segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

There's no second chance to make a first (good) impression

(É só para entreter enquanto lêem o texto. Além disso esta menina é gira!)



E pode fazer toda a diferença. Querem ver?
Existem pessoas pelas quais criamos uma empatia desde o primeiro momento e existem pessoas pelas quais nunca criamos empatia e que, só com algum esforço, toleramos e aceitamos conviver. Dito de outra forma, existem pessoas que ainda que as acabemos de ter conhecido, sentimos que sempre as conhecemos, tal é o grau de afinidades que encontramos e existem pessoas que são exactamente aquilo que nunca queríamos ser e pelas quais não nutrimos qualquer simpatia.
Algumas vezes são questões comportamentais que nos levam a estes sentimentos perante os outros. Mais vezes serão questões irracionais ou emocionais. Porque gostamos da pessoa ou então porque não gostamos e acreditamos que dificilmente viremos a gostar, o que nos levará a uma aproximação ou a um afastamento.
Em muitos destes casos há ainda outros elementos – a ilusão ou o encanto – que nos fazem gostar de alguém que apenas conhecemos muito superficialmente. Ora porque nos cruzamos profissionalmente, ora porque nos cruzamos em ambientes sociais, mas sem grande troca de palavras, sem grande contacto.
Quem nunca, na sua vida, conheceu uma determinada pessoa que considerou ser interessantíssima, quando aos olhos de todos à sua volta, ela não passa de uma pessoa vulgar ou fútil?
Penso que aqui, muitas vezes criamos na nossa mente uma espécie de alter-ego dessa mesma pessoa, que mais não é do que uma outra pessoa, que não aquela, que só nós vemos porque só nós a criamos e imaginamos assim.
Isto parece-me ser, à luz de alguma experiência que já tenho no contacto com o sexo oposto, aquilo que normalmente acontece numa mulher em relação a um homem. Só ela vê aquilo que mais ninguém vê e não aceita estar errada. Procura naquele homem os sinais que quer ver, mas que mais ninguém vê. Num estágio mais avançado, entramos na paixão, mas num estágio inicial, pode acontecer com qualquer pessoa e em relação a qualquer pessoa, paixões à parte. Não quero com isto dizer que nos homens não aconteça o mesmo em relação às mulheres. Acontece, mas somos mais discretos. Diria mesmo que os homens vivem sempre em eterna paixão, mas sempre por mulheres diferentes. Todos os dias nos apaixonamos, e, num dia, podemos apaixonar-nos por mais do que uma mulher, pelo que esta ilusão e encanto é constante e não é verdadeiramente uma paixão.
Mais tarde percebemos que não. Que a pessoa não é nada assim, que estávamos errados, que os outros tinham razão. E aí, o encanto que essa pessoa tinha, esmorece. Com alguma sorte será uma pessoa que toleraremos, ou, pior, passará a ser uma pessoa que nos irrita e perto da qual não nos sentiremos bem.
Por tudo isto, a primeira impressão conta. Num exercício inconsciente de acção-reacção, a primeira impressão levar-nos-á a para um caminho, mas nunca sabemos qual.
É confuso?

2 comentários:

Inês disse...

É verdade que só existe "primeira impressão" uma vez na vida. Agora depende da importância que lhe dás... Eu já sei que as minhas primeiras impressões estão sempre erradas! É um karma que trago comigo! Por isso tento não as levar muito a sério ;)

De qualquer forma, uma rapariga gira como a Natalie Imbruglia causa de certeza uma boa primeira impressão, aqui ou na China :P

Maria disse...

a primeira impressão, de facto, pode ser decisiva para uma segunda abordagem.*