quinta-feira, 31 de maio de 2007

Por vezes, terminar requer mais coragem do que começar

(...)
O que já é diferente é os interesses comuns e como se revelam nos blogs. Os mesmos gostos, os mesmos pensamentos. As mesmas músicas e bandas, os assuntos que nos interessam, a forma como pensamos e passamos a escrito, os filmes, as viagens que já fizemos ou que pensamos fazer e os sítios onde gostariamos de viver. Essas COINCIDÊNCIAS.Acho piada a que exista alguém, algures (não tão longe quanto isso), que pensa ou age de uma forma semelhante à minha, seja homem ou mulher. É evidente, e não o nego, que torna-se mais interessante ler a vida de uma mulher.

Hoje o Ana's Place termina.

Porque, por vezes, terminar requer mais coragem do que começar e porque começar de novo torna-se mais difícil, este meu texto de hoje é para quem, daquela forma, se deixou ler, para quem partilhou o seu mundo, para quem me pôs a ouvir coisas novas, e, já agora, para quem eu também pus a ouvir coisas novas e que agora tomou a corajosa decisão de desistir de partilhar.

Esta música é para ti, Ana, querida desconhecida!


Lou Rhodes
Each Moment New

terça-feira, 29 de maio de 2007

Ó Sr. Sol, a dormir outra vez no trabalho?



Hoje é feriado municipal na cidade onde a empresa está instalada.

Com isso, ganhei (ganhamos) um diazinho de descanso! No meu caso o dia serviu para tratar de assuntos pessoais importantes que estavam para ser tratados há muito!

O que eu não previa é que, depois do fantástico dia de ontem, hoje estivesse mais um dia de chuva. Não me agrada nada um Maio de chuva, mas da mesma forma que começou, assim parece terminar. Anseio, por isso, por um Junho de sol e calor, como já o Maio deveria ter sido.

Enquanto conduzia pela cidade, veio-me à memória o tempo de liceu. Não sei porquê, mas a verdade é que me recordei desses tempos em que o tempo parecia tão mais lento do que agora.

Lembrei-me de como eram passados os dias, entre aulas, intervalos e furos, as futeboladas com os amigos, enquanto as raparigas assistiam na bancada, os piqueniques com o "núcleo duro", as idas à piscina ou os banhos no rio.

Nesse tempo - é verdade, já lá vão uns bons anos! - em que não havia telemóveis, ainda se ligava do telefone lá de casa. Não existiam sms, e o mais parecido eram os bilhetinhos trocados durante as aulas, entre mim, o G., a C. e a E.. Bilhetes que iam e voltavam, em jeito de sms, com a cumplicidade de quem sabia o que queria, naquele tempo, tão inocentemente convictos de que dominavamos o mundo.

Os trabalhos de grupo eram pretextos para tardes bem passadas, ora em minha casa, ora na casa da E. ou da C. - raramente em casa do G. - e nós, eu e o G., que sabiamos o que queriamos, e elas que sabiam quanto queriamos. Fomos inocentemente felizes, pudemos aproveitar o tempo, aquele que nos dizia que o mundo era nosso, que era comandado por nós, os dois, feitos cavaleiros e por elas, as duas, as nossas princesas. Durou um ano, sem compromissos, sem relações, mas com a certeza de que eram nossas e nós, delas.

Hoje lembrei-me delas. A C., via há uns tempos, a passear o bebé num centro comercial. Conversamos alguns minutos, tentando saber o que a vida nos tinha trazido entretanto. Senti ainda alguma cumplicidade, mas não aquela de outrora. A E., muito raramente a vejo, nunca mais falamos, sei que casou e, julgo, também já é mãe.

Eu e o G., mantemo-nos unidos, desde sempre, para sempre, a uma amizade que sempre fez de nós mais do que amigos, irmãos. Ambos ainda com muitos sonhos por cumprir. Ainda e sempre inconformados. Já não dominamos o mundo, o mundo já não é nosso, mas à nossa maneira, ainda acreditamos ser possível. É tudo uma questão de força, de personalidade, de acreditar. Ele, mais do que eu. Lá chegarei!

sábado, 26 de maio de 2007

Finalmente...



Retira-se uma parte da terra antiga, acrescenta-se nova terra, e adiciona-se àgua e "substral".
Agora é só esperar, para voltar a ver as minhas plantas vicosas!
Ah! Era raizes por todo o lado! Para o ano tenho que as mudar para vasos maiores!


sexta-feira, 25 de maio de 2007

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Letra* (Provocações IV)

Já não há canções de amor
Letra: Carlos Tê

Um deste dias vou poder
apaixonar-me outra vez
sem me importar de saber
se vai durar um ano ou um mês


Correr e saltar num dia
depois não dormir tranquilo
pensar que o amor é isto
e descobrir que afinal é aquilo

Já não há canções de amor
como havia antigamente
já não há canções de amor

Um destes dias vou ser capaz
de encontrar a felicidade
avançar em marcha atrás
ir de verdade em verdade

