A minha expectativa sobre o Red Bull Air Race era alta. Tinha para mim que seria um evento imperdível.
Lá fui, com a R., o S. e o G.. Tinhamos a noção que iamos tarde e que seria difícil deixar o carro perto, por isso decidimos estacionar o carro no parque do Silo. Caminhar, para nós, era tarefa facilmente executável.
À medida que nos iamos aproximando da ribeira, iamo-nos enquadrando com o cenário - pessoas aos milhares. Aí, tivemos a noção que realmente tinhamos ido tarde.
Ao fim de muitas tentativas de chegar a um bom lugar e alguns quilómetros percorridos, lá encontramos um lugar. De difícil acesso, obrigou-nos a recorrer às técnicas usadas na infância. Valeu a pena, a vista era óptima!
Confesso-vos que tive alguma dificuldade em recolher imagens, dada a velocidade a que os aviões passavam e dada a minha inabilildade com a máquina fotográfica. Como ainda não editei as fotos, não vos deixo aqui nenhuma e ainda bem, porque assim poupo-vos a ver as minhas fracas fotos.
Quanto ao evento propriamente dito, a espectacularidade é maior na televisão do que ao vivo, pois as passagens são muito rápidas e parecem sempre iguais. Orgulho-me por lá ter estado, porque fiz parte da multidão, porque fui um dos 600.000 mil que lá estavam e que embelezaram o evento, dando-lhe a dimensão e a magia que, na minha opinião, teve.
O melhor de tudo, no entanto, foi sem dúvida, o G. ter ficado para jantar. Permitiu, por isso, que após um jantar em grupo - com amigos dele que cá estavam e que tornaram o jantar engraçadíssimo e amigos dos amigos deles que eram aborrecidos - pudessemos sair, os dois e conversar, sobre tudo, sobre o estado da relação dele, sobre o estado das minhas não-relações, sobre os projectos, os objectivos e sonhos de cada um. É uma amizade muito antiga, a nossa, mas sempre muito actual, sempre com coisas novas nas nossas vidas, sempre com aquela cumplicidade que vem dos tempos de criança, sem segredos e sem eufemismos. Dizemos o que sentimos e o que pensamos sem rodeios, de forma genuína, com a certeza que o que fica por dizer é, mesmo assim, percebido pelo outro.
Tudo isto numa noite convidativa, entre a esplanada do Casa Agrícola e o sofà vermelho, no canto junto ao balcão, do Plano B. Sim repeti os locais nas duas noites, mas com amigos diferentes!
A única coisa que não gostei foi ter ficado a saber que, muito provavelmente, o G. não estará cá nos meus anos e isso não estava nos planos!
Se se confirmar, ficará essa ausência física e só física, porque, na verdade, os amigos estão sempre presentes!
Hoje (Domingo), estive na preguiça quase todo o dia!
Ao final da tarde fui às compras. Tinha o frigorífico vazio, não tinha àgua para beber, não tinha ingredientes para cozinhar! Trouxe umas coisas novas para experimentar fazer uma salada diferente. Não sei se vai resultar, mas como a cobaia, à partida, serei eu próprio, não haverá problema!
Pior, só mesmo ter-me lembrado de ir jantar a casa dos meus pais! Esqueci-me que, ao Domingo, os domingueiros regressam a casa antes do jantar. Quero com isto dizer que a minha viagem até casa dos meus pais, em vez de um prazer, tornou-se num suplício, deixou-me num absoluto estado de nervos e sem paciência para ninguém! Ou seja, reduzi a minha habitual resposta ao inquérito da minha mãe e da minha irmã a escassas respostas.
Ah! Comi como um animal, o que me deixo (e ainda estou) mal disposto! Mas soube bem e acalmou os nervos!
Termino este post escrevendo sobre o Benfica e a vitória de hoje.
Gostei. Gostei da vitória, da exibição na segunda parte, mas acima de tudo, e porque não me canso de o dizer e escrever, ver o "nosso maestro" a jogar a este nível, é uma coisa que não se descreve, mas que se sente. Grande Rui!
Boa semana a todos!
