Falta-me tempo.
Falta-me vontade.
Falta-me força.
Falta-me energia.
Preciso de parar.
Preciso de pôr as ideias no lugar.
Preciso de agilidade. Mental.
Estou cansado, as ideias não surgem.
O tempo corre e eu não o consigo acompanhar.
Descanso, preciso de descanso. Preciso de descansar mais e melhor.
Preciso de acordar cedo, de acordar bem. Mas para isso preciso de me deitar cedo.
Não tenho vontade. Não tenho vontade de nada. Hoje nem vontade de comer. Hoje já só espero por amanhã.
Mas para quê? Amanhã vai ser igual. Não me apetece estar aqui. Nem me apetece estar aqui, sozinho. Mas estou. Poderia não estar, mas não me apeteceu dizer isto a ninguém e, talvez por isso, acabei aqui sozinho.
Acabei mas não no sentido de acabar, não no sentido de fim. Apenas me quedei por aqui, o sentido de prostração por falta de vontade. E tudo se resume a isso, V-O-N-T-A-D-E.
Por falar em vontade, olho para o calendário. Vejo que a semana é mais curta. Por falar em vontade, não sei se quero que o fim da semana chegue rápido ou se preferia que a semana não chegasse ao fim, depressa. Tenho tanto para fazer e tão pouco tempo, e tão pouca vontade.
Só resta uma solução - ORGANIZAR-me. Tenho de me organizar. Ou será que tenho de descansar? Fico na dúvida. Antes na dúvida do que na dívida, do tempo. Não quero dever ao tempo. Quero que o tempo me deva a mim, porque eu nunca quero dever nada a ninguém, nem ao tempo, apesar do tempo não ser alguém, nem ninguém. É tempo, não é gente, não tem forma, não tem rosto. Nem tem ponteiros. Os ponteiros fomos nós que os colocamos lá para contar o tempo, não para ganhar ou perder tempo. Este texto é uma perda de tempo. Aliás, é uma merda. Uma merda que me sai da cabeça para os dedos que batem nas teclas que tremem de forma nervosa - as teclas, não os dedos. Porque eu não tremo, não fico nervoso. Seria uma perda de tempo. O tempo que eu não tenho para perder. Não gosto de perder. Aí sim fico nervoso. Quando perco fico nervoso, mas não tremo, bato nas teclas com mais intensidade, mas não tremo. Hoje treme-me uma pálpebra. Tensão ocular alta, talvez. É cansaço. Sem perder mais tempo, vou descansar.
Amanhã organizo-me. (Se bem que decidir ir descansar é uma forma de organização, de organizar o tempo, ou será de encaixar as tarefas no tempo, em função das prioridades? Não sei. Vou descansar).
Falta-me vontade.
Falta-me força.
Falta-me energia.
Preciso de parar.
Preciso de pôr as ideias no lugar.
Preciso de agilidade. Mental.
Estou cansado, as ideias não surgem.
O tempo corre e eu não o consigo acompanhar.
Descanso, preciso de descanso. Preciso de descansar mais e melhor.
Preciso de acordar cedo, de acordar bem. Mas para isso preciso de me deitar cedo.
Não tenho vontade. Não tenho vontade de nada. Hoje nem vontade de comer. Hoje já só espero por amanhã.
Mas para quê? Amanhã vai ser igual. Não me apetece estar aqui. Nem me apetece estar aqui, sozinho. Mas estou. Poderia não estar, mas não me apeteceu dizer isto a ninguém e, talvez por isso, acabei aqui sozinho.
Acabei mas não no sentido de acabar, não no sentido de fim. Apenas me quedei por aqui, o sentido de prostração por falta de vontade. E tudo se resume a isso, V-O-N-T-A-D-E.
Por falar em vontade, olho para o calendário. Vejo que a semana é mais curta. Por falar em vontade, não sei se quero que o fim da semana chegue rápido ou se preferia que a semana não chegasse ao fim, depressa. Tenho tanto para fazer e tão pouco tempo, e tão pouca vontade.
Só resta uma solução - ORGANIZAR-me. Tenho de me organizar. Ou será que tenho de descansar? Fico na dúvida. Antes na dúvida do que na dívida, do tempo. Não quero dever ao tempo. Quero que o tempo me deva a mim, porque eu nunca quero dever nada a ninguém, nem ao tempo, apesar do tempo não ser alguém, nem ninguém. É tempo, não é gente, não tem forma, não tem rosto. Nem tem ponteiros. Os ponteiros fomos nós que os colocamos lá para contar o tempo, não para ganhar ou perder tempo. Este texto é uma perda de tempo. Aliás, é uma merda. Uma merda que me sai da cabeça para os dedos que batem nas teclas que tremem de forma nervosa - as teclas, não os dedos. Porque eu não tremo, não fico nervoso. Seria uma perda de tempo. O tempo que eu não tenho para perder. Não gosto de perder. Aí sim fico nervoso. Quando perco fico nervoso, mas não tremo, bato nas teclas com mais intensidade, mas não tremo. Hoje treme-me uma pálpebra. Tensão ocular alta, talvez. É cansaço. Sem perder mais tempo, vou descansar.
Amanhã organizo-me. (Se bem que decidir ir descansar é uma forma de organização, de organizar o tempo, ou será de encaixar as tarefas no tempo, em função das prioridades? Não sei. Vou descansar).
3 comentários:
Precisas de um SPA...
Mike,
Este post podia em parte ter sido escrito por mim. Mas quando falas em ser mais organizado não será que o verdadeiro problema é mesmo trabalho a mais? Olha que por vezes temos que dizer que não, que não fazemos, que faça outro.
E já agora, embora com algum atraso, aqui ficam os meus parabéns!
Um abraço,
Dinis
Subscrevo-te o cansaço, a falta de vontade, o descanso a que nos submetemos como cura para o vazio sentido.
É, no fundo, mesmo uma merda.
bjinhuxxx
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