Dizer que o amor é aquilo
que ontem estava descoberto
e ver que o fim duma paixão
espreita sempre um deserto


Já não há canções de amor
por não haver quem acredite
já não há canções de amor
por não haver quem acredite

E vós almas tão ingénuas
cujo amor não tem saída
que buscais nas tolas canções
o açúcar que adoça a vida


Não percebeis que é o engano
que prova que há uma chance
acertar à primeira não é humano
é a essência do romance

Já não há canções de amor
como havia antigamente
já não há canções de amor
vou investigar o caso
com o máximo rigor
tirar a limpo a verdade
que há nas canções de amor
vou saber se ainda é possível
escrever canções de amor

*Tenho pena, mas não consegui encontrar a música na net

Girl's Best Friend (Provocações III)

Conheço várias mulheres que afirmam terem mais bons amigos homens do que mulheres.

Seremos nós melhores amigos do que amantes? Mais fiéis enquanto amigos do que enquanto amantes?

Boys just wanna have fun (Provocações II)

Quando confrontadas com a pergunta "o que é que os homens querem" a resposta é invariavelmente "sexo, diversão, aventura".

Afinal em que é que ficamos? Somos complicados porque queremos coisas tão básicas?

Incoerente, no mínimo!

What Girls Want (Provocações)

Ao que parece, querem provar que nós, homens, somos complicados, mais complicados que as mulheres!

Acelerar o ritmo

quarta-feira, 23 de maio de 2007

O antidoto para outro dia assim (e o motivo de me deitar tarde)

Porque mais uma vez houve outro dia assim, em que nada de positivo se passou, um dia em que até o tempo esteve de chuva. E quando assim é, só resta uma solução - fazer com que a noite seja o que o dia não foi.

Para fazer uma noite assim, nada melhor do que uma óptima companhia (com paciência e energia), uma óptima conversa, num óptimo espaço.

Ao som da música, portuguesa, popular e de grande qualidade.

Sabemos que não estamos assim tão mal, quando temos quem nos ature, quando temos quem, com a sua energia, nos traga de novo para cima! Foi bom e recomenda-se!


Fausto Bordalo Dias


Vitorino

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Esta letra desconserta-me



Mundos Mudos,
Da Weasel


Ligo directo para a caixa de correio só para ouvir a
tua
voz,
Sei que é cena fora mas todo o dia chega a hora
em que
o lado esquerdo chora quando se lembra de nós
A vida corre tranquila, cada vez menos reguila
meto guita de parte e a cabeça não vacila tanto
Para minha alegria e meu espanto
Pode ser que o passado fique por onde deve estar:
No pretérito imperfeito, já que não é mais-que-
perfeito,
Este é um presente que eu aceito
Para atingir a tranquilidade
Que supostamente se atinge com a nossa idade
A verdade é que a saudade do que passou
Não é mais que muita...
Mas por muita força que faça ela passa por saber que
te vivi...
Tu deste tudo e eu joguei, arrisquei e perdi
Agora,

Muda de número, eu mudei o meu,
Muda de número, eu mudei o meu,
Muda de número, eu mudei o meu,
Muda de Mundo que eu mudei o meu.

Cada vez que eu ligo tento deixar mensagem
mas acabo por nunca arranjar a coragem
Necessária
Gostava apenas de partilhar contigo o quotidiano
habitual
Nada que se compare com as correrias
doutras alturas e doutros abismos
E já que falo por eufemismos
Gostava de dizer que ainda gosto bastante de ti...
A casa tá diferente, parece digna de gente
Dá gosto sentar no sofá com a tv pela frente
Comprei uma máquina de café
Xpto, bem bonita, azul bebé
Ocasionalmente cozinho e bebo o meu vinho
E esqueço o fumo que nos dava aquele quentinho
Hoje em dia é mais à base do ar condicionado
Condicionei a tentação num clima controlado
Quero que saibas que tou bem, sei que tu mais ou
menos

Sempre gostaste de brincar em perigosos terrenos
Em relação a isso eu não sei o que fazer
E se calhar é por isso mesmo que acabo por não dizer
que
a verdade é que a saudade do que passou
Não é mais que muita...
Mas por muita força que faça ela passa por saber que
te vivi...
Tu deste tudo e eu joguei, arrisquei e perdi
Agora,

Muda de número, eu mudei o meu,
Muda de número, eu mudei o meu,
Muda de número, eu mudei o meu,
Muda de Mundo que eu mudei o meu.

Sonhos Quase Perfeitos (Dark hair version)


Gina Gershon


Humm! Eu não sei bem, mas será que se pode tocar numa mulher assim, sem estragar?

Aquela carinha! Ui! Parece que já a estou a ouvir: "Obrigada Mike, por seres tão bom, tão carinhoso e tão gentil para mim! És o homem da minha vida. Estou mesmo apaixonada por ti!"*
*Os chamados delírios nocturos! Quando acordar já terão passado!

