Ontem fui ao Alentejo.
Fui ver como estavam a decorrer as vindimas.
Nunca tinha assistido às vindimas no Alentejo. Actualmente, a vindima já é feita de forma mecânica, com máquinas e não com pessoas. Foi giro perceber como funciona e a rapidez com que é feita. Foi triste perceber que a evolução traz destas coisas e, com ela, traz também o fim das tradições. Nas adegas, de uma forma geral, já não se pisam uvas a pé. Substitui-se também essa tradição por robots mecânicos que simulam a pisa a pé.
Pude provar uvas das diferentes castas. Perceber as diferenças não só no tamanho dos bagos, mas também no tamanho dos cachos. Pude provar uvas de quase todas as castas conhecidas e usadas no alentejo, desde as Trincadeira, às Aragonês, Syrah ou Cabernet, da Touriga Nacional ao Zinfandel.
Foi bom perceber que a vida no Alentejo continua a correr devagar, que a gastronomia continua a ser absolutamente deliciosa e inesquecível, que as pessoas continuam afáveis e prestáveis.
Foi engraçado pisar os solos e ver levantar nuvens de pó junto aos pés, sentir o calor dos 30 graus em dia que ameaçava chuva e trovoada.
Na adega, pude provar os mostos. Para quem não souber o que está a provar, não consegue acreditar que de tão amargos que são, um dia se vão tornar em grandes vinhos.
Inquientante para mim, foi pensar que todo este trabalho, o saber e a paixão do enólogo, e toda a atenção dedicada a este líquido, só poderão ser reconhecidos quando a rolha for retirada da garrafa e o vinho cair nos copos... lá para meados de 2009!
Regressamos ao norte.
Mil e tal quilómetros depois de ter deixado a cama regresso a ela, mais cansado, mais contente e mais rico do que quando dela me tinha separado!
Hoje o dia custou a passar. Contava sair cedo mas ainda estou na empresa. Não quis sair sem antes partilhar a minha mais recente riqueza.
Agora vou.
Fui ver como estavam a decorrer as vindimas.
Nunca tinha assistido às vindimas no Alentejo. Actualmente, a vindima já é feita de forma mecânica, com máquinas e não com pessoas. Foi giro perceber como funciona e a rapidez com que é feita. Foi triste perceber que a evolução traz destas coisas e, com ela, traz também o fim das tradições. Nas adegas, de uma forma geral, já não se pisam uvas a pé. Substitui-se também essa tradição por robots mecânicos que simulam a pisa a pé.
Pude provar uvas das diferentes castas. Perceber as diferenças não só no tamanho dos bagos, mas também no tamanho dos cachos. Pude provar uvas de quase todas as castas conhecidas e usadas no alentejo, desde as Trincadeira, às Aragonês, Syrah ou Cabernet, da Touriga Nacional ao Zinfandel.
Foi bom perceber que a vida no Alentejo continua a correr devagar, que a gastronomia continua a ser absolutamente deliciosa e inesquecível, que as pessoas continuam afáveis e prestáveis.
Foi engraçado pisar os solos e ver levantar nuvens de pó junto aos pés, sentir o calor dos 30 graus em dia que ameaçava chuva e trovoada.
Na adega, pude provar os mostos. Para quem não souber o que está a provar, não consegue acreditar que de tão amargos que são, um dia se vão tornar em grandes vinhos.
Inquientante para mim, foi pensar que todo este trabalho, o saber e a paixão do enólogo, e toda a atenção dedicada a este líquido, só poderão ser reconhecidos quando a rolha for retirada da garrafa e o vinho cair nos copos... lá para meados de 2009!
Regressamos ao norte.
Mil e tal quilómetros depois de ter deixado a cama regresso a ela, mais cansado, mais contente e mais rico do que quando dela me tinha separado!
Hoje o dia custou a passar. Contava sair cedo mas ainda estou na empresa. Não quis sair sem antes partilhar a minha mais recente riqueza.
Agora vou.
3 comentários:
Boa partilha sim! Gostei desta sensação de viajar, apesar dos 30º alentejanos! :) Beijo meu
As tradições associadas à época de vindima são deliciosas. Tenho pena que um dia tudo isso vire representação para turista ver.
Ainda que tudo mude, com voltas e mais voltas, trazendo comsigo novas evoluções e tecnologias, há-de sempre haver pessoas que dão valor a esses pequenos momentos intensos, de conhecer, experiênciar, viver.
bjinhuxxx para ti e obrigada pela partilha!
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