É assim que somos.
Aproveitamos toda e qualquer desculpa como certeza de que amanhã se não estivermos iguais estaremos pior nos nossos mundos, nas nossas vidas. É assim, porque é mais fácil.
Somos capazes de mais, de bem melhor, mas agarramo-nos ao passado, ao presente, mas nunca ao futuro, agarramo-nos às desculpas fáceis para justificar as nossas fragilidades. Agarramo-nos ao que não temos, ao que nunca tivemos, e desejamos o que gostariamos de ter, de fazer ou de ser, mas não damos um único passo nesse sentido.
Gostamos de ser seres comodistas, apenas capazes de nos movermos numa banda de conforto, que criamos ou nos criaram, e tudo o que seja saltar fora dessa banda é arriscar no incerto. Preferimos não o fazer.
Temos a capacidade dentro de nós, mas não a libertamos, não nos servimos dela, não evoluimos.
Enquanto houver quem nos alimente os medos, ficaremos por aí, onde sempre estivemos.
Somos críticos em relação aos outros e benevolentemente compreensivos connosco próprios. Entendemos as desculpas dos outros como desculpas, e as nossas como válidas certezas de que tem mesmo de ser assim porque.
Não somos nada disto. Somos melhores. Enchemo-nos de esperanças e expectativas. Programamos o futuro, passo a passo, estabelecemos metas e procuramos atingi-las. Procuramos o contacto certo, no momento certo. Procuramos as pessoas e esperamos que nos procurem a nós, que nos considerem válidos e úteis. Gostamos que contem connosco.
Somos felizes com o que temos porque limitamo-nos a não pedir demais. Somos felizes porque nos damos por satisfeitos com o que a vida nos vai dando. E temos sorte. Vivemos bem porque temos sorte.
Somos ainda melhores. Puxamos pelos outros e arriscamos, corremos atrás. Não nos agarramos àquilo que temos, somos insatisfeitos e procuramos ter ainda mais. Não procuramos o sucesso pelo sucesso, como recompensa. Procuramos o sucesso pela satisfação de vermos atingidos os nossos intentos. Não procuramos ser felizes porque já o somos, não com o que temos mas com o que fazemos, com as metas que alcançamos, com os desafios que nos colocamos. Consideramos que a nossa vida está repleta de tudo o que entendemos ser o que antes procuravamos. Somos insatisfeitos. Olhamos em frente e partimos para o estágio seguinte. Não nos deixamos acomodar com o que temos. Olhamos para trás mas não ficamos lá. Vamos aprendendo com o que deixamos para trás e utilizamos essa aprendizagem para alcançar o que está para vir.
Qual deles somos nós?
Aproveitamos toda e qualquer desculpa como certeza de que amanhã se não estivermos iguais estaremos pior nos nossos mundos, nas nossas vidas. É assim, porque é mais fácil.
Somos capazes de mais, de bem melhor, mas agarramo-nos ao passado, ao presente, mas nunca ao futuro, agarramo-nos às desculpas fáceis para justificar as nossas fragilidades. Agarramo-nos ao que não temos, ao que nunca tivemos, e desejamos o que gostariamos de ter, de fazer ou de ser, mas não damos um único passo nesse sentido.
Gostamos de ser seres comodistas, apenas capazes de nos movermos numa banda de conforto, que criamos ou nos criaram, e tudo o que seja saltar fora dessa banda é arriscar no incerto. Preferimos não o fazer.
Temos a capacidade dentro de nós, mas não a libertamos, não nos servimos dela, não evoluimos.
Enquanto houver quem nos alimente os medos, ficaremos por aí, onde sempre estivemos.
Somos críticos em relação aos outros e benevolentemente compreensivos connosco próprios. Entendemos as desculpas dos outros como desculpas, e as nossas como válidas certezas de que tem mesmo de ser assim porque.
Não somos nada disto. Somos melhores. Enchemo-nos de esperanças e expectativas. Programamos o futuro, passo a passo, estabelecemos metas e procuramos atingi-las. Procuramos o contacto certo, no momento certo. Procuramos as pessoas e esperamos que nos procurem a nós, que nos considerem válidos e úteis. Gostamos que contem connosco.
Somos felizes com o que temos porque limitamo-nos a não pedir demais. Somos felizes porque nos damos por satisfeitos com o que a vida nos vai dando. E temos sorte. Vivemos bem porque temos sorte.
Somos ainda melhores. Puxamos pelos outros e arriscamos, corremos atrás. Não nos agarramos àquilo que temos, somos insatisfeitos e procuramos ter ainda mais. Não procuramos o sucesso pelo sucesso, como recompensa. Procuramos o sucesso pela satisfação de vermos atingidos os nossos intentos. Não procuramos ser felizes porque já o somos, não com o que temos mas com o que fazemos, com as metas que alcançamos, com os desafios que nos colocamos. Consideramos que a nossa vida está repleta de tudo o que entendemos ser o que antes procuravamos. Somos insatisfeitos. Olhamos em frente e partimos para o estágio seguinte. Não nos deixamos acomodar com o que temos. Olhamos para trás mas não ficamos lá. Vamos aprendendo com o que deixamos para trás e utilizamos essa aprendizagem para alcançar o que está para vir.
Qual deles somos nós?
Sem comentários:
Enviar um comentário