Sonhos quase perfeitos (blonde version)


Sienna Miller



Era gajo para levar esta menina a visitar o Pápa!

Ou como diria Gabriel Alves* é nova, bonita e arejada!


*Gabriel Alves num comentário sobre um estádio dizia que o mesmo era novo, bonito e arejado!

domingo, 20 de maio de 2007

Contra qualquer greve!



Vi este cartaz algures por aí!

De imediato, senti um calor a subir-me pelas visceras, um nervosismo crescente, que, como todas as outras vezes, se transformou rapidamente em ódio!

SIM! EU ODEIO OS SINDICATOS, OS DIRIGENTES DOS SINDICATOS E AS GREVES!

Passo a explicar-me! Não sou empresário nem trabalhador independente de qualquer espécie, sou um assalariado como muitos outros assalariados do nosso país, por isso sinto-me à vontade a falar deste tema.

Quando qualquer um de nós, por opção, ou sem alternativa, escolhe - muitas vezes porque é o escolhido - passar a fazer parte de uma qualquer organização empresarial, independentemente do tamanho ou da actividade, as condições de que vai usufruir já são do seu conhecimento! Fruto da necessidade, ou de uma ilusão, essas condições são aceites, sem contestações.

Todos temos o direito de achar que não somos bem remunerados, que as condições físicas e psiquicas em que trabalhamos não são as que merecemos, que os horários não são respeitados, que o patrão/director/chefe/colega é uma besta.

Então, perante tais factos o que devemos fazer, uma greve? Nunca! A sabedoria popular diz-nos que "quem não está bem muda-se"!

Se me considero assim tão bom no que faço, se a minha remuneração não é justa, ou se as condições físicas e psiquicas que me proporcionam não são as mais correctas, resta-me procurar melhor, ponto. Se sou assim tão bom, o mercado de trabalho terá sempre um lugar para mim!

Todos os estudos demonstram que somos um país com baixos índices de produtividade. Todos sabemos que somos o país do desenrasque. Todos sabemos que, regra geral, somos mal remunerados.

Perante todos estes factos, o que resolve uma "Greve Geral"? Nada. Muitas vezes piora as coisas.

Muitas vezes, assistimos pelas notícias a greves de trabalhadores, porque têm os ordenados em atraso. Não raras vezes, essas greves são o princípio do fim do emprego para toda aquela gente.

Não está aqui em causa a legitimidade de todas essas pessoas em receberem na data prevista os seus merecidos ordenados. Nem sequer pretendo condenar ninguém que faça greve. O que não posso aceitar, é que essas greves não sejam pela pura vontade dos trabalhadores, que em comum acordo, lutam pelos seus direitos. O que nunca vou aceitar é que existam sindicatos - muitas das vezes inoperantes - que incitam à greve.

Há tempos, tive conhecimento de pessoas que trabalhavam numa empresa, que tinha decidido fechar por falta de rentabilidade. A empresa tinha decidido indeminizar os trabalhadores com 2,25 ordenados por cada ano de trabalho. O sindicato apareceu e "sabiamente" deu indicações às pessoas para não aceitarem. Os trabalhadores, seguindo a indicação do "seu" sindicato, não aceitaram as condições da empresa. A empresa, depois do assunto ter seguido para tribunal, acabou por pagar apenas 1,25 ordenados por cada ano de trabalho. Quem ficou a perder? O sindicato? Não, os trabalhadores. Os dirigentes do sindicato mantiveram-se lá, com o seu lugar seguro, provavelmente, sem qualquer peso na consciência, sem culpas e, digo eu, sem respeito pelos trabalhadores.

Na actual situação do país, apesar de tudo, deveremos enveredar pelo caminho das greves? Penso que não. Na minha opinião, se queremos mostrar a nossa insatisfação, mostremo-la aos nossos dirigentes, de quatro em quatro anos, quando somos chamados para "ser ouvidos".

Uma boa semana!

Férias: Cidade ou Praia?



Preferencialmente cidade. Logicamente que se puder aliar ambas, melhor.
Para este ano, eu e o meu amigo N., decidimo-nos por umas férias diferentes: Cinco países, cinco cidades, doze dias. A começar em Budapeste e a terminar em Viena, passando por Zagreb, Ljubljana, Bratislava e Viena. Um género de "Interail" na idade adulta, com mais conforto.
Dia 16 de Julho, começa a aventura. Mal posso esperar!

sábado, 19 de maio de 2007

Medos meus




Eu juro que se, ao beber disto, o meu corpo ficar assim, eu processo o Sr. Vitalis, seja lá ele quem for!
Um gajo agora tem que andar sempre com o coração nas mãos, à custa das coisas que as empresas inventam!

No microondas?????

