segunda-feira, 30 de abril de 2007

(Sem título)

Josh Rouse - Sad Eyes

Tinha que colocar aqui esta música, porque gosto da música e da letra, e porque foi utilizado como videoclip um gajo bruto, insensivel mas fantástico...

domingo, 29 de abril de 2007

Before Sunrise


Um filme de clichés? Possivelmente. Mas não seremos todos nós uma soma de clichés?
Jesse: Sometimes I dream about being a good father and a good husband. And sometimes it feels really close. But then other times it seems silly like it would ruin my whole life. And it's not just a fear of commitment or that I'm incapable of caring or loving because... I can. It's just that, if I'm totally honest with myself I think I'd rather die knowing that I was really good at something. That I had excelled in some way than that I'd just been in a nice, caring relationship.
Jesse: I know happy couples... but I think they lie to each other!
Celine: I like to feel his eyes on me when I look away.
Celine: I used to think that if none of your family or friends knew you were dead, it was like not really being dead. People can invent the best and the worst for you.
Celine: You know, I have this awful paranoid thought that feminism was mostly invented by men so that they could like, fool around a little more.
Street Poet: Daydream delusion, limousine eyelash / Oh baby with your pretty face / Drop a tear in my wineglass / Look at those big eyes / See what you mean to me / Sweet-cakes and milkshakes / I'm a delusion angel / I'm a fantasy parade / I want you to know what I think / Don't want you to guess anymore / You have no idea where I came from / We have no idea where we're going / Lodged in life / Like branches in a river/ Flowing downstream / Caught in the current / I carry you / You'll carry me / That's how it could be / Don't you know me? / Don't you know me by now?
Celine: We're all happy and free as long as I can fuck as much as I want.
Celine: I had worked for this old man and once he told me that he had spent his whole life thinking about his career and his work. And he was fifty-two and it suddenly struck him that he had never really given anything of himself. His life was for no one and nothing. He was almost crying saying that.
Jesse: You know what's the worst thing about somebody breaking up with you? Is when you remember how little you thought about the people you broke up with and you realize that is how little they're thinking of you. You know, you'd like to think you're both in all this pain but they're just like 'Hey, I'm glad you're gone'.
Celine: Isn't everything we do in life a way to be loved a little more?
Celine: Well, who says relationships have to last forever?

Fonte:IMDB.COM

Live fast, die young

Este era o lema do irreverente James Dean.
Eu, não corroborando com esta máxima, tenho uma certa tendência para me precipitar, para querer viver tudo de uma só vez. Não é possível, bem sei.
Recordo-me de uma história que me contaram, um dia, sobre os Vinhos do Porto.
Diziam-me, nessa história, que a evolução do mercado e a penetração em novos mercados, tinha alterado sobremaneira o conceito dos Porto Vintage.
Um Vintage é, dentro das diferentes categorias deste tipo de vinho, o nível mais elevado de qualidade. É, no conceito, um vinho feito de uvas de uma só colheita, em anos de excepcional qualidade, engarrafado no segundo ano após a colheita, e com características organolépticas excepcionais.
Com a entrada no mercado americano e o aparecimento de novas gerações nos mercados tradicionais, o que, até aí, eram vinhos de guarda, que muitas vezes passavam de geração em geração, como um legado familiar, enclausurados na húmida escuridão das garrafeiras particulares, passaram a ser vinhos de consumo. Esta alteração levou a que, os vinhos do Porto com classificação Vintage, deixassem de ser produzidos apenas para durar muitos anos - evoluindo qualitativamente durante esses anos - para passarem a ser vinhos bebíveis desde jovens, apresentando, desde logo, as virtudes que lhes conferiam o estatuto Vintage.
A lógica, dizia-me quem me contava a história, era simples - quer as novas gerações, e mais concretamente, os americanos, entendem que ao viverem poucos anos, devem-nos viver aproveitando o melhor que a vida lhes dá. E se o melhor que a vida lhes dá, no que toca a vinhos, são so Porto Vintage, então há que os apreciar enquanto podem, não vá o vinho se deteorar no doce passar do tempo.
Eu também sou assim. Precipito-me nas minha vontades, nos meus desejos, nas minhas acções.
O meu Porto Vintage não se perde no sono lento da minha garrafeira, não desperdiço qualquer gota da garrafa.
É positivo saber a que sabe, conhecer a sensação e o gosto da prova, pois se nunca abrisse a garrafa nunca saberia o que estaria a perder. É negativo quando este mesmo vinho não é surpreendentemente bom, e aí, nunca vou descobrir como teria sido, se o deixasse evoluir.
Acredito que James Dean também abrisse todas as garrafas, ainda que por morrer cedo, nunca venha a conhecer a melhor colheita.

Este não é um post sobre vinhos

sábado, 28 de abril de 2007

Fragmentos II

Procuro, por entre memórias, parte do que me falta hoje, fragmentos de um tempo que deixei para trás, de uma forma descuidada . Corria o ano de 1997, e eu, ingénuo, teimava em não fechar o baú. Demorei alguns anos a fazê-lo.
Hoje, sei que se não fecharmos o baú, vamos querer sempre lá voltar.

