Coisas boas, como o fim-de-semana, como o fim-de-semana em Lisboa, com os amigos retiram a vontade de iniciar mais uma semana. O que passou fica na memória e na cara fica o sorriso. Cá dentro, a vontade que o fim-de-semana nunca acabe ou, de uma forma mais racional, que volte depressa.
Apesar das constantes discussões sem nexo e que nunca têm fim, entre mim, o S. e o N. - numa constante competição para saber quem tem razão, quais putos no recreio da escola - estes fins-de-semana são cada vez mais de puro prazer, trazendo com eles a vontade de continuar.
Para além da diversão, tempo para um momento cultural.
Confesso que depois do que vi, como sempre, levanta-se em mim a dúvida de se tudo o que vejo é arte ou apenas e só uma fraude, um insulto ou uma boa forma de gozar com o público. É que, se há coisas que não se entende, algumas "obras de arte" não só não se entendem, como não fazem sentido, como é o caso de telas pintas de branco ou, pior, videos cheios de coisa nenhuma.
Fico com a ideia de que alguma arte ali apresentada terá sido comprada por atacado, ao melhor estilo da barraca dos ciganos de uma qualquer feira.
Fraudes à parte, gostei muito do que vi, fiquei impressionado com a quantidade de obras da colecção Berardo, e, neste caso, já estou a excluir as fraudes. Valeu a pena lá ter ido e só foi pena não termos esperado pela hora da visita guiada, pois os nossos conhecimentos sobre a arte não nos permite apreciar melhor ou entender muito do que vemos (mais uma vez, fraudes à parte). Fica a intenção de repetir com guia.
Esta ida a Lisboa serviu também para que a A. me entregasse o cd que lhe pedi que me trouxesse de Madrid e, dessa forma, poder ter e ouvir o novo cd dos Marlango - o fantástico "The Electrical Morning".
3 comentários:
Aaaahhhhh!! Maldito!! Isso não se faz... Também quero!!
Inês,
Também queres o quê? Ir ver a exposição?
Não! O CD de Marlango :P
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