Acabo de ouvir na SIC, uma notícia sobre um pai que meteu a filha de apenas dois meses dentro do microondas. A bebé sofreu queimaduras graves em algumas partes do corpo. Ele incorre numa pena que pode ir até noventa e nove anos.
Passou-se no Texas - EUA, claro está!
Ainda que de terras do tio Sam cheguem as maiores bizarrias, meter a filha dentro do microondas é absolutamente irracional!
Se o talento é genético ou hereditário, a estupidez, em doses maiores lá pelos states, também o deverá ser!
No microondas?????

Post de Gajo Sensível (que eu não sou)



Estas são duas das plantas que coabitam aqui nesta casa. São as maiores e as mais antigas. Tenho tratado delas com o cuidado necessário.

Uma das tarefas que tenho para fazer este fim-de-semana é a de mudar a terra dos vasos das minhas plantas. A terra está com aspecto de quem não tem nada mais para dar de alimento às plantas, apenas a água que eu deito sobre ela.
Poderia comprar um aditivo orgânico, mas entendo que uma mudança da terra em plena primavera, possa ser bastante positivo para as minhas plantas.

Ora, é claro que este texto poderá passar uma imagem distorcida daquilo que sou. Por isso, termino dizendo que, apesar de ter plantas em casa, de cuidar delas, de lhes mudar a terra, sou um gajo insensível, que por acaso gosta de plantas! Sem enganos!

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Férias




Daqui por dois meses estarei de férias!

Os bilhetes estão, desde hoje, comprados.

Haja esperança, dois meses passam depressa!

Haja esperança!

Dar a volta

Após um início de semana conturbado, a semana terminou, em grande! Espero que seja uma boa premonição para o meu fim de semana!
Acredito que o calor destes dias me tenha ajudado, e espero que continue assim! O tempo e eu!

quinta-feira, 17 de maio de 2007

É como encontrar um trevo na tromba de um elefante!

Dizia eu, há dias, ao meu amigo S. que este anúncio do Jumbo é muito estúpido, mas muito bom!

E é muito bom, na minha opinião, porque resulta! Pela alegria do próprio anúncio e porque a música entra bem no ouvido, parece-me que é um anúncio claramente diferenciador para uma cadeia de hipermercados.

E, por favor, nunca digam reclame, porque isto não é um reclame, é um anúncio!!!

Espera


Nunca percebi porque é que quando marcamos uma consulta num médico nunca somos atendidos a horas! Ainda por cima, estamos a pagar forte e feio!

Ainda se a consulta fosse no dentista/estomatologista, eu até precebia, os tratamentos não demoram todos o mesmo tempo, agora no dermatologista?

Foi o caso de ontem. Eu tinha a consulta marcada para as 17h, e, apesar de nunca chegar a horas a nada - atraso-me sempre entre 10 minutos até meia-hora - cheguei ao consultório precisamente à hora marcada.

Depois dos procedimentos normais na recepção, sentei-me e esperei...

Esperei... esperei... esperei..., bem! Esperei tanto que quando dei por mim, estava quase a dormir, com imensa dificuldade em manter os olhos abertos, de tal forma, que acredito que por breves momentos terei mesmo adormecido.

Ás 18.45h acabei por ser chamado. A consulta resumiu-se a apenas 5 minutos! Paguei e saí...

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Dia especial



Hoje fez (ainda faz) anos uma das mulheres da minha vida - a minha irmã!



Será festejado devidamente amanhã, ao jantar, em casa dos meus pais!






Para ela (que não conhece este blog), deixo aqui esta música


terça-feira, 15 de maio de 2007

Há dias assim...

Quando tento seguir em frente, acaba sempre por aparecer mais-qualquer-coisa que me devolve o que está para trás.
Aí, a boa disposição desaparece naturalmente. A disposição para os outros também. Faço um esforço, aqui e ali, para contrariar. Refugio-me algures por aí. No fim, não me apetece voltar para casa. Reconheço-me. Reconheço que não estou bem quando não me apetece voltar para casa.
Ontem foi assim. Espero, por isso, dias melhores...

domingo, 13 de maio de 2007

Se eu tivesse um metro e sessenta centímetros...


... hoje tinha apanhado na cara! É verdade!

Foi o que um senhor com os seus cinquenta e muitos anos me tentou dizer!

Só porque o meu carro estava a ocupar dois lugares no parque exterior do Arrábida Shopping.

E não, não foi por falta de civismo que o estacionei assim. Apenas o fiz porque a opção que eu tinha era estacionar num só lugar e correr o risco de, quando voltasse, ter que entrar pela mala, ou, evitando isso, ocupar os dois lugares e ter espaço para abrir as portas! Optei pela segunda.

No regresso ao carro, fiquei à conversa com a S.. Enquanto conversávamos, esse senhor passou de carro e parou, como que á espera que eu fosse sair. Ao perceber isso, disse ao senhor que não iria sair já. Como pensei que não me tinha ouvido repeti. Nessa altura percebi que já me tinha ouvido e que me tinha ignorado por completo. Nessa altura, voltou-se para mim com ar e voz arrogante e disse:

- Está a ocupar dois lugares.