Fragmentos

Marisa Monte - Panis et Circenses

sexta-feira, 27 de abril de 2007

O Fim da Luta (Que não nos torne mais amargos)

Balla - O Fim Da Luta

27 de Abril III

NO REGRETS

27 de Abril II



Faço da memória o meu museu. Tudo o que de bom aconteceu ficará lá, em exposição permanente.

27 de Abril

"Persistência da memória" - Salvador Dali 1931




quarta-feira, 25 de abril de 2007

As Pontes

Sempre que se avizinha um feriado que tenha um dia de intervalo entre o mesmo e o fim-de-semana, muita gente faz aquilo a que se chama "ponte".
Entendo que quem faz pontes são engenheiros e arquitectos. Não sou nenhum dos dois. Como tal, não costumo utilizar um único dia de férias para usar como ponte.
Este ano, a título excepcional, e apenas porque me sinto exausto, decidi utilizar o dia trinta de Abril como ponte para o feriado de um de Maio.
Tendo falta de companhia para grandes aventuras, decidi que iria passar estes dias a Lisboa, onde tenho alguns amigos (aqueles mesmo, mesmo, amigos) com quem não estou com a frequência que gostaria.
Telefono a um deles - está de férias, só volta no Domingo (fez-me rir. Mas que raio andou ele a fazer para merecer férias??). Menos mal, ainda poderei estar de com ele na Segunda e na Terça.
Telefono ao segundo. Conto-lhe, entusiasmado, os meus planos e, para espanto de ambos, vai para Bruxelas nesse fim-de-semana. Fico contente por ele, mas caramba, tinha que ser nesse fim-de-semana?
Volta na madrugada de Segunda. Poderemos estar juntos na noite de Segunda.
Ao G. já nem vou ligar. Tenho a certeza que estará absorvido pelas as obras no apartamento. Não é boa altura.
Mas que raio, se eu ainda precisasse de alojamento, mas não, é só mesmo companhia. Vou só na Segunda? Para vir na Terça? não faz muito sentido. Desisto.
Fica para a próxima. Fico-me por cá e vou trabalhar na Segunda.

Finalmente concluído

Hoje, o meu colega e amigo RD veio, novamente, cá jantar. Puro prazer? Não.
Decidimos no final do mês passado avançar com um trabalho conjunto e assim o fizemos.
Hoje, com quase um mês de atraso, terminamos. Foi consensual, ficou muito bem.
Tal como na semana passada, fiz o jantar antes dele chegar e, juro, se ele fosse uma mulher, tinha ficado caidinha por mim, tais os cuidados postos na confecção do mesmo.
Nunca precisei de opinião alheia para avaliar a qualidade da refeição por mim confeccionada, tenho sempre a exacta noção, ainda que aguarde, sempre, um elogio ao repasto, como que um reconhecimento aos meus dotes culinários. Mais uma vez, assim foi.
O vinho, não tendo a mesma qualidade do da semana passada, estava bom. O grau de exigência de ambos assim o obriga. Se na semana anterior, foi um Cabernet Sauvignon vindo de Espanha, agora ficamo-nos pelo Dão. Se na semana anterior, foi escolhido em função do prato, hoje foi a praticidade - era o que estava mais à mão. Para quem tinha trabalho a fazer, não nos tratamos nada mal! Merecemos, é certo.
A refeição, pela necessidade de nos alimentarmos com qualidade, o vinho, pela necessidade de relaxar antes de mais umas horitas ao computador.
Corrigidos os pormenores do trabalho, entendemos dar por concluido. Uma ordem de impressão atesta a qualidade do mesmo.
Pelo meio surge um telefonema do chefe a combinar encontrar-se comigo amanhã.
Mais um dia comprido, mas desta vez, com a certeza de termos encerrado este assunto. Prova superada!

Bem vindos ao blog "Vida Quase Perfeita"

Este blog foi construido com base nestes princípios:

- Coloco aqui frames da minha vida que entendo serem partilháveis. Os pensamentos, os gostos e as vontades. O que faço, o que gostaria de fazer e o que não fiz, por falta de tempo ou pura incompetência.
- O "ser interessante" é uma definição vaga. Este blog é, aos olhos de quem lê, aquilo que quiserem que seja. Este blog é, pelas mãos de quem o faz, aquilo que quero que seja.
- Este blog é escrito para os outros, ainda que esses outros sejam puros desconhecidos. Este blog foi divulgado por mim, apenas a uma pessoa, porque eu quis.
- Todos os posts podem ser comentados por todos os que o entenderem fazer, assim eu o permita. Todos os comentários são enviados para o meu e-mail, ficando lá arquivados.

Posto isto, sejam bem vindo a este blog.
Espero que gostem.

Voltem sempre (literalmente)

RC

terça-feira, 24 de abril de 2007

A propósito de uma conversa que tive antes da meia-noite

Staind - So far away

this is my life
its not what it was before
all these feelings i've shared
and these are my dreams
that i'd never lived before
somebody shake me
cuz i
i must be sleeping

[chorus]
now that we're here,
it's so far away
all the struggle we thought was in vain
all in the mistakes,
one life contained
they all finally start to go away
now that we're here its so far away
and i feel like i can face the day i can forgive
and i'm not ashambed to be the person that i am today

these are my words
that i've never said before
i think i'm doing okay
and this is the smile
that i've never shown before

somebody shake me cuz i
i must be sleeping

[chorus]

i'm so afraid of waking
please don't shake me
afraid of waking
please don't shake me

segunda-feira, 23 de abril de 2007

A propósito do que ouvi hoje na Comercial...