Lá fui, com a R., o S. e o G.. Tinhamos a noção que iamos tarde e que seria difícil deixar o carro perto, por isso decidimos estacionar o carro no parque do Silo. Caminhar, para nós, era tarefa facilmente executável.
À medida que nos iamos aproximando da ribeira, iamo-nos enquadrando com o cenário - pessoas aos milhares. Aí, tivemos a noção que realmente tinhamos ido tarde.
Ao fim de muitas tentativas de chegar a um bom lugar e alguns quilómetros percorridos, lá encontramos um lugar. De difícil acesso, obrigou-nos a recorrer às técnicas usadas na infância. Valeu a pena, a vista era óptima!
Confesso-vos que tive alguma dificuldade em recolher imagens, dada a velocidade a que os aviões passavam e dada a minha inabilildade com a máquina fotográfica. Como ainda não editei as fotos, não vos deixo aqui nenhuma e ainda bem, porque assim poupo-vos a ver as minhas fracas fotos.
Quanto ao evento propriamente dito, a espectacularidade é maior na televisão do que ao vivo, pois as passagens são muito rápidas e parecem sempre iguais. Orgulho-me por lá ter estado, porque fiz parte da multidão, porque fui um dos 600.000 mil que lá estavam e que embelezaram o evento, dando-lhe a dimensão e a magia que, na minha opinião, teve.
O melhor de tudo, no entanto, foi sem dúvida, o G. ter ficado para jantar. Permitiu, por isso, que após um jantar em grupo - com amigos dele que cá estavam e que tornaram o jantar engraçadíssimo e amigos dos amigos deles que eram aborrecidos - pudessemos sair, os dois e conversar, sobre tudo, sobre o estado da relação dele, sobre o estado das minhas não-relações, sobre os projectos, os objectivos e sonhos de cada um. É uma amizade muito antiga, a nossa, mas sempre muito actual, sempre com coisas novas nas nossas vidas, sempre com aquela cumplicidade que vem dos tempos de criança, sem segredos e sem eufemismos. Dizemos o que sentimos e o que pensamos sem rodeios, de forma genuína, com a certeza que o que fica por dizer é, mesmo assim, percebido pelo outro.
Tudo isto numa noite convidativa, entre a esplanada do Casa Agrícola e o sofà vermelho, no canto junto ao balcão, do Plano B. Sim repeti os locais nas duas noites, mas com amigos diferentes!
A única coisa que não gostei foi ter ficado a saber que, muito provavelmente, o G. não estará cá nos meus anos e isso não estava nos planos!
Se se confirmar, ficará essa ausência física e só física, porque, na verdade, os amigos estão sempre presentes!
Hoje (Domingo), estive na preguiça quase todo o dia!
Ao final da tarde fui às compras. Tinha o frigorífico vazio, não tinha àgua para beber, não tinha ingredientes para cozinhar! Trouxe umas coisas novas para experimentar fazer uma salada diferente. Não sei se vai resultar, mas como a cobaia, à partida, serei eu próprio, não haverá problema!
Pior, só mesmo ter-me lembrado de ir jantar a casa dos meus pais! Esqueci-me que, ao Domingo, os domingueiros regressam a casa antes do jantar. Quero com isto dizer que a minha viagem até casa dos meus pais, em vez de um prazer, tornou-se num suplício, deixou-me num absoluto estado de nervos e sem paciência para ninguém! Ou seja, reduzi a minha habitual resposta ao inquérito da minha mãe e da minha irmã a escassas respostas.
Ah! Comi como um animal, o que me deixo (e ainda estou) mal disposto! Mas soube bem e acalmou os nervos!
Termino este post escrevendo sobre o Benfica e a vitória de hoje.
Gostei. Gostei da vitória, da exibição na segunda parte, mas acima de tudo, e porque não me canso de o dizer e escrever, ver o "nosso maestro" a jogar a este nível, é uma coisa que não se descreve, mas que se sente. Grande Rui!
Boa semana a todos!
1 comentário:
Eu cá fiquei cheia de pena de não ter ido ver os abions. ;) Mas vi um bocadinho na televisão.
Ah! E sinceramente gostei mais da vitória do Sporting... ehehehe :P
Enviar um comentário