Pela forma como o disse, entendi que a melhor resposta seria a que acabei por dar:

- Deixe lá!

Após uma pausa, disse-me:

- Deixo, pois não temos todos a mesma força!

Viro-lhe as costas enquanto me rio com a S.. Ela conclui:

- Se ele pudesse, resolvia a coisa pela força! - foi também o que pensei!

Mal sabia o senhor que eu sou aquilo a que normalmente se chama de "cagarola"!

Para a próxima acho que prefiro arriscar a ter que entrar no carro pela mala, não vá um qualquer Hércules resolver passar à prática a ideia do senhor de hoje!

Afinal, também são coisas de gaja

Quem pilotava o carro "zero zero", quem era?

Nem mais, a manequim Diana Pereira. Num ritmo de fazer inveja a muitos homens, lá ia ela, "abrindo" a pista, num potente Mitsubishi Lancer Evo.













A prova de que, afinal, os ralis também são coisas de gaja!

sábado, 12 de maio de 2007

Incongruências e coisas de gajo


O que leva a que, a um Sábado, depois de uma semana de trabalho eu me levante às 07:30h? A resposta é muito-pouca-coisa. Hoje foi o Rali FCP (recuso-me a colocar por extenso!).

Tinha combinado com o M., há já algum tempo ir ver este rali. Assim o fizemos.

Como explicar ao universo feminino que, para além do futebol, ainda temos espaço para outra irracionalidade? Não se explica. Nem tentarei fazê-lo.

O Ritual. Ir ver rali envolve um ritual que começa muito antes do dia do rali. Pesquisar na internet quais os melhores locais para ver passar os carros, a melhor forma de chegar a esses mesmos locais, a lista de inscritos, os horários. No dia, levantar cedo, preparar uma merenda, calçar as botas todo-o-terreno e seguir viagem, esperando ansiosamente que se consiga deixar o carro o mais próximo possível do locar. Lá chegados, dirigimo-nos para o melhor local, caminhando algumas centenas de metros (ou mesmo alguns quilómetros), por terrenos irregulares.

Por fim, aguardar, ansiosamente, que passem, por esta ordem, os carros do director de prova, o carro "zero zero", depois o "zero" e, a partir daí, sabemos que vai começar.

Lá longe, no alto, a avistamos o primeiro carro, que, num ritmo frenético, vem descendo, curva após curva até chegar ali mesmo, à nossa frente, deslizando num aparente descontrolo, começando, agora, a subir no caminho de terra batida, levantando uma nuvem de pó, até desaparecer do alcance da vista. Já começou!


sexta-feira, 11 de maio de 2007

Dormir ou resistir ao despertador!



Nunca entendi essa coisa que algumas pessoas têm de acordar sempre há mesma hora e não conseguirem dormir mais, apenas porque a rotina as obriga a acordar, em dias de trabalho, sempre à mesma hora.

É pá! Eu deito-me sempre tarde e, à semana, acordo sempre cedo, mas apenas porque os despertadores tocam! E, ainda assim, ás vezes nem eles me arrancam da cama, como foi o caso esta manhã.

Ainda por cima, nas últimas quatro Quinta-feiras, não me consegui levantar ao toque dos despertadores em três delas. O pior é que é precisamente à Quinta-feira que a mulher-a-dias vem cá casa, logo pelas 8:30h, o que torna a situação ainda mais desagradável.

A acumular ao problema, hoje tinha agendada uma reunião para as 9:30h! Sendo assim, tive que tomar banho, cortar a barba e vestir-me no tempo recorde de vinte escassos minutos. Para quem, como eu, normalmente necessita de pelo menos uma hora, a coisa torna-se dramática. É o pequeno-almoço que fica por tomar, é a barba mal cortada e é, acima de tudo, o estimulante banho que me devolve a actividade física e cerebral, que se torna num simples e redutor momento higiénico.

Como precisei de sair de casa em tempo recorde, o cérebro não conseguiu acompanhar a velocidade dos actos, o que me criou um segundo (ou será que já era um terceiro?) problema: o primeiro telefonema que recebi assim que saí de casa, transformou-se numa conversa desconexada entre um ser superior e um retardado (quem era o retardado? eu, evidentemente!). Valeu que o ser superior percebeu o meu retardamento e deixou a conversa para mais tarde.

É claro que nem tudo foi mau! A reunião correu bem, conforme esperado, e assim que terminou, dei-me ao luxo de ir tomar café à foz. Decidi, por isso, que oficialmente o meu dia só começaria após o pequeno-almoço!

quarta-feira, 9 de maio de 2007

No aparecimento de picocas coloridas e sonhos alucinantes... aventuras submarinas - todo o dia, na casa de cada um*




Depois dos sonhos alucinantes, uma limpeza e manutenção a esta casa trouxe música!

Para a próxima, vou tentar trazer uma torneira de Cerveja, um balde de gelo, Whisky, Gin, Vodka, Vermute, Champagne e copos...