Hoje, nas "músicas para sonhar", no programa da manhã da Comercial ouvi algo que me fez pensar na minha infância.
Com a certeza de que, naquela altura, eu era realmente feliz. Ai era, era!

Os filmes do fim de semana II

Já não se fazem Bonds como antigamente.
A falta de classe deste Bond, com mais músculos e menos cérebro. E desde quando Mr. Bond não se preocupa com a forma como é servido o seu Dry Martini?
Destaco um pormenor de qualidade - Eva Green.

Os filmes do fim de semana I

Coffee and Cigarettes

Pequenas conversas que têm como ponto de partida um café e um cigarro.
Gostei bastante.

sábado, 21 de abril de 2007

Jay Jay Johanson




E lá fui eu!


Como só soube do concerto na RTPN por volta das 22h, não foi possível conseguir companhia para ir ao Indústria - tanto pior - fui sozinho!


O concerto começou pela 01:15h com a música Far Away do album Poison, seguido de She Doesn't Live Here Anymore do novíssimo The Long Term Physical Effects Are Not Yet Known.


Num concerto intimista, num ambiente excelente, mas com apenas cerca de cem pessoas, Jay Jay Johanson cantou durante uma hora e vinte, apenas acompanhado, nas teclas, pelo seu amigo Erik Jansson - nalgumas músicas, JJJ recorria ao seu computador onde estavam gravados outros sons e instrumentos. No final dessa hora e vinte minutos o entusiasmo do público fê-lo voltar para um Encore de mais duas músicas. Realço ainda o facto de JJJ ter referido que o concerto do dia anteior não tinha corrido bem - facto que espero que o Major possa aqui confirmar ou contar como correu.


Reumindo, Jay Jay Johanson, durante mais de uma hora e meia, revisitou os seus albuns mais antigos, como Poison, Antenna, Rush e Tattoo, e apresentou alguns temas do novo, num concerto interessante, e que me soube muito bem, apesar do cansaço que sentia.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Hoje no Indústria - Jay-Jay Johanson

Estou dividido entre o cansaço que sinto e a vontade de ir ao Indústria.

Suburbanas II

Também penso que não faço parte do imaginário delas, o que é bom, não vá eu um dia me esquecer de qual era mesmo a minha opinião!

Suburbanas

Quem me conhece sabe que nunca gostei de mulheres com ar suburbano. Conheço quem goste. Não, não é isso que quero dizer. É lógico que conheço muito boa gente que gosta. Quero dizer, conheço pessoas pelas quais tenho estima e admiração que gostam de suburbanas.
Para mim, o epiteto não tem que soar mal, não tem que ser pejorativo. É apenas uma questão de aparência. Conheço quem já tenha tido ar de suburbana e que hoje se apresente com classe, bem como o inverso. Conheço até quem, de uma forma intermitente, se apresente de ambas as formas. Algumas, não fosse o seu aspecto suburbano, poderiam ter um aspecto fantástico, de tão giras e bem torneadas que são. Nota-se nos seus traços.
Isto tudo para dizer que nunca me aproximaria de uma mulher que eu entendesse não ser capaz de levar para junto de quem eu gosto. Seja bonita ou feia, alta ou baixa, mais ou menos magra, o importante para mim tem a ver com a postura, mas também com o aspecto completamente fora do registo suburbano.
Que me desculpem as outras (embora ache também que elas não sabem que o são)!

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Blasted Mechanism - Sound In Light

Desde hoje, no meu leitor de cd!!!!
Já tinha o Plasma e o Avatara e para além de gostar do estilo e da música, considero-os arrojados e de uma criatividade fantástica. Empreendedores, mesmo. Não são, de forma nenhuma, a imagem deste país. Muito Bom.

Eu sabia!!


Sempre acreditei que algum dia alguém iria reconhecer as minhas qualidades e a minha importância no trabalho. Estranhamente, foi esta senhora, uma tal de Jennifer George. Onde quer que ela se encontre neste momento, o meu muito obrigado! Se da próxima vez alguém me disser alguma coisa por estar a contestar alguma ideia ou por estar contra as decisões tomadas, enviar-lhe-ei um e-mail com este artigo.
Quanto à publicação do artigo, espero que o Sr. Sábado não fique chateado comigo por ter publicado um artigo deles. Primeiro, este artigo saiu na revista da semana passada e eu esperei que saí-se das bancas antes de o publicar aqui. Depois, porque sou assinante da revista. Acho um bocado estúpido que alguém queira processar um cliente fiel!!

