Leio este texto.
Logo me surgiram algumas questões que, através do pensamento, fui debitando para mim e que aqui partilho. Pensamentos como «das páginas da nossa própria história que queremos esquecer, não haverá sempre algo bom e importante para recordar? Dos momentos maus não conseguiremos destacar nada de bom? Daquilo que deixamos para trás, não haverá nada que queiramos encontrar mais á frente?»
Depois continuei a ler o texto e percebi que, ao contrário da teoria que sempre defendi, afinal há momentos que nos fazem esquecer (ou querer esquecer) algo que algum dia tivemos.
Percebi também que a minha teoria baseia-se apenas em experiências vividas como ser masculino. Certas situações apenas numa hipótese muito, mas mesmo muito remota me poderiam acontecer. Outras, nem sequer me passa pela cabeça que possam acontecer. Seremos nós, homens, seres mais capazes de fazer alguém sofrer, de destruir, do que de criar algo, do que de construir? Seremos seres inimigos do afecto? Seremos mais imunes ao sofrimento e, por isso, menos sensíveis à preocupação de não fazer sofrer alguém?
Não. Não pode ser assim. Ou então, quem somos nós? O que nos fazia ser importantes para alguém desvaneceu-se, ou nunca existiu? Se existiu, se apenas desapareceu, então está cá e somos melhores e nós já não estamos a dar. Então éramos melhores do que nos tornamos. Ou, nalgum momento, a mulher que estava connosco nos terá valorizado ao ponto de nos elevar o ego a um nível que nos fez perder o valor de lutarmos por ela e de a respeitarmos como até aí acontecia?
Logo me surgiram algumas questões que, através do pensamento, fui debitando para mim e que aqui partilho. Pensamentos como «das páginas da nossa própria história que queremos esquecer, não haverá sempre algo bom e importante para recordar? Dos momentos maus não conseguiremos destacar nada de bom? Daquilo que deixamos para trás, não haverá nada que queiramos encontrar mais á frente?»
Depois continuei a ler o texto e percebi que, ao contrário da teoria que sempre defendi, afinal há momentos que nos fazem esquecer (ou querer esquecer) algo que algum dia tivemos.
Percebi também que a minha teoria baseia-se apenas em experiências vividas como ser masculino. Certas situações apenas numa hipótese muito, mas mesmo muito remota me poderiam acontecer. Outras, nem sequer me passa pela cabeça que possam acontecer. Seremos nós, homens, seres mais capazes de fazer alguém sofrer, de destruir, do que de criar algo, do que de construir? Seremos seres inimigos do afecto? Seremos mais imunes ao sofrimento e, por isso, menos sensíveis à preocupação de não fazer sofrer alguém?
Não. Não pode ser assim. Ou então, quem somos nós? O que nos fazia ser importantes para alguém desvaneceu-se, ou nunca existiu? Se existiu, se apenas desapareceu, então está cá e somos melhores e nós já não estamos a dar. Então éramos melhores do que nos tornamos. Ou, nalgum momento, a mulher que estava connosco nos terá valorizado ao ponto de nos elevar o ego a um nível que nos fez perder o valor de lutarmos por ela e de a respeitarmos como até aí acontecia?
Alguém sabe?
Sem comentários:
Enviar um comentário