E se ainda houver orçamento, gajas nuas!

Power On!

* (retirado e adaptado de uma música dos brasileiros Blitz)

O motivo de me ter deitado tarde, mais uma vez...

Tinha passado na Blockbuster na Segunda-Feira. Há já algum tempo que tinha vontade de ver este filme, e não sabia muito bem porquê. Seria a banda sonora? Seria o título do filme? Seria por ser escrito e realizado por Isabel Coixet (que escreveu e realizou "A minha vida sem mim")? Seria pelos actores (Sara Polley é protagonista quer neste filme, quer no "A minha vida sem mim")? Ainda não sei, mas penso que será mesmo por tudo isso. O que é certo é que, mais uma vez, a escolha se revelou acertada. Gostei muito do filme, da banda sonora, das interpretações dos actores, da ideia do filme e da sua história.

Segundo a sinopse do filme, a história resume-se a isto:

Uma mancha isolada no meio do oceano. Uma plataforma petrolífera, onde todos os trabalhadores são homens e onde houve um acidente.Hanna (Sarah Polley), uma enfermeira solitária e misteriosa, a tentar esquecer o seu passado, é trazida para a plataforma, para cuidar de Josef (Tim Robbins), um homem que sofreu uma série de queimaduras graves, que o deixaram temporariamente cego. Uma estranha intimidade desenvolve-se entre eles, um laço cheio de segredos, verdades, mentiras, humor e dor, do qual nenhum deles sairá incólume e que mudará as vidas de ambos para sempre.

Na minha opinião, o filme é muito mais do que isso. Aconselho a ver!

segunda-feira, 7 de maio de 2007

To be or not to be... gay

Leonor Watling

Ora, perante os mais recentes comentários nos posts anteriores, vou falar sobre este assunto, mais uma vez!

Que fique claro que não tenho o estigma de poder um dia ser considerado gay! Levo o assunto "na boa", pois não tenho quaisquer complexos sobre isso.

Devo dizer até que não entendo os gays! É que, como todos sabemos, as mulheres são, a seguir ao futebol, aquilo que leva mais vezes um homem a cometer as maiores irracionalidades. E porquê? Porque as mulheres são o Sol, e ninguém vive sem Sol!, porque as mulheres são, na sua delicadeza, no seu espírito de sacrifício (todos sabem que aguentam a dor melhor que os homens), o melhor exemplo para um homem!

E os homens são o quê? Gelo, pois claro! E o que é que derrete o gelo? O Sol!

Quanto á inteligência, estamos conversados! As mulheres têm uma inteligência intuitiva, muito apurada, que lhes permite adaptar-se melhor às situações. E os homens têm o quê? Um radar, que, quando desligado, leva ao despiste! Ao despite, porque comete os erros e denuncia-se, e ao despite, porque nunca sabe onde estão as coisas. Não raras vezes, o homem pergunta à mulher "sabes onde pus o recibo da luz? estava aqui, não percebo!". Mas atenção! Porque quando o radar está ligado, são do melhor que há, pela astúcia, controlo e razão!

Então, com isto que estou para aqui a escrever, deve deduzir-se, exactamente o quê? Que os homens são piores que as mulheres? Não, claro que não! Deduza-se, primeiro, que os homens tem muitas outras virtudes que não são aqui reveladas. Dou um exemplo, a perseverança. Os homens lutam sempre mais para conseguirem aquilo que querem, desde andarem às voltas com o carro para arranjarem um lugar à porta, até insistirem com as mulheres para obter delas o amor (ou uma noite de amor, dependendo da mulher, claro!).

Outro exemplo. Os homens, na minha opinião, são mais fieis que as mulheres! É verdade! Quando o homem acha que a mulher vale mesmo a pena, ainda que olhe para outras, só deseja estar com aquela! Mesmo nas amizades, os homens são, não só, mais fieis, como também, mais genuínos!

Agora os gays... Por muito que se esforcem, nunca vão ter uma pele suave como a das mulheres (sim, porque não basta arrancar os pelos todos!), o andar delicado das mulheres (mesmo quando o andar deles denuncia dor!), e, ainda que tentem apurar a sensibilidade, nunca a terão tão naturalmente como as mulheres. Ainda por cima, na cama, estarão limitados a uma única posição (não é preciso explicar qual ela é, espero eu!)! Por fim, as discussões entre eles são, regra geral, mais ridículas que as dos casais hetero, e, os ciumes entre eles deverão ser quase sempre infundados, pois se estão em minoria?!

É por isso que, por muitos cremes que venha a comprar, por muitas férias que venha a passar com um único amigo homem, por muitas prendas que venha a oferecer em conjunto com um amigo homem, enquanto existirem mulheres no mundo para amar, idolatrar e seduzir, eu estarei, do lado de cá, a gozar com os meus momentos "quase" gay!