Exames de rotina

Há duas semanas fui tirar sangue para análise. Era o início do check up de rotina na empresa.
Hoje, fui fazer os restantes exames e fui ao médico.
A verdade é que, para mim, fazer exames e ir ao médico, estupidamente, deixa-me muito desconfortável. Entre a colheita de sangue e hoje, passaram-me pela cabeça imensos disparates. O pensar que pode não estar tudo bem, que posso ter algum problema deixa-me desconfortável. E não consigo mudar. A forma que encontrei para não sofrer deste desconforto é, precisamente, não ir ao médico. Neste caso, sou mesmo obrigado.
Por isso, ao início da manhã, lá fui eu. Electrocardiograma, exame visual e por fim, consulta com o médico.
Está tudo bem! As análises revelaram níveis normais em tudo, o electrocardiograma também estava normal, e a tensão arterial até estava baixa.
Para o ano há mais. Até lá, viverei mais descansado! Ou não! Ou não!

Puro Danone

Será que o Sr. Danone pensa que eu vou lamber a tampa para ler um provérbio?

quarta-feira, 18 de abril de 2007

O QUE ME ESTÁ A FALTAR

Tenho plena consciência que o "barco que nos pedem para levar para a frente" é difícil de manobrar. Este projecto tem morte anunciada. Apesar de todos termos a consciência desta realidade, continuamos a lutar, todos os dias, mais do que nunca, apenas pelo brio. Mas a minha luta maior é a minha motivação (falta de). É impossível pedirem-me para ser positivo. Como eu gostava de o ser, apesar de tudo.

Suede - Positivity

you say what you want to say
your diamonds are drops of rain
your smile is your credit card
and your currency is your love

and the morning is for you
and the air is free
and the birds sing for you
and your positivity

watch out

so you play where you want to play
on the main streets where the creeps all pray
and you can feel like you're in dynasty
and you can be what you want to be

and the morning is for you
and the air is free
and the birds sing for you
and your positivity

and the car crash for you
and the sunshine is free
and the sirens call you

yes the morning is for you
yes the air is free
and yes the world spins for you
and your positivity

positivity

Copy and past, then edit text

Não sei se nos tornamos mais interessantes quando passamos a texto de blog situações e pensamentos que temos nas nossas vidas. No meu caso a minha vida não é assim tão interessante. Primeiro porque o trabalho me absorve grande parte do tempo. E embora tenha essa consciência e isso não me agrade não me resta, neste momento, opção. A menos que consiga mudar de emprego, de cidade e ou até de país, a minha vida continuará a ser quase perfeita, sendo o "quase" tão lato quanto o que me falta para ter a vida humanamente perfeita.
Depois, boa parte dos posts são pequenos relatos escritos sobre pensamentos ou situações (vividas por nós ou por outros). Quando os escrevemos os acontecimentos já se deram, por isso é fácil, é só evitar os erros e, com alguns eufemísmos, tornam-se acontecimentos mais agradáveis, ou mais fantásticos, ou mais enfatizados.
Outra parte é sobre intenções, sobre planos. As intenções ou os planos são sempre positivos, ou alguém prevê vir a fazer coisas más, negativas?É também para mim evidente que não escrevo posts sobre as merdas que faço. Já me basta saber que as fiz, quanto mais divulgá-las! (E não esquecendo que sou gajo, devo fazer umas tantas!).
O que já é diferente é os interesses comuns e como se revelam nos blogs. Os mesmos gostos, os mesmos pensamentos. As mesmas músicas e bandas, os assuntos que nos interessam, a forma como pensamos e passamos a escrito, os filmes, as viagens que já fizemos ou que pensamos fazer e os sítios onde gostariamos de viver. Essas COINCIDÊNCIAS.
Acho piada a que exista alguém, algures (não tão longe quanto isso), que pensa ou age de uma forma semelhante à minha, seja homem ou mulher. É evidente, e não o nego, que torna-se mais interessante ler a vida de uma mulher.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Segunda, Dezasseis, 19:45h

O que fazer quando se está, desde Quinta-Feira, de costas voltadas para o clube que joga a essa hora?
Veste-se o equipamento de treino, pega-se no leitor de mp3 e vai-se caminhar/correr para a beira-mar.
É bom estar de costas voltadas para o benfica!
Ainda por cima não perdi nada!!!!

O filme que ainda se teve tempo para ver no Domingo à noite

Paris - Je T'aime

Argumento:
Vinte bairros de Paris, 20 realizadores. A cidade da luz reinventada pelos maiores realizadores internacionais. Histórias de amores roubados, passageiros, vampirizados ou revelados. O Marais visto por Gus Van Sant, as Tulherias pelos irmãos Coen, a Place des Victoires pelo japonês Nobuhiro Suwa, entre muitos outros.

in cinecartaz.publico.clix.pt

Resta dizer que essas 20 estórias têm entre cinco a seis minutos e que, salvo duas ou três delas, o filme é uma valente merda.

O que se ouve num final de tarde de Domingo?

