiano nos vai roubando.
É na família que encontro a verdadeira expressão do amor, incondicional, de quem está sempre à nossa espera, de quem tem sempre tempo para nós.
São estes pequenos-grandes momentos que fazem de mim uma pessoa melhor, com mais para dar.
Quando isso acontece refugio-me em mim, em casa, no meu espaço. Não há propriamente um motivo para este meu estado, mas a verdade é que tudo me afecta, me deixa menos bem disposto. Com menos para dar aos outros.
Hoje de manhã, depois de acordar percebi que tinha duas alternativas - ficar em casa, na sorna, ou ir almoçar a casa dos meus pais, em famíla. Rapidamente tomei a decisão. Peguei no telefone e liguei para a minha mãe. Atendeu-me a minha irmã. A chamada resumiu-se a duas frases: «Diz à mãe que vou aí almoçar» e em resposta, «fazes bem, anda daí». E fui.
Ando mais sensível, logo ando mais carente. Quando assim é, é na família que procuro o afecto, o carinho, ou "aquela" palavra.
Assim que cheguei a casa, estacionei e desde logo vi aquele menino pequenino, à janela, a acenar-me. O meu menino esperava o padrinho chegar. Saí do carro e dirigi-me a casa. Ele já vinha a descer as escadas, ao encontro do «meu padrinho» como ele diz.
Peguei nele ao colo, abraçou-me, com força - muita força, a dele - e logo aí confirmei que vale a pena. Vale a pena correr até à família, porque neles há sempre o nosso espaço, um colorir da alma que não se encontra em mais lado nenhum. Ao almoço troquei de lugar com a minha mãe, o pequenino assim o exigiu, queria o padrinho a almoçar ao lado dele e no fim as brincadeiras, a dois, segundo as regras dele. Depois, alguns momentos para uma conversa com o meu pai, e outra com a mãe antes do regresso e a certeza de que tudo está bem.
Naquelas duas ou três horas em família consegue-se recuperar toda a força anímica que o quotidiano nos vai roubando.
É na família que encontro a verdadeira expressão do amor, incondicional, de quem está sempre à nossa espera, de quem tem sempre tempo para nós.
São estes pequenos-grandes momentos que fazem de mim uma pessoa melhor, com mais para dar.
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