Ouve-se nesta casa


Björk foi um daqueles caso de "primeiro estranha-se, depois entranha-se"

Para além da música, Björk traz-me à memória o único filme musical que realmente me deixou emocionado e estarrecido na cadeira do cinema.

Ouça-se, pois, com atenção!

BJÖRK - All is full of love

you'll be given love

you'll be taken care of

you'll be given love

you have to trust it

maybe not from the sources

you have poured yours

maybe not from the directions

you are staring at

trust your head around

it's all around you

all is full of love

all around you

all is full of love

you just aint receiving

all is full of love

your phone is off the hook

all is full of love

your doors are all shut

all is full of love! all is full of love

all is full of love

all is full of love

all is full of love

all is full of love

sábado, 5 de maio de 2007

Olheiras


Estava decidido! Eu, com os meus horários complicados, precisava de cuidar melhor de mim.
Aproveitando a necessidade que tinha de ir comprar um perfume igual a um outro que já tinha acabado, resolvi comprar também um creme para as olheiras.
Primeiro, escolhi o perfume, em seguida, chamo uma funcionária da perfumaria e explico o que procuro.
Ela pede-me para me dirigir ao linear contíguo ao dos perfumes. Começa por me perguntar se quero com ou sem cor. Hesito. Respondo com outra pergunta - qual é a diferença?. Lá me explica que um é um creme para disfarçar as olheiras, que também dá para disfarçar cicatrizes e borbulhas. O outro, é um creme hidratante que, aplicado todos os dias à noite e de manhã reduz e/ou previne o aparecimento de papos e olheiras. Escolhi este. Então, a empregada, simpática, mostra-me a embalagem. Trinta e dois euros. Uma embalagem de quinze mililitros (sim, é 15 ml), custa trinta e dois euros?! Engulo em seco, resignado. Lá terá que ser! Trouxe-o, mas só desta vez. Decididamente, tenho que começar a dormir melhor e a ser mais regrado!
Mais uma vez, sinto que fiquei no limiar do que é ser gay! Ou melhor, se calhar estou a transformar-me num metrosexual, que é, quanto a mim, o primeiro sintoma.
A repensar!

A prenda (parte II)



Num momento de lucidez decidi que a prenda deveria ser uma caixa de 6 Copos para Vinho da Schott Zwiesel.


Afinal, vinhos é coisa de gajos, sempre é uma prenda mais máscula, mais hetero! E, assim, se repõe a verdade das coisas!

A prenda (ou mais uma cena gay)

Sexta-feira, dia 04. Hora de almoço, o telefone toca, é o G..
G.: O que vais fazer amanhã?
Eu: Vai-te lixar, vou ao teu jantar de aniversário, porque o teu irmão já me tinha dito há uma semana. E tu só te lembras de ligar na véspera!
G.: Desculpa, tenho andado ocupado, nunca mais me lembrei. Ainda não liguei a ninguém.
Eu: Quando, há uma semana, o teu irmão me falou nisso, nós comentámos que tu irias fazer mesmo isto, ligar só na véspera!
G.: Vês? Isso é bom! Já sabem como eu sou, já não têm que ficar chateados!
Eu: Claro!
G.: Sabes, já comprei carro!
Eu: Pois, mais uma vez, foi o teu irmão que me disse, porque V. Exa. anda muito ocupado.
G.: Só falei com ele, não tinha contado a mais ninguém, foi uma coisa muito rápida.
Eu: Compraste um carro de merda, vais-te fartar rapidamente. O Mini tinha mais pinta! E é melhor!
G.: Mas custava mais cinco mil euros e davam-me menos três mil pelo meu, por isso era uma diferença de oito mil euros, que dá para a minha cozinha!
Eu: Bem, eu tenho que almoçar, vai-te lixar. Falamos amanhã!
G.: Eu vou hoje á noite, mas chego tarde.
Claro que esta conversa leva a uma outra, que se passou à noite:
Eu: Caro amigo, como está o Sr.?
N.: Estás bom?
Eu: Que prenda vamos dar ao G.?
N.: Sei lá, um CD!
Eu: Ele não liga grande coisa a música. Estás com o S.? Pergunta-lhe o que é que ele vai dar.
(conversa entre N. e S.)
N.: A mão comprou umas coisas para a casa do G..
Eu: Então podiamos dar qualquer coisa para a casa.
N.: Vai à Casa Alegre e compra qualquer coisa.
Eu: Não! Vou ao El Corte Inglês e compro um ou dois tachos. Tachos faz sempre falta!
N.: OK! Compra o que quiseres!
Isto tudo para dizer que, quando num grupo de amigos, só existem dois gajos sem par, a cena gay impõe-se: compramos juntos uma prenda, como um casal! Ainda por cima tachos! Raio de ideia fui eu ter!
Estou deprimido! E ainda tenho que ir comprar um ou dois tachos!
Vou escolher um modelo intemporal, porque assim, quando ele se casar, sempre poderemos (eu e o N.) completar o trem de cozinha!
Ah! Este ano, vou de férias com o N.. É verdade! Os outros estão todos ocupados... com as namoradas!!!