Domingo, Quinze - Final de tarde

Após ter passado todo o fim de semana em casa, decidi, a convite da minha irmã, ir jantar lá a casa. Este convite vinha mesmo a calhar, porque estava cansado de estar em casa, porque estava com saudades do meu sobrinho/afilhado (e ele também tinha saudades minhas - disse-mo ele!), e apetecia-me buscar junto deles - cunhado, irmã (e respectiva sementinha que ainda não sabemos se é "o" sementinha ou "a" sementinha) e afilhado - o carinho revigorante que me ajudaria a encarar esta nova semana.
Marquei estar lá às sete para poder brincar com o menino antes de jantar. Como é evidente, atrasei-me.
Ah! Também foi muito bom aproveitar aquele ameno final de tarde para, ao passar na Ponte da Arrábida, sem trânsito, poder contemplar a foz, naquele que era já o início do pôr-do-sol.
Na vinda, aproveitei para passar na Blockbuster a devolver os filmes e escolher mais um. Ainda era cedo, ainda havia tempo para o ver.
Assim terminou o meu fim-de-semana...

domingo, 15 de abril de 2007

Porque é assim que me sinto hoje

Suede - Lazy

Os filmes que vi este fim-de-semana: My Life Without Me

Arrasador. Vi-o esta manhã e tenho a certeza que o meu domingo já não será igual, para pior. É dramático, mas um grande filme. É cheio de clichés, mas a forma como esses clichés são trabalhados não diminuem a qualidade deste filme, pelo contrário. Nota-se ainda o grande cuidado que a realizadora teve com o pormenor. Curiosamente o Produtor Executivo deste filme é Pedro Almodovar.
Sobre a história, deixo apenas o trailler. Convido-vos a verem este filme e a passarem por cá para deixarem a vossa opinião.

Os filmes que vi este fim-de-semana: The Lake House Trailer

Bem, é uma história de amor. É um filme romantico, algo meloso. Quem nunca o viu pode e deve parar de ler o post aqui.
É um argumento diferente para uma história de amor comum.
Penso que teria mais piada se eles não ficassem juntos no fim. Se ele, de facto morresse. Aí, mostraria que se o amor da vida existe, até poderemos saber que ele existe, mas mesmo que esperemos a vida toda, nunca ficaremos com ele. Acho que assim seria mais realista. (Tha's the way life is for many of us)

sábado, 14 de abril de 2007

Sábado, Catorze

Porque amanhã é Domingo, quinze.
E o que quero eu dizer com isto? Quero dizer que entre hoje e amanhã tenho que preencher a minha declaração do IRS. Claro que deixei para a última! Alguém tem que ser o último, não é verdade?

Sexta-feira Treze

Quem me tiver visto chegar a casa hoje, pensou que, para mim, era realmente sexta-feira treze. Talvez pior, até. Parecia que me estava a preparar para o Apocalipse. E porquê?
Porque no fim do dia de trabalho - que foi longo - decidi ir ás compras e depois, ainda, ir ao Blockbuster. Por isso, quando cheguei a casa, vinha munido de duas revistas - a Sábado e a Visão, cheio de sacos de compras e dois filmes. Fui ainda à garagem e trouxe de lá uma dúzia de garrafas de Vitalis Maçã e dois four-pack de Pedras Limão.
Razões para tudo isto? O fim-de-semana passado foi a loucura total no que às questões etílicas concerne. A semana foi muito cansativa e a viagem ontem deixou-me fisicamente exausto, por isso decidi que este fim-de-semana será para descansar. Por isso, fui hoje às compras e assim não preciso mesmo de sair de casa, a menos que me dê essa vontade. Provavelmente não, mas nunca se sabe se não aparecerá um convite para um programa que valha a pena.
Para já, o plano está feito: dois filmes (depois de os ver digo quais foram e se são bons), duas revistas e mantimentos, sólidos e líquidos. Se tivermos Sol, o dia será passado na varanda, caso contrário, será no sofá!
É que preciso mesmo mesmo de descansar, pá!

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Triste? Não

Para mim, valeu a pena.
Não pelo jogo, que foi fraquíssimo, não pela eliminação, porque o Benfica não mereceu passar.
Valeu a pena, porque ir ver o Benfica permitiu-me conhecer a empresa do N., conhecer a casa do N. e conhecer a futura casa do G. (que está em obras, mas pelo que parece vai ficar fantástica).
Não fomos ao Ikea (assim não tivemos que passar por um casal Gay!) porque cheguei à Marinha Grande com mais de uma hora de atraso. Mas esse atraso permitiu que conhecesse melhor o que é, hoje, a vida do N.. Permitiu ainda que fossemos, sem pressas, ver as obras na casa do G., e permitiu-me perceber que o N. está bem, que está contente com a vida que leva, apesar de passar a semana longe de tudo e de todos.
Quanto ao G., não restam dúvidas, está feliz!
O que é a eliminação do Benfica comparado com a alegria de ver os amigos bem?
Triste? Porquê triste?
Já agora, a viagem correu bem, vim na companhia dos Arcade Fire (Funeral).
E sim! É verdade! Sou doido, porque deveria estar a dormir e ainda vim escrever este post!

quinta-feira, 12 de abril de 2007

FORÇA BENFICA!!!