Mais uma vez, Dr. House!




Esta Semana, numa conversa sobre séries televisivas, o S. disse-me que, tal como eu, gosta da série Prision Break. E gosta tanto, que "sacou" da internet todos os episódios disponíveis, e, por isso, já vai muito mais à frente do que eu. Fiquei curioso. Pedi-lhe que me disponibilizasse os episódios. Dando continuidade à conversa refiro-lhe outras séries que gosto e que vejo, especialmente, House.
Ele, com algum à vontade, diz-me:
- Gostas do Dr. House?
Respondo-lhe:
- Acho fantástico!
Então ele diz-me:
- Gostas do mau feitio do Dr. House? Tu, nos teus piores dias, tens o mau feitio dele!
Ao que respondo:
- Pena é que as mulheres não vejam em mim o mesmo homem interessante que vêem no Dr. House.

De qualquer maneira, o S. nasceu em França e, por isso, tem sempre umas opiniões estranhas!

Há uma coisa que ainda não percebi. Será que as mulheres gostam de gajos coxos? Ou têm pena? Espero nunca ter que ficar manco para as mulheres se interessarem (mais) por mim!

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Comportamentos desviantes

Da mesma entrevista (do post anterior), retive um outro tema - perceber o cérebro na liberdade do livre arbítrio.
Diz o Dr. Nuno Lobo Antunes*, que, até há bem pouco tempo, o alcoolismo era entendido como uma doença de carácter e que, neste momento, os estudos desenvolvidos no campo da neurologia, permitem pensar que existem condicionantes genéticas que levam ao alcoolismo. Portanto, o destino está, de alguma maneira, marcado.
Evidentemente que é o Homem e as suas circunstâncias. Mas as circunstâncias não dependem do Homem.
Se for cada vez mais claro que, por detrás dos comportamentos desviantes estão bases biológicas, isso vai levar a que se tenha um olhar muitíssimo menos culpabilizante sobre as pessoas com esse tipo de comportamento.
A abordagem a este tema, na entrevista, vão mais além, trazendo ao tema também a pedofilia.
Entendo, do que li, que é uma visão científica de um investigador. E se, no seu papel, ele não analisa e/ou julga estes comportamentos do ponto de vista social, não deixa de ser, na minha opinião, condenável e "julgável" juridica e socialmente este tipo de comportamentos, ainda que exista uma justificação científica para os mesmos.

O Talento (ou a falta dele)

Leio, numa revista de uma certa empresa, uma entrevista ao Dr. Nuno Lobo Antunes*.
Da entrevista retive o seguinte:
O talento é genético e hereditário, podemos treinar - físico e cérebro - mas existem limites em relação ao que podemos modifar e até onde podemos evoluir.
Nós somos, sobretudo, aquilo que herdamos dos nossos pais. Em termos de inteligência isso é evidente. Claro que também existe o factor "ambiente" que actua, modifica e promove o nosso potencial.
Se uma criança não for estimulada, educada, amada e não lhe forem mostradas coisas, o seu potencial nunca será atingido. Por outro lado, não é por lhe darem muita coisa para aprender que lhe vão acrescentar coisas fantásticas.
Apesar de tudo, a diferença está no talento. Todos nós podemos trabalhar, mas o talento é fundamental e, no entanto, o talento, sem trabalho, resulta num potencial desperdiçado.
Quando questionado sobre se Portugal é um país de gente de talento, diz que sim. Sobretudo, é um país de gente talentosa e é esse o problema. Portugal é um país de solistas e não de orquestras. Porque as orquestras implicam uma escola e nós não temos a escola.
Depois de ler isto, questiono-me onde posso chegar.
Não sou, de facto, provido de talentos. Os meus pais, apesar de tudo o que me transmitiram e transmitem, não são, também eles, talentosos.
Resta-me o trabalho? Respondo que sim, e luto sempre nesse sentido, o do trabalho. Mas acredito que existe um outro factor - a sorte. É um factor subjectivo, ambíguo pela forma como poderá ser avaliado. Ainda assim, pela forma como encaro o trabalho e - à falta de talento - pela sorte , poderei ousar acreditar que o potencial que tenho esteja ainda longe do limite, permitindo-me ir mais além. Que o meu caminho seja duro, eu aceito, mas limitado, é-me difícil encaixar. Eu, um insatisfeito!
*Neuropediatra, director do corpo clínico do CADin, consultor do IPO de Lisboa e do Hospital Amadora-Sintra.
Peço desculpa a todos - e em especial à instituição respnsável pela publicação - por não relevar o nome da revista.

Sabemos que estamos de volta ao ninho quando...



...Somos acordados às 11h com o pequeno almoço na cama.
Sim, é mimo! E sim, é da mamã!
Pena é que me tenha deitado às 5h e a ressaca não me tenha permitido aproveitar, como deveria ser, aquele momento!
Foi ontem, dia feriado!