Logo lá estarei.
É pena que o meu cunhado não tenha podido ir connosco.
Almoço na Marinha Grande com o N. e seguimos para Lisboa.
Três coisas boas:
- Ir ver o Benfica ao estádio da Luz
- Ir a Lisboa respirar civilização
- O Benfica ganhar e passar a eliminatória
Espero que a viagem corra bem, principalmente porque no regresso, além de fazer a viagem sozinho, estarei seguramente cansado. As horas que tenho dormido também não ajudam!
Acrescento mais uma coisa boa:
- Se der tempo, ir ver a casa do G..
Não me sai da cabeça a ideia vã de ir ao Ikea com o N.. É mesmo uma cena deploravelmente gay!
BENFIIIIIIIIIICA!

quarta-feira, 11 de abril de 2007

O vizinho da minha irmã (Por falar em asiáticos)

Recordo-me de todas as vezes que me cruzei, ora no elevador, ora no jardim do prédio, com o vizinho da minha irmã.
Nos seus quarenta anos, este senhor, que creio ser de nacionalidade chinesa, passava por mim, sempre cabisbaixo, olhos no chão, como que a lamentar-se do dia em que conheceu a mulher.
A mulher, essa, tinha todo o ar de quem, enquanto matriarca, impunha a seu belprazer as suas ideias perante a sua família. Possuiam um restaurante chinês, na Avenida de França, próximo à Rotunda da Boavista. Fui lá várias vezes jantar. A mulher era a anfitriã. O marido ficava pela cozinha.
Ainda hoje me recordo desse homem, porque nunca lhe vi um sorriso, porque sempre achei que a probabilidade de ele encontrar dinheiro no chão ou evitar "presentes" de cão, era substancialmente maior que a minha. Porque sempre imaginei que, se na cozinha daquele restaurante, ele tivesse a oportunidade de pegar num cutelo, a probabilidade de a mulher passar a ser o 116 (chop soey de galinha), era enorme.

Por falar em El Corte Inglês

Por diversas vezes, ao visitar os pisos de roupa do El Corte Inglês, cruzei-me com Asiáticos(as). Em todas essas vezes, reparei que as áreas preferidas deles são as das marcas mais conceituadas. Não sendo (acho eu) nem xenófobo, nem apoiante do PNR (não uso pêra), veio-me à memória a palavra contrafacção.
Ora, não sabendo bem explicar porquê, imagino essas pessoas a serem pagas pela máfia asiática, que lhes incumbe a tarefa de comprarem uma peça de roupa da moda, dessas tais marcas conceituadas, não para usarem, mas para enviarem para os seus países de origem, a fim de, através da mão-de-obra barata, produzirem em série uma quantidade de peças sem qualidade, que depois será vendida na feira de Custóias, Senhora da Hora, Espinho, e, até, Carcavelos.
É evidente que é só uma ideia parva. Toda a gente sabe que as peças contrafeitas vendidas nos locais referidos são confeccionadas ali para os lados do vale do Ave, que é como quem diz, Guimarães e Santo Tirso.

SMS

Recebo um sms do G.:
Já comprei o meu bilhete para 5a feira, duas filas à vossa frente! E fico livre a partir das 4 da tarde. Se vierem com tempo e vontade, damos uma saltada a minha casa. Abraço
Respondo pelo mesmo meio:
Ou rait (é em ingles)!Por essa hora deveremos estar no ikea.Podemos encontrarmo-nos lá!Um Abraco
Nova sms do G.:
Voces vao os 2 ao Ikea? Como um jovem e moderno casal gay?
Ao que eu respondo:
Claro! Ainda pra mais o N. vai comprar 1 estrado e eu 1 edredon! Absolutamente gay!
Nota: Quem, como eu, vai amanhã a Lisboa, para ver o grande SLBenfica não é gay! Já se fosse o Sporting...

terça-feira, 10 de abril de 2007

The Cure - To Wish Impossible Things live

remember how it used to be
when the sun would fill up the sky
remember how we used to feel
those days would never end
those days would never end

remember how it used to be
when the stars would fill the sky
remember how we used to dream
those nights would never end
those nights would never end

it was the sweetness of your skin
it was the hope of all we might have been
that fills me with the hope to wish
impossible things

but now the sun shines cold
and all the sky is grey
the stars are dimmed by clouds and tears
and all i wish
is gone away
all i wish
is gone away

all i wish
is gone away

O Supermercado do El Corte Inglês

Se um supermercado é, por definição, o local onde as pessoas compram géneros alimentícios e artigos de higiene, limpeza e beleza, frios, carnes, pães, produtos hortofrutícolas, congelados, o El Corte Inglês acresce a esta definição aquilo que desconhecemos em Portugal, que é a qualidade de serviço, a variedade de oferta, principalmente de produtos específicos que nenhuma cadeia/insígnia comercializa. Por isso, cada vez gosto mais de lá ir comprar.
Os preços praticados por esta insígnia são, por norma, superiores aos das outras cadeias. Vale a pena. Vale a pena porque tudo está bem disposto no linear, porque os funcionários são atenciosos, porque quando procuramos algum produto, eles são solícitos na informação. Em qualquer secção, os produtos estão impecavelmente apresentados.
Passo na secção de vinhos, procuro uma informação. O funcionário sabe do que fala, sabe o que recomendar. Passo no talho, qual a melhor carne? Pois ele informa, com precisão, eu confio.
Na caixa, a espera é curta, a simpatia é grande e os produtos são separados nos sacos, tal como devem estar.
A qualidade de serviço? Também se paga, ou não é assim que tudo deveria ser?

A música que me acompanha II

O que eu trouxe do carro:

Chambao - Pokito a poko
Clap Your Hands Say Yeah - Clap Your Hands Say Yeah
Placebo - Covers
Pearl Jam - Live On Two Legs
Muse - Black Holes & Revelations
Muse - Absolution
The Sound - Thunder Up
Adriana Calcanhoto - Público
Tv on the radio - Return to Cookie Mountain
Hot Chip - The Warning
Interpol - Turn On The Bright Lights
Kings Of Convenience - Riot On An Empty Street

A música que me acompanha

Desde que troquei de carro que deixei de utilizar o porta-cd que a S. me ofereceu. Entendi, nessa altura, que me deveria disciplinar e ter apenas cinco ou seis cd's no carro. Assim, não se repetiria o monte de caixas vazias, os cd's trocados, os cd's emprestados sem caixa, a desorganização na gaveta e, melhor de tudo, apenas levaria para o carro o que realmente queria ouvir.
A verdade é que não só não resultou, como agora em cada caixa tenho dois ou até três cd's. Decidi por isso tirá-los todos do carro e trazê-los de volta para casa, para mais uma vez, reorganizar tudo.

Estava numa de ir dormir

Mas com o tal "EFEITO BORBOLETA" já não sei...

Who's the fuck is Derlei?

É impressão minha ou o treinador está a ver se a equipa colapsa?
Não é admissível um candidato ao título só ter 13 jogadores. Sim, porque alguns dos jogadores do plantel já vimos que o treinador não conta com eles. Outros, bem, outros são verdadeiras anedotas.
E ao jeito do Um contra Todos:
Quinta-Feira vou lá estar porque:
a) Acredito
b) Sou estúpido
c) Já tinha comprado o bilhete?

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Sábado, 2:00h, um bar, uma garrafa de vinho branco, uma conversa com amigos...

... e esta música, que eu considerei ser uma das melhores que conheço.
Radiohead - No Surprises

A heart that's full up like a landfill
A job that slowly kills you
Bruises that won't heal

You look so tired and unhappy
Bring down the government
They don't, they don't speak for us
I'll take a quiet life
A handshake of carbon monoxide

No alarms and no surprises
No alarms and no surprises
No alarms and no surprises
Silent, silent

This is my final fit, my final bellyache with

No alarms and no surprises
No alarms and no surprises
No alarms and no surprises please

Such a pretty house, such a pretty garden

No alarms and no surprises (let me out of here)
No alarms and no surprises (let me out of here)
No alarms and no surprises please (let me out of here)

Máquina do Tempo

Enquanto conduzo, vem-me à cabeça uma ideia - o que poderia ter sido se tivesse tomado outras opções? - o exercío começa. Penso no passado. Se tivesse tomado outras opções, se me tivesse dedicado mais, se me tivesse esforçado mais, se tivesse treinado mais, onde estaria e o que estaria a fazer hoje? Seria uma pessoa melhor? Teria mais sucesso? E então penso em todas as opções que tomei.
Se entrasse na "máquina do tempo" e recuasse dez anos, sei que mudaria, sei o que mudaria. Se apenas recuasse cinco anos, sei que sim, também faria diferente, muito diferente. Se recuasse apenas um ano, ainda assim, mudaria.
Penso no presente. O que tenho e o que construí. Como consegui, o que me custou e custa, todos os dias. O que não consegui, o que não tenho e porque não tenho. O que perdi.
Nestes dez anos de memórias, em que ainda entram os tempos de estudante e o início de carreira, construí o meu caminho, aquele que me levará ao meu destino. E percebo. Percebo que não foi sozinho que construí este caminho e, por momentos, penso nos amigos.
Todos os que fazem parte do meu mais recente passado, destes dez anos guardados na memória recente, todos os que acredito que cá estarão quando o tempo passar, e que depressa ele passa! Todos os que fazem parte do que eu sou, do que eu fui e do que serei. E por todos eles decido que se viajasse na máquina do tempo, seria uma viagem de apenas seis meses. Então sim, mudaria alguma coisa...

Páscoa

A Páscoa é para mim, desde há muitos anos, uma época de catástrofe hepática. Este ano não fugiu à regra.
As noites passadas com os amigos são verdadeiras odes ao éter. Com esse propósito? Não. Mas, na verdade, é assim. É sempre assim.
Por isso, neste momento, todas as minhas energias estão concentradas no fígado.
As minhas melhoras!

terça-feira, 3 de abril de 2007

Cd's que tocaram no meu carro - Ontem

Clap Your Hands Say Yeah - Clap Your Hands Say yeah (Aqui com a música "Over and Over Again (Lost and Found)")

CD's que tocaram no meu carro - Hoje

Hot Chip — The Warning (aqui com a música"And I was a boy from School")

Voar baixinho

Nas minhas viagens cibernauticas por outras vidas, descubro coisas que são, para mim, fenómenos sociais admiráveis. Ou então deploráveis. Mas como o comportamento humano me fascina, fico-me pelo admirável.
Descubro, por exemplo que os blogs femininos tem muita afluencia de públicos masculinos. No caso dos blogs cujas autoras escrevem redundantemente sobre sexo, então quase só afluem homens. Não sendo uma análise científica, nem utilizando métodos de análise científica, chego a esta conclusão quando leio os comentários colocados e assinados, numa esmagadora maioria por homens. Blogs com temas abrangentes recheados de qualidade como este ou este não têm posts com um terço dos comentários desses outros blogs.
O mais curioso é que todos são verdadeiros entendidos, transformando tudo o que comentam em verdades absolutas, pelo menos é o que concluo sobre o que leio nesses comentários.
A legítima democratização dos blogs, permite que me delicie com estes fenómenos. Mas continuo a acreditar que tais fenómenos são reflexo da solidão vivida pelas pessoas na sociedade actual.
Acresce ainda que a maioria dos comentários são colocados em horários supostamente laborais, o que me faz pensar na produtividade das empresas - ou na falta de produtividade - de tal forma que acredito cada vez mais que este país está fodido, virtualmente fodido!
Voltando ao tema central, e para concluir, entendo que cada um de nós é, à sua maneira, um entendido em todos os assuntos mais ou menos triviais, o futebol e o sexo têm claro ascendente sobre qualquer outro tema. E se ser "treinador de bancada" está ao alcance de muitos, ser "entendido nos assuntos de sexo" está ao alcance de todos, no entanto, na forma como muitas pessoas exprimem a sua opinião, parece-me que andam a voar baixinho, por entre os pinheiros. Já alguma vez viram um avião a voar baixinho por entre os pinheiros? Eu não!

segunda-feira, 2 de abril de 2007

O Futuro Aeroporto

Estive a ver o "Radar de Negócios" na RTPN. Tema de hoje, o aeroporto da Ota.
Por falta de conhecimentos técnicos e por falta de esclarecimentos, não tinha qualquer opinião formada sobre o assunto. Agora já tenho.
Prefiro começar com algumas interrogações:
Com início das obras previsto para 2009, a execução durará até 2015? (Com os habituais atrasos e derrapagens, quando estiver reformado, vou à inauguração)
Construir um aeroporto numa zona de aluviões?
Construir uma albufeira para segurar as águas?
Construir uma nova auto-estrada para Lisboa?
Construir um novo IC para o Carregado?
Construir uma linha de "Shuttle"?
Movimentar 50 milhões de metros cúbicos de terra? (Curiosidade: este trabalho demorará, em condições climatéricas perfeitas, dois anos e meio; Curiosidade 2: é o mesmo que encher o Terreiro do Paço e a Baixa e depois as avenidas desde o Rossio até ao Campo Grande, com 1 monte de terra até ao nível do tabuleiro da Ponte 25 Abril - 80m de altura)
235.617 Estacas de brita? (Com 0,90m de diâmetro e dispostas em quadrículas de 2,00m de lado?) (Curiosidade: tempo de execução - 16 meses).
Há por aqui alguém que seja capaz de responder ás seguintes perguntas:
AINDA TEMOS PAÍS? E É GOVERNADO? (quem responder "não" à primeira, escusa responder à segunda)
Cresce em mim uma enorme vontade de emigrar para o Kosovo, Líbano, Irão, Iraque, ou até Israel (mais propriamente para a Faixa de Gaza). Ao menos lá sei o que vou encontrar.

Pela segunda vez hoje...

Não é que agora sempre que selecciono todo o texto com shift+cursor todo o texto desaparece?
'tou-me a passar!!

Blasted Mechanism

A propósito deste exacto momento nos Globos de Ouro, considero os Blasted Mechanism uma outra dimensão no panorama musical português, pela sua criatividade quanto ao estilo de música, a criação de uma linguagem própria, as indumentárias e, nos concertos, a concepção gráfica e visual do palco.
Criaram o seu próprio espaço e com resultados. Têm bastante público a aderir ao seu estilo.
É, por tudo isto, uma das bandas portuguesas que mais gosto.

Conversa entre um homem e uma mulher sobre a mulher referida no post Conversa entre homens sobre uma mulher

C: Acho muita piada à R.
S: A R? Ah sim! É! Ela é simpática!
C: E profissionalmente muito prestável.
S: Ela dá-se bem com o M.
C: Ele que se dane.
S: Mas ela é feia
C: Tás doida? Feia? Não é muito bonita, mas é muito interessante. Até a acho gira!
S: OK! Só tu. Dizes que a S é feia e achas a R gira.
C: Bem, não é gira gira, é o conjunto! Tem um corpinho do tipo que eu gosto, como sabes, é simpática e tem um sorriso giro, é meiga a falar...
S: Segundo sei, já não namora.
C: Isso seria bom, não fosse o facto de eu mal a conhecer! Dás-te bem com ela?
S: Dou. Quer dizer, mais ou menos, sim.
C: Por acaso não a queres convidar a ir a tua casa jantar? Eu cozinho para vocês!
S: Não. Não quero.
C: OK. Não se fala mais nisso. Vou continuar a mandar postais. Saiste-me cá uma amiga!
Nota: esta conversa é anterior à conversa entre homens, mas achei que fazia sentido colocar, sobre o mesmo assunto, a versão h-h e a versão h-m.

domingo, 1 de abril de 2007

Empate


Foi este o resultado de mais um SLB-FCP.

Apesar de não ter ficado contente com o resultado, fiquei muito contente, por ver, mais uma vez o grande maestro de volta. Se se pudesse resumir o SLB numa camisola, essa camisola seria obviamente vermelha, mas teria sempre o número 10 nas costas e teria lá escrito Rui Costa.

O perfume que espalha pelo relvado...

Grande